Em plena Revolução Russa, um médico casado, Jivago, se apaixona por outra mulher, Lara. O filme fez um estrondoso sucesso quando foi lançado, sua trilha sonora estava entre as músicas mais ouvidas e milhares de pessoas se emocionaram com o filme. Mas isso foi há muito tempo atrás, porque atualmente não consegui me comover tanto com esse filme com mais de 3 horas de duração. Porém não tiro os créditos do filme, que conta com uma produção impecável.
É interessante pensar que o filme, lançado em 1965, deve ter sido recebido com muita revolta pelos sovietes, afinal estavamos no auge da Guerra Fria, e o livro no qual se baseia essa história, fora escrito por um russo, mas terminantemente proibido de ser publicado na URSS. Então, chegam os americanos, compram os direitos da obra e produzem esse filme (logicamente filmado LONGE dos solos sovietes), onde é mostrado todo o sofrimento que os soldados brancos, mencheviques e pequenos burgueses sofreram nas mãos do exército vermelho bolchevique. Uma bela propaganda a favor do well-fair state americano.
Indicado aos Oscar de: ator coadjuvante (Tom Courtenay), diretor (David Lean), edição, som e filme. Vencedor nas categorias: direção de arte, fotografia, figurino, trilha sonora e roteiro adaptado.
(Doctor Zhivago - 1964)
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