quarta-feira, 4 de março de 2020

Black Mirror: Bandersnatch (2018)


Algo engraçado em "Bandersnatch" é que, por ser um fruto de Black Mirror o filme aloca no passado a condução de seu enredo tecnológico. Um garoto chamado Stefan Butler (Fionn Whitehead) deseja desenvolver um jogo de videogame interativo baseado em um livro chamado Bandersnatch. Assim quem o joga decidirá os caminhos percorridos pelo personagem do jogo e é assim também, utilizando desta metalinguagem, que quem assiste ao filme também tem a ilusão de decidir quais os caminhos o personagem percorrerá.

Tenho que confessar que não assisti o filme de forma interativa, simplesmente deixei ele rodando e fui vendo no que dava. Isto porque cada vez que escolhia entre o sim e não disponíveis na Netflix o filme ficava mudo, o que foi me deixando impaciente. Algumas críticas disseram que o que vale no filme é mesmo a experiência da interação e não o seu conteúdo ou o roteiro em si. Será que como não interagi com o filme nada tenha valido a pena para mim?



(Black Mirror: Bandersnatch - 2018)

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