terça-feira, 9 de abril de 2013

O Retrato de Dorian Gray (2009)


Esta foi a segunda adaptação para o cinema do clássico romance de Oscar Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”, que assisti. Tenho que confessar que há anos tenho uma cópia do livro em casa e até hoje não o li, tenho certeza que irei gostar do livro, pois sinto um fascínio imenso por esta história. Quando tiver um tempinho vou debulhar as páginas desse livro.

Há diversas razões para eu ler “Dorian Gray”. É certo que a obsessão pela juventude e beleza está mais que presente em nossos dias, o que torna este romance, escrito em 1890, atualíssimo. Não vejo pessoas por ai entregando sua alma ao diabo para conservarem-se belas, mas quase isso. Submetem-se a todo tipo de cirurgia, sofrem em academias, consomem medicamentos incontrolavelmente, tudo isto para que sua beleza se eternize.

Enquanto Dorian Gray conserva-se jovem e belo, algo apodrece. Um quadro com sua imagem, feito por um pintor amigo de Dorian, está escondido no sótão de sua mansão, e é nele que acumula-se todas as cicatrizes que sua pele não mostra. É nele também que acumula-se toda a maldade que Dorian fez a muitas pessoas que estão ao seu redor. Acho que muitas vezes esquecemos que a beleza é tão subjetiva, que acreditamos que apenas o que é físico reflete esta imagem. Não deixo de crer que um pouco de altruísmo é belo e isto transforma muitas feras em belas pessoas.

(Dorian Gray - 2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário