segunda-feira, 21 de março de 2016
A Bruxa (2015)
De vez em quando eu me deixo seduzir por alguma crítica boa, e vou conferir seja lá qual for o fenômeno que esteja fazendo as plateias urrarem. O deste momento é "A Bruxa", que tem produção e elenco bem acima do que seus similares. A história até que é engenhosa: a família de um pregador fanático é expulsa de uma comunidade da Nova Inglaterra no século 17.
Eles têm tanto medo do demônio que obviamente o enxergam em todos os lugares e, quando vão morar isolados, começam a acontecer coisas estranhas. A ponto de todos se voltarem contra a filha mais velha, que está entrando na puberdade - uma metáfora meio óbvia para o poder da sexualidade feminina, aliás o tema subjacente de qualquer história de bruxaria.
Até aí, Ok. Mas, para dar saltos na cadeira a cada novo susto, o espectador precisa ser tão crente quanto os personagens na tela. Precisa acreditar que o mal existe à solta por aí, e que as bruxas são uma ameaça concreta. Como eu não creio em nada disto, não consegui embarcar na proposta do filme. Para mim já basta saber que existem fanáticos religiosos de verdade para que eu sinta calafrios.
(The VVitch: A New-England Folktale - 2015)
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