segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Not Angels But Angels (1994)
Entrevistas com um cafetão e com jovens dos 14 aos 19 anos que se prostituem em Praga, na estação central de trens e em clubes. A maioria de seus clientes são turistas estrangeiros, muitos alemães. Os jovens falam sobre por que fazem isso, como foi sua primeira vez, os preços, os perigos, o que eles sabem sobre a AIDS, os seus medos (doença e solidão) e como eles imaginam o seu futuro.
(Not Angels But Angels - 1994)
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Lola and Billy the Kid (1999)
Murat (Baki Davrak) é um jovem turco de dezessete anos que vive em Berlim e que, lentamente, começa a descobrir sua homossexualidade quando encontra com Lola (Gandi Mukli) e Bilidikid (Erdal Yildiz), um casal que faz com que Murat veja o mundo de uma nova forma. No entanto, os segredos que a família de Murat podem complicar a vida do jovem.
(Lola + Billidikid - 1999)
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sábado, 11 de setembro de 2010
O Garoto de Liverpool (2009)
Não é por acaso que “O Garoto de Liverpool”, drama baseado na juventude de John Lennon, termina ao som de Mother, música escrita e gravada pelo músico, morto em 1980, que diz “Mãe, você me teve, mas eu nunca tive você. Eu a quis, mas você não me quis”. Segundo o filme, dirigido por Sam Taylor-Wood, a relação do jovem com sua mãe, com quem foi manter contato apenas na adolescência, beirava o incesto.
Não que eles fossem muito próximos. John (Aaron Johnson) só a reencontra quando seu tio George (David Threlfall) morre repentinamente. Sua tia Mimi (Kristin Scott Thomas) o cria com mão de ferro – oposto ao ambiente de liberdade. A tia encarna o protótipo britânico da repressão, enquanto a mãe, Julia (Anne-Marie Duff), gosta de festas, música e dança. É ela, inclusive, quem o apresenta ao rock, a Elvis, e acaba mudando a vida do rapaz.
Julia teve uma crise nervosa quando John era pequeno e ficou sob os cuidados da irmã, Mimi. Ela não apenas se afastou do filho, mas também de toda a família. Anos mais tarde, reencontrar-se com a mãe e trazê-la novamente para dentro de sua vida representa para John um ato de rebeldia, que desaguará na busca por uma carreira como músico.
Roteirizado por Matt Greenhalgh (Control) a partir de um livro de memórias de Julia Baird – irmã de Lennon por parte de mãe – “O Garoto de Liverpool” faz poucas referências aos Beatles, deixando claro que esse é um filme sobre John. Depois de certa resistência ao primeiro contato, ele se torna amigo de Paul McCartney (Thomas Brodie-Sangster), um rapaz com cara de engomadinho, mas que leva jeito para a música.
Os anos de formação de John e sua iniciação como músico servem como espinha dorsal à narrativa do filme. Mas a rivalidade entre Mimi e Julia – o que cada uma representa, age e o que espera do rapaz – ganha a frente da história várias vezes. O que é um pouco frustrante, no entanto, é que o longa mostra isso apenas pelo ponto de vista do rapaz, reduzindo a potencialidade das outras duas personagens.
Esse é o primeiro longa da diretora que, apesar de alguns deslizes, mostra segurança na condução da história, desenvolvimento dos personagens e trabalho com elenco, sem cair em maneirismos, especialmente visuais. Interpretando Lennon, Johnson tem a liberdade da criação sem pensar em copiar – até porque essa fase da vida do músico é nebulosa e pouco conhecida. No entanto, são as duas atrizes, Kristin e Anne-Marie, que se sobressaem, até porque, durante boa parte do filme, suas personagens são mais interessantes e delineadas.
Num momento de sua carreira, Lennon escreveu uma canção chamada Julia, para sua mãe. A canção, com sua letra poética e meio delirante, mais parece uma declaração de amor de um namorado do que a de um filho. Pelo que “O Garoto de Liverpool” mostra, essa interpretação é bastante pertinente.
(Nowhere Boy - 2009)
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Mary and Max - Uma Amizade Diferente (2009)
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette), uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman), um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e dois continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.
(Mary and Max - 2009)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Barrados no Baile - Primeira Temporada (1990)
Rede Globo apresentou... “Barrados no Baile”!
É, realmente apresentou em boa parte da década de 1990, período este da minha pré-adolescência. Porém não tive muita curiosidade em assisti-lo, não chamava muito minha atenção. No entanto, decidi descobrir aquilo que revolucionou o modo de fazer seriados americanos voltados para o público juvenil e assim, assisti a essa primeira temporada.
Temos aqui os irmãos gêmeos Brandon e Brenda, que viviam em Minessota e agora foram morar na famosa Beverly Hills, cercados de riqueza, pessoas famosas e luxo ao extremo.
A série vem mostrar a adaptação destes jovens a essa nova realidade, o engraçado é a forma sutil na qual tudo isto era mostrado na década de 1990, se compararmos “Barrados no Baile” aos seriados exibidos atualmente, como por exemplo, Gossip Girl, onde o sexo e alguns de seus dilemas são um tanto quanto retratados de maneira banal.
Depois de ver essa temporada, me interessou assistir 90210, atual versão deste seriado, quero ver as mudanças ocorridas ao longo destes quase 20 anos.
(Beverly Hills, 90210 - The Complete First Season - 1990)
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