quarta-feira, 18 de março de 2020

E Então Nós Dançamos (2019)


Numa mistura de cinema e dança o diretor sueco Levan Akin captou com delicadeza a sutil relação homoafetiva de dois bailarinos membros do Balé Nacional da Geórgia (ex-república soviética), lugar onde o preconceito contra homossexuais se mostra forte, inclusive entre os próprios bailarinos.

Merab (Levan Gelbakhiani) é dançarino deste a infância e deseja conquistar uma vaga no grupo principal do balé, contudo, sua postura um tanto quanto delicada é uma ameaça ao seu objetivo. Irakli (Bachi Valishvili) é novo no balé e, por também concorrer à vaga no grupo principal, torna-se rival de Merab. O que nasce desta rivalidade é a atração sexual que um sente pelo outro e que vai aumentando quando a disputa pela vaga se acirra.

A cena em que Merab é confortado pelo irmão, após este descobrir sua homossexualidade é uma das mais lindas que já vi no cinema e o filme apenas peca pela sua duração, que o faz se arrastar um pouco em sua segunda metade.








(And Then We Danced - 2019)

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