Quando li uma crítica sobre “Kramer vs. Kramer” pela primeira vez, soube que o filme era sobre a disputa de um casal pela guarda de seu filho. A primeira impressão que tive foi que este filme se passaria totalmente em um tribunal, no estilo do filme “O Homem que Fazia Chover”, mas quando o assisti, vi que não era bem isso.
O filme é bem mais do que eu imaginava, é tão tocante, tão envolvente, tão emocionante, que tenho que confessar que cheguei a derramar algumas lágrimas ao ver o Dustin Hoffman fazendo rabanadas para seu filho no fim do filme.
A história começa com a personagem de Meryl Streep se despedindo de seu filho e logo mais discutindo com seu marido (Dustin Hoffman) e o abandonando. Assim, este pai e marido se vê totalmente desamparado ao ser abandonado por sua esposa, tendo que cuidar sozinho de seu filho de 6 anos de idade. As cenas de conflito entre pai e filho são maravilhosas, bem reais, e o pequeno Justin Henry (com apenas 8 anos de idade) dá um show de interpretação, e recebeu até uma indicação ao Oscar.
A história não é sobre uma disputa judicial. A história é sobre uma relação de abandono. A história é sobre um pai que ama seu filho acima de qualquer coisa e deseja o melhor para ele. A história é sobre uma mulher que deseja algo mais do que ser dona de casa e mãe. A história é sobre um garoto que sente falta de sua mãe, mas que descobriu em seu pai o seu porto seguro. É uma bela história. Isso eu posso garantir.
Vencedor de 5 Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep), Direção (Robert Benton) e Roteiro Adaptado. Indicado em mais 4 categorias: Ator Coadjuvante (Justin Henry), Atriz Coadjuvante (Jane Alexander), Fotografia e Edição.
(Kramer vs. Kramer - 1979)
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