Filme baseado em fatos reais que nos atordoa a cada momento. Não consigo imaginar tudo aquilo de fato acontecendo, pois a história é revoltante.
Angelina Jolie faz o papel de uma mãe que tem seu filho sequestrado. Cinco meses depois a polícia de Los Angeles diz ter encontrado seu filho e o traz de uma outra cidade. A mãe não reconhece a criança e diz que aquele garoto não é seu filho. A polícia questiona a sanidade da mãe, chegando ao ponto de interná-la para tratamento psiquiátrico.
A história me revolta pelo abuso de poder de uma instituição que tem como obrigação dar segurança à sociedade civil, a polícia de Los Angeles utiliza de muita falcatrua para manter seu erro como uma verdade irrefutável. Tudo isso se passa em 1928, ano em que não havia tantos meios midiáticos como hoje, o que facilitava a manipulação da polícia.
Com o desenrolar da história, é apresentado um outro garoto, que será extraditado para o Canadá, por não ter licença para permanecer nos Estados Unidos. Esse garoto acaba relatando algumas atrocidades que um suposto tio o obrigava fazer, dentro dessas atrocidades se encontra o esquartejamento de quase 20 garotos de 9 anos de idade. A personagem de Angelina Jolie vê as esperanças de encontrar seu verdadeiro filho se dissipando.
O filme nos deixa concentrado em sua história durante todo o tempo, a direção de Clint Eastwood é bem segura. O filme foi indicado a três Oscar neste ano, incluindo melhor atriz (Angelina Jolie) , direção de arte e fotografia. Vale a pena conferir.
(Changeling - 2008)
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