sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Escolha Perfeita (2012)


Becca (Anna Kendrick), protagonista de "A Escolha Perfeita", confessa: "Não tenho muita paciência para ver filmes até o final. Eles me entendiam". Se ela seguiu esta regra na vida real, teve sorte e não viu o seu entediante longa inteiro. O tema é competição de grupos universitários que cantam à capela – aparentemente um hit nos EUA, já que existe até uma Competição Internacional de Canto à Capela (embora o "internacional" seja um exagero, já que, afinal, só participam faculdades americanas).

Becca acaba de se matricular na Barden, que possui dois grupos de cantores: os Estrondosos e as Belas. Os primeiros são os melhores dos Estados Unidos, fazendo shows e ganhando competições. Já o grupo de garotas é o pior – na última competição nacional, a líder do grupo vomitou no palco. Becca, supostamente, seria a salvação delas, porque tem talento vocal, embora cantar não seja o seu objetivo. Ela quer ser DJ.

Barden é uma daquelas faculdades de cinema que parecem existir apenas no universo encantado da Disney. O filme pouco diz sobre os jovens, que são estereótipos ambulantes e pouco humanos. Eles só querem cantar e desfilar o rótulo que o filme lhes dá. O destaque é Amy Gorda (Rebel Wilson), que é o tipo de personagem que sempre frequenta essas histórias: gordinha despojada e desbocada, que será engraçada nos 10 primeiros minutos e depois fica tão chata quanto os demais.

Cantos à capela parecem até interessantes, mas o filme, dirigido por Jason Moore – que tem no currículo a série Dawsons Creek - apenas se dá ao trabalho de destruir qualquer graça que possa existir. Transforma tudo numa pataquada que faz Glee parecer Shakespeare – ou quase.

(Pitch Perfect - 2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário