domingo, 13 de outubro de 2019
Border (2018)
identidade1
substantivo feminino
1. qualidade do que é idêntico.
2. conjunto de características que distinguem uma pessoa ou uma coisa e por meio das quais é possível individualizá-la.
3. ÁLGEBRA igualdade entre as expressões, que se verifica para todos os possíveis valores atribuídos às variáveis que elas contêm.
4. FILOSOFIA no aristotelismo, unidade de substância, seja no caso da relação necessária entre os dois termos (sujeito e predicado) de uma proposição, seja na situação em que dois seres apresentam mesma essência (p.ex., Pedro e Paulo são animais racionais ), ou ainda quando um mesmo ser é duplicado logicamente (p.ex., uma rosa é uma rosa ).
Na primeira cena de Border, a personagem principal Tina é mostrada em seu trabalho enquanto impede que algumas pessoas entrem com mercadorias proibidas em seu país. A impressão que eu tive era a de que ela observada o que os viajantes carregavam através de uma tela. Na segunda cena que mostra Tina em seu trabalho, eu notei que ela não observa o que os viajantes carregam, na verdade, ela os fareja. Tina é como um cão farejador em um aeroporto.
Até então parece que a vida de Tina segue sua rotina, ela trabalha, vive com o irmão e, as vezes, visita seu pai numa clínica. Mas isto muda quando a personagem fareja Vore na fronteira, um ser que é praticamente igual a ela. É engraçado como a questão da identidade da personagem principal é posto a prova assim que ela o encontra. Vore fará com que Tina questione a sua existência, visto que ela está longe de ser um ser humano, mesmo que esteja adaptada à vida em sociedade.
Um filme interessante.
Nomeado ao Oscar de Maquiagem.
(Gräns - 2019)
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