Invisível (2007)

Se você já viu um filme chamado "Awake - A Vida por um Fio", evite assistir "Invisível", já que o contexto é o mesmo.

Aqui um garoto, após sofrer agressões de um grupo de "amigos", tem seu corpo abandonado em uma vala, porém ele ainda vive.

Seu espírito procura então alguém que possa resgatá-lo para assim salvar sua vida. Dispensável.

(The Invisible - 2007)

Guys and Balls (2004)

Este é um filme alemão que não teve ainda seu título traduzido para o português.

Um jovem é o goleiro do time de futebol de uma pequena cidade no interior da Alemanha, porém um dia, após a derrota de seu time na final de um campeonato, ele é acusado pela derrota que o time sofreu no último jogo.

No meio de uma brincadeira com um dos rapazes do time, os dois repentinamente se beijam e outros rapazes do time vêem a cena. O que leva ao nosso jovem goleiro se revelar homossexual.

Após sofrer certas injurias de todos aqueles que eram seus amigos, ele decide provar que os gays podem vencer um jogo de futebol contra a sua antiga equipe. O único problema é que ele não tem um time de futebol gay para competir contra seus antigos amigos.

Resta agora ele encontrar esses gays que curtem jogar futebol e treiná-los para o dia do jogo. Comédia.

(Männer wie wir - 2004)

Uma Noite de Amor e Música (2008)

Imagine um filme fofo. Imaginou? "Uma Noite de Amor e Música" é exatamente assim. Fofo!

Michael Cera, do filme "Juno", é o Nick de nossa história. Um jovem apaixonado por sua ex-namorada e que grava diversos CD's para ela com todas as músicas que ele gosta e que teve algum sentido durante sua relação, todas as canções tem um estilo alternativo, bem indie.

Sua ex-namorada, como não gosta mais dele, nem se preocupa em ouvir os CD's criados por Nick e os descarta. É então que Norah (amiga da ex-namorada de Nick) recolhe esses CD's e os transformam em sua "infinite playlist" do título original. E sem conhecer Nick, o criador de todas estas playlist, ela já se sente interessada por ele simplesmente pelo seu gosto musical.

Certo dia Nick está tocando em um clube com sua banda - tão alternativa quanto ele - formada apenas por rapazes gays, com exceção de Nick. Sua ex-namorada está presente na apresentação, porém ela o ignora. É então que, de repente, uma garota estranha se aproxima de Nick, pedindo que ele finja ser seu namorado, pois que ela estava em apuros. Eles se beijam e em seguida essa garota, que não é ninguém menos que a Norah do título, descobre que ele é o Nick, o dono do gosto musical perfeito.

A história toda se desenrola em uma única noite. Existe nela outros personagens excêntricos e divertidos, sem contar as situações hilárias que acontecem no filme, como quando o casal e seus amigos procuram por pistas que indiquem onde será o show da sua banda favorita, o "Where's Fluffy".

Nick and Norah é um daqueles filmes que me fez sentir bem. Valeu a pena e eu recomendo.

(Nick & Norah's Infinite Playlist - 2008)

Gigi (1958)

Essa foi a segunda vez que vi esse musical. Aqui a protagonista é uma garota de 15 anos que vive na Paris do início do século XX. Ela é criada em uma família onde predomina a presença feminina, sua avó lhe educa junto com sua tia avó e com pouca participação de sua mãe. Aliás, um ponto interessante do filme é a confirmação da presença da mãe de Gigi na casa somente por se ouvir seus ensaios musicais no quarto ao lado, não há uma atriz que interprete essa personagem.

Sua tia avó a educa para que futuramente Gigi conheça todas as habilidades para seduzir homens ricos que possam garantir seu sustento, uma cena interessante é a qual a tia avó de Gigi a ensina a escolher jóias. Penso que aí há uma crítica à sociedade machista do começo do século passado. Porém, durante sua juventude Gigi e sua avó sempre recebem a visita de um jovem chamado Gaston, que acompanha todo o processo de amadurecimento da protagonista, até que ele se vê apaixonado por ela, pondo fim aos planos de sua tia avó.

"Gigi" foi vencedor dos 9 Oscar aos quais foi indicado: melhor filme, direção de arte, fotografia, figurino, diretor (Vincente Minnelli), edição, música, trilha sonora e roteiro adaptado.

(Gigi - 1958)

Dawson's Creek - 4º Temporada (2001)

(Dawson's Creek - The Complete Fourth Season - 2001)

Moulin Rouge (1952)

Quando eu ví que o Telecine Cult ia exibir esse filme hoje a tarde eu não resisti. Torci para que a TV estivesse totalmente à minha disposição para que eu pudesse vê-lo, e a torcida valeu a pena! Aqui estou postando sobre o que acabei de assistir.

Nesse "Moulin Rouge" de 1952 não encontramos nem Satine, nem Christian. Porém há nele Harold Zidler e Toulouse-Lautrec e é claro a estrela principal do Moulin Rouge, o can-can!

Na verdade esse filme é uma biografia do pintor Toulouse-Lautrec. Toulouse era filho de um conde, era abastado, porém infeliz. Anão e com problemas em suas pernas, se sentia feio e rejeitado, buscava então, consolo nas noites boêmias do Moulin Rouge se embebedando com cognac e vivendo romances com prostitutas. Pintava suas telas retratando os movimentos que observava dentro dos salões. Teve suas obras expostas no Louvre ainda vivo. Na verdade foi um artista notável. Um ponto alto do filme é a atenção que se dá às telas do pintor, em várias cenas há closes de diversas obras, destacando sua beleza e movimento.

O filme recebeu 7 indicações ao Oscar, incluindo: Melhor Filme, Ator (José Ferrer), Atriz Coadjuvante (Colette Marchand), Diretor (John Huston) e Edição. Venceu nas mesmas categorias que o "Moulin Rouge!" de 2001, recebendo as estatuetas de Melhor Figurino e Direção de Arte.

(Moulin Rouge - 1952)

Grande Hotel (1932)

Sempre tive vontade de assistir a todos os filmes vencedores do Oscar de Melhor Filme, aos poucos estou realizando a minha vontade. "Grande Hotel" foi um dos filmes que venceu a estatueda na principal categoria e o curioso é que essa foi a única indicação que o filme recebeu!

Na época o filme ficou famoso por reunir as maiores estrelas do cinema, das quais faziam parte Greta Garbo, John Barrymore, Lionel Barrymore, Wallace Beery e Joan Crawford. De todas essas estrelas eu apenas tinha ouvido falar de Garbo e Crawford, o restante eram todos estranhos a mim até que eu assisti a esse filme. John Barrymore e Lionel Barrymore eram irmãos e John foi o avô da atriz Drew Barrymore.

A história se passa no Grande Hotel situado na Berlin do entre guerras. O lugar onde nada acontecia... isso na visão de um velho médico que se hospedava nesse hotel. Além do médico, estavam hospedados no hotel um velho barão decadente (John Barrymore), uma dançarina russa (Garbo), uma datilógrafa (Crawford), um homem moribundo (Lionel Barrymore) e um ambicioso homem de negócios (Beery). Todos os personagens se entrecruzam, criando situações engraçadas e interessantes. No DVD consta um curta-metragem satirizando a produção, uma produção que jamais deve ser satirizada por ser um filme delicioso de se ver.

Vencedor do Oscar de Melhor Filme.

(Grand Hotel - 1932)

Doutor Jivago (1965)

Em plena Revolução Russa, um médico casado, Jivago, se apaixona por outra mulher, Lara. O filme fez um estrondoso sucesso quando foi lançado, sua trilha sonora estava entre as músicas mais ouvidas e milhares de pessoas se emocionaram com o filme. Mas isso foi há muito tempo atrás, porque atualmente não consegui me comover tanto com esse filme com mais de 3 horas de duração. Porém não tiro os créditos do filme, que conta com uma produção impecável.

É interessante pensar que o filme, lançado em 1965, deve ter sido recebido com muita revolta pelos sovietes, afinal estavamos no auge da Guerra Fria, e o livro no qual se baseia essa história, fora escrito por um russo, mas terminantemente proibido de ser publicado na URSS. Então, chegam os americanos, compram os direitos da obra e produzem esse filme (logicamente filmado LONGE dos solos sovietes), onde é mostrado todo o sofrimento que os soldados brancos, mencheviques e pequenos burgueses sofreram nas mãos do exército vermelho bolchevique. Uma bela propaganda a favor do well-fair state americano.

Indicado aos Oscar de: ator coadjuvante (Tom Courtenay), diretor (David Lean), edição, som e filme. Vencedor nas categorias: direção de arte, fotografia, figurino, trilha sonora e roteiro adaptado.

(Doctor Zhivago - 1964)

Hotel Ruanda (2004)

Hoje acabaram minhas aulas de "Cultura e Linguagem" e com isso veio uma bela provinha contendo 5 questões e que em uma delas tínhamos que associar o filme "Hotel Ruanda" e as consequências dos conflitos étnicos que passaram a ocorrer em alguns países da África e Ásia, após o fim do Imperialismo, tudo isso dentro da visão de um autor chamado Stuart Hall.

Aqui é retratado o conflito étnico entre tutsis e hutus em Ruanda. Conflito esse que a ONU disse conter "atos de genocídio", apenas para justificar sua atitude um tanto quanto neutra a respeito de sua solução, mas que na verdade eu considero como um verdadeiro genocídio, um extermínio cruel dos tutsis por parte dos hutus.

O filme tem uma visão totalmente ocidentalizada do conflito, porém não deixa de nos alertar sobre a urgência que se tem sobre a resolução ou o impedimento de casos tão bárbaros e cruéis como este.

Nomeado aos Oscar de Ator (Don Cheadle), Atriz Coadjuvante (Sophie Okonedo) e Roteiro Original.

(Hotel Rwanda - 2004)

Starcrossed (2005)

Quando eu ví o trailer do filme nacional que a minha amiga companheira de blog que vive mudando de nome postou, fiquei entusiasmado com a inovação e ousadia do cinema brasileiro. Afinal, lançar um filme de temática GLS envolvendo incesto, para mim era algo totalmente novo. Mero engano.

Penso que o filme foi baseado nesse curta metragem de 2005, onde dois irmãos, desde crianças se envolvem emocianalmente até viverem um romance.

Aqui está o trailer do curta para quem quiser conferir.



(Starcrossed - 2005)