sábado, 18 de abril de 2009

Persona (1966)



Quando comprei o livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" procurei no índice de diretores qual diretor tinha mais filmes indicados no livro. O sueco Ingmar Bergmar foi o prestigiado, totalizando 10 filmes, dos quais apenas dois eu já havia assistido, que foram, "Fanny & Alexander", alias belíssimo, e "O Sétimo Selo", curioso.

Resolvi então assistir os outros 8 filmes, comecei por "Persona".

Aqui o diretor nos mostra a história de uma enfermeira que fica encarregada de cuidar de uma atriz que aparentemente não sofre de problema algum. Essa atriz simplesmente deixou de se comunicar com o mundo enquanto encenava "Electra". Internada em uma clínica de psiquiatria essa atriz recebe todo o cuidado, porém uma médica sugere que a enfermeira leve a atriz para passar o verão em uma casa de campo, e lá sozinhas, uma faz companhia a outra.

A enfermeira começa então a contar situações que ocorreram em sua vida, situações às quais ela não havia retratado a ninguém, como um aborto que fizera, e uma orgia em que participara. Passado algum tempo a enfermeira começa a não identificar mais a sua pessoa com a pessoa da atriz, as duas passam então a ser uma única "persona".

O filme é curioso, estranho, envolvente. Me fez lembrar "Cidade dos Sonhos" onde a loira e a morena se confundiam até se tornarem uma mesma pessoa.

As cenas iniciais do filme também são curiosas. Em edições rápidas o diretor nos mostra a imagem de um carneiro sendo sacrificado, de um pênis ereto, de uma pessoa sendo crucificada, um garoto deitado em uma maca dentro de um necrotério e assim por diante. Bem, isso é Bergman.

(Persona - 1966)

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