O que conclui foi que a namorada de Jake (Jesse Plemons) nunca existiu. Ela foi a personificação de todos os amores que Jake não teve, de todas as namoradas que não foram apresentadas aos pais dele, de todos os diálogos (banais que sejam) que ele não teve com a pessoa amada. Jake foi infeliz, não viveu, não desenvolveu seus potenciais, não estudou o que queria, não exibiu os quadros que pintou, não se destacou na vida. Jake fracassou e terminou como zelador em uma escola.
Eu detestei este filme no momento em que o vi. Mas esta obra dirigida por Charlie Kaufman (criador do meu favorito "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças) e baseada no livro de Iain Reid não saiu da minha cabeça. A todo momento alguma cena toma a minha mente, assim do nada, e me faz refletir sobre a minha própria vida.
Este é um filme extremamente filosófico e reflexivo. E consequentemente extremamente triste. Eu simplesmente não quero ser um Jake.
(I'm Thinking of Ending Things - 2020)
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