terça-feira, 20 de maio de 2014
Marty (1955)
Durante a Era de Ouro da televisão, Paddy Chayefsky escreveu a peça para tevê "Marty". Ela ficou famosa por se concentrar na vida comum de um açougueiro solteiro. Chayefsky então transpôs o roteiro para a tela grande com Ernest Borgnine no papel principal. Desde então, Marty Pilleti se tornou uma cause célèbre para a busca da felicidade fora dos moldes da conformidade e do consenso de meados da década de 50.
Vendido como "a história de amor de um herói desconhecido!", "Marty" emocionou plateias com seu enredo sobre um homem que vive com a mãe, a matriarca italiana clássica. Frequentando bares para solteiros com seu melhor amigo Angie (Joe Mantell), ele conhece Clara (Betsy Blair) e os dois começam um ritual de acasalamento. Angie logo fica com ciúmes, enquanto a Sra. Pilleti (Esther Minciotti) confunde a questão com pesadelos de abandono, mas Marty finalmente vai atrás de Clara, pois gosta dela.
Descrito dessa forma, "Marty" parece uma chatice sem tamanho. Porém, como retrato do seu tempo, especialmente das neuroses do pós-guerra sobre tranquilidade doméstica, o filme tem um enorme valor sociológico. Deixando de lado as políticas culturais contemporâneas, a luta das pessoas solitárias para conquistar aceitação e amor é sem dúvida um tema poderoso. Dando leveza ao filme, esse motivo também faz um elogio ao mesmo tempo da vida cotidiana e da beleza.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme, Ator (Ernest Borgnine), Direção (Delbert Mann) e Roteiro. Nomeado nas categorias: Ator Coadjuvante (Joe Mantell), Atriz Coadjuvante (Betsy Blair), Fotografia e Direção de Arte.
(Marty - 1955)
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