domingo, 8 de março de 2020

O Doce Amanhã (1997)


Após uma catástrofe com um ônibus escolar, o advogado Mitchell (Ian Holm) procura os pais das vítimas, a maioria delas crianças, para entrar com uma ação contra os responsáveis pelo acidente, mesmo não havendo responsáveis. A atitude do advogado faz com que os ânimos dos habitantes da pequena cidade onde vivem e onde todos se conhecem fiquem ainda pior com a intromissão deste homem desconhecido.

Enquanto Mitchell procura se infiltrar na intimidade de cada casal que perdeu seu filho, a edição do filme faz com que nos infiltremos na relação dele com sua filha viciada em drogas, relação esta que dilacera cada vez mais o advogado.

Este filme já esteve no top 250 do site imbd e foi assim que ele me chamou a atenção pela primeira vez , já que é um título praticamente desconhecido aqui no Brasil. O filme é uma personificação da tristeza e da melancolia representada pela perda de um filho. Seja a perda dos pais em relação ao acidente, seja a perda de Mitchell em relação à filha usuária de drogas.



Nomeado ao Oscar de Direção (Atom Egoyan) e Roteiro Adaptado.

(The Sweet Hereafter - 1997)

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