segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Gravidade (2013)
Seria o título “Gravidade” devido ao grave perigo de morte que a personagem Ryan Stone (Sandra Bullock) passa em sua viagem ao espaço, ou seria devido à falta de gravidade existente no espaço? Pode ser as duas coisas.
O que importa é que este novo filme de Alfonso Cuarón é excelente e me deixou sem fôlego ontem no cinema, onde tive a oportunidade de assisti-lo em 3D. Grandes efeitos especiais, história simples e tocante e imagens esplêndidas do Planeta Terra. Tudo perfeito. Lógico que há questionamentos em relação ao roteiro, mas como já ouvi dizer: “Pura licença poética”.
Solidão, medo, vontade de viver, reflexão... todos os sentimentos e angústias transmitidos pela personagem de Bullock justifica algumas falhas do roteiro que Cuarón escreveu com seu filho Jonás Cuarón. Acredito que “Gravidade” seja a grande aposta do Oscar 2014, principalmente nas categorias Melhor Filme, Direção, Atriz, Roteiro, Efeitos Especiais, Edição, Edição de Som e Efeitos Sonoros. Mesmo que não ganhe, acredito que seja nomeado.
Vencedor de 7 Oscar: Direção (Alfonso Cuarón), Efeitos Visuais, Fotografia, Edição, Trilha Sonora, Edição de Som e Mixagem de Som. Nomeado nas categorias de Melhor Filme, Atriz (Sandra Bullock) e Direção de Arte.
(Gravity - 2013)
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Cosmópolis (2012)
Escalar Robert Pattinson como protagonista de Cosmópolis – mais conhecido como o vampiro Edward, da série Crepúsculo – faz muito sentido a partir do momento que se conhece o personagem, Eric Packer, um vampiro de almas, cuja essência foi tomada pelo dinheiro há muito tempo.
No primeiro roteiro de que David Cronenberg escreve desde eXistenZ (1999), o cineasta canadense adapta o romance homônimo do norte-americano Don DeLillo, que em si é uma espécie de Ulysses do capitalismo tardio da pós-modernidade, em que tudo é transformado em mercadoria – especialmente as relações humanas – até que deixem de ter qualquer tipo de valor, especialmente financeiro.
Boa parte do dia de Eric acontece dentro de sua limusine, de onde comanda negociações, entre outras coisas. A linha que conduz a narrativa é o desejo do protagonista de cortar o seu cabelo do outro lado da cidade. Enquanto está preso no trânsito recebe assessores dentro do veículo - como o chefe de tecnologia (Jay Baruchel) e um analista financeiro (Philip Nozuka), como também sua amante (Juliette Binoche) e até mesmo recebe seu médico que lhe faz um exame de próstata. No seu entorno, as coisas que acontecem dão notícias do mundo real – como um grupo de manifestantes que usam ratos falsos como seus mascotes, ou um encontro com sua mulher Elise (Sarah Gadon).
Cosmópolis é mais calcado em diálogos que expõem ideias do que em ação propriamente dita. As falas e representações criadas por DeLillo vão, aos poucos, encontrando seu correspondente visual nas imagens de Cronenberg. Eric é a personificação do mundo pós-moderno – nossa era – no qual mede-se o valor de uma pessoa pelo seu grau de consumismo e capacidade de acumular capital. Nesse mundo, ele é soberano, apesar da pouca idade – apenas 28 anos.
A confinação do personagem ao seu carro, nos traz ao mesmo tempo um sentimento de intimidade com ele e frieza – talvez por conhecê-lo tão bem, queremos distância dessa pessoa. É o paradoxo de um filme que traz um protagonista intragável. Nessa dialética, surge então o personagem de Paul Giamatti – uma antítese completa de Eric, gorducho, infeliz, sem dinheiro, ou como os americanos facilmente rotulariam: um perdedor.
Cronenberg mantém um distanciamento de seu personagem, do mundo dele – que se encerra em seu olhar vago, que apenas observa enquanto é tragado, o que faz remeter à personagem de Debra Kara Unger em Crash – Estranhos prazeres, do mesmo diretor. É um olhar sem alma, de um vampiro cuja existência se resume a sugar a energia das pessoas – seja em forma de sangue ou dinheiro, e se entregar a esse seu único prazer.
(Cosmopolis - 2012)
terça-feira, 22 de outubro de 2013
A Novela das 8 (2011)
Num tempo remoto quando a novela do horário nobre era conhecida como novela das 8 e começava mesmo às 8:30, Dancin’ Days fez história entre 1978 e 1979, ditando moda em figurino, trilha sonora, danças e gírias. O folhetim fazia um retrato da classe média carioca da época. No filme “A Novela das 8”, uma das maiores fãs do programa é Amanda (Vanessa Giácomo), prostituta que tenta marcar o horário de seus clientes de maneira a não perder o capítulo do dia.
Há dois pólos no filme. De um lado está Amanda, que, para usar um termo bem comum na época, era a alienada. E de outro, está Dora (Claudia Ohana), sua empregada, com um passado que a patroa desconhece. Ela foi guerrilheira, presa e torturada, teve de se mudar para São Paulo, usando uma identidade falsa, deixando para trás um filho, Caio (Paulo Lontra), criado pelos avós.
O roteiro, assinado pelo diretor Odilon Rocha, tem Dancin’ Days não apenas como um motivo de fundo, mas também como inspiração para tramas e o visual do filme e de personagens. Amanda e Dora são obrigadas a fugir para o Rio de Janeiro, onde a garota de programa sonha em badalar e conhecer a verdadeira boate Frenetic Dancin’ Days. Já a guerrilheira, tal qual a personagem de Sonia Braga na novela, se aproxima do filho, que não a conhece, fingindo ser outra pessoa. Nos figurinos também há a homenagem. Em uma cena, por exemplo, Amanda usa o mesmo visual de espanhola da personagem de Sandra.
Mas as boas ideias de “A Novela das 8” estão dispersadas ao longo do filme, ao qual falta força e unidade – apesar de ter duas excelentes atrizes como protagonistas. As tramas – especialmente aquela em que Caio quer assumir sua homossexualidade e se envolve com um diplomata em crise (Mateus Solano) -, muitas vezes parecem precisar de mais tempo para amadurecer. Em outras palavras, as deficiências do filme partem do seu alicerce: o roteiro.
Sobram homenagens – o personagem de Antonio Fagundes em Dancin’ Days também era um diplomata em crise, mas não era homossexual –, mas falta aprofundar os personagens para eles ganhem vida própria e deixem de ser a sobra daqueles da novela. O filme é um melodrama que poderia facilmente ganhar contornos almodovarianos com suas personagens femininas, mas falta exatamente aquela pulsação de vida dos filmes do espanhol, que lhe daria força e personalidade.
A novela das 8 propriamente dita – Dancin’ Days – mal aparece no filme, quando muito, se ouve a música de abertura. Faz falta, para aqueles que não conhecem o folhetim, assisti-lo um pouco mais para dimensionar a influência da novela. O filme tenta, até certo ponto, explorar o diálogo entre a realidade e a ficção. Mas do meio para o final sucumbe completamente à fantasia.
(A Novela das 8 - 2011)
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O Turista (2010)
O Turista é uma promissora reunião de talentos e atrações: os astros Angelina Jolie e Johnny Depp juntos pela primeira vez na tela. Angelina Jolie é Elise, uma bela mulher que está sendo atentamente vigiada pela Scotland Yard em Paris. O motivo – seu ex-amante, Alexander Pearce, deu um golpe num banqueiro gângster, Reginald Shaw (Steven Berkoff), e sumiu com centenas de milhões. Todo mundo quer pegar Pearce e sabe que a bela mulher é a melhor pista.
Num determinado momento o esquivo ladrão manda notícias – e instrui, por carta, a amada a pegar um trem para Veneza, procurando iludir seus inevitáveis perseguidores de que algum homem a bordo é ele, já que seu rosto é desconhecido da maioria deles. Elise segue as instruções e elege um desconhecido solitário de ar inocente. Ele é Frank Tupelo (Johnny Depp), um professor de matemática do Wisconsin, em viagem de férias para curar uma decepção amorosa. Qualquer homem do mundo teria que estar cego para ser indiferente ao charme da longilínea mulher fatal que se senta diante dele e dá todas as dicas de querer companhia para o jantar. Resistir, quem há de?
A grande surpresa final se revelará não ser tão grande assim, apenas inevitável. E o cinema fica à espera de um melhor encontro entre Jolie e Depp. Desta vez, não valeu.
(The Tourist - 2010)
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O Grande Ditador (1940)
Nomeado a 5 Oscar: Melhor Filme, Ator (Charles Chaplin), Ator Coadjuvante (Jack Oakie), Roteiro Original e Trilha Sonora.
(The Great Dictator - 1940)
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domingo, 20 de outubro de 2013
A Origem dos Guardiões (2012)
Em todo seu esplendor de luzes, brilhos, cores e barulho, “A Origem dos Guardiões” é uma animação bonita, que faz um bom uso do 3D, embora sua trama reflita bem o espírito do norte-americano predominante: ver-se como o centro do mundo. Os personagens, à exceção de Papai Noel e de um coelho da Páscoa, estão mais ligados à mitologia daquele país . Jack Frost, Sandman e a Fada dos Dentes são personagens com pouco sentido para o público brasileiro, embora, a certa altura, a trama faça o favor de explicar quem são.
Eles são guardiões da inocência das crianças, que com seu riso e alegria iluminam o mundo. Para que seus defensores não sumam, elas precisam acreditar neles, é claro. Assim, o grupo luta contra um tipo de bicho-papão, chamado Breu que pretende acabar com a inocência infantil e assim dominar o mundo. Se o ponto de partida da história é mais do mesmo, o diferencial está nos detalhes.
Papai Noel, cujo nome é Norte, foi um espadachim cossaco que recebeu a missão de cuidar das crianças. Nos seus braços, ele tem tatuadas as palavras “bom” e “mau”. Já o coelho da Páscoa não tem nada daquele animal pequeno e fofinho, conforme conta a lenda. Ele é grande, praticamente um guerreiro. Enquanto isso, a Fada do Dente é mais ou menos como aquela imagem vendida por Hollywood.
Já Jack Frost é uma figura difícil – como pessoa e como personagem – para ser compreendido. Ele é um menino capaz de gerar frio e congelar. Ninguém acredita em sua existência, mas, quando o mundo está ameaçado, é ele quem terá o poder de reverter a situação. O passado do rapaz é o momento realmente dramático do filme. Apesar do título do longa, só a origem dele é mesmo revelada.
Jack é, de certa forma, o único personagem a ter tido uma infância como as das crianças com quem todos tentam criar laços, por isso, fica mais fácil para ele tornar-se amigo dos pequeninos, desde que eles acreditem nele.
(Rise of the Guardians - 2012)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Hotel Transilvânia (2012)
O conceito da animação infantil “Hotel Transilvânia” é bem simples: cansado das perseguições dos humanos, o conde Drácula constrói um hotel escondido no meio de uma floresta onde monstros e outras criaturas estranhas podem se esconder e ter alguns dias de paz.
A execução do desenho não é ruim, mas, ainda assim, o filme não alcança todo o potencial que promete. A resposta está no roteiro, que tem dificuldades de ir além de seu bom ponto de partida. A narrativa deslancha a partir da chegada de Jonathan, garoto mochileiro, interessado em conhecer o mundo que, por acaso, encontra o hotel.
Drácula está preparando a festa de 118 anos para sua filha, Mavis, quando Jonathan chega procurando um quarto, curioso pelo aspecto tão inusitado do local. A presença de um humano pode acabar com os negócios do vampiro – afinal, trata-se de um oásis dos monstros. Por isso, ele disfarça o garoto como Frankenstein e diz para o verdadeiro monstrengo que o novato é primo do seu braço.
O garoto vai ensinar aos monstros a se divertir de verdade e também se apaixona por Mavis – que retribui a atração. A garota segue o estereótipo da adolescente rebelde contrariando as ordens do pai, curiosa por conhecer o mundo – mesmo quando Drácula diz que é perigoso, pois os humanos acabam com eles.
Os traços e o colorido do longa são atrativos e a riqueza de detalhes é impressionante – basta ver o interior da capa do Drácula: parece de verdade, com sua textura e brilho. Mas, em se tratando de roteiro (não se trata da ideia original, mas do desenvolvimento desta), seria preciso um esforço maior.
(Hotel Transylvania - 2012)
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Seinfeld - Segunda Temporada (1990)
Começo a me acostumar com os personagens de "Seinfeld" e o episódio que mais me chamou a atenção nesta segunda temporada foi o que Elaine e Jerry, aqui revelados ex namorados e agora amigos, decidem fazer sexo e querem que isto não interfira na amizade dos dois. É claro que nada dá certo e a amizade fica abalada, principalmente pelas exigências de Elaine, que não aceita ser tratada de forma superficial, ou apenas como "amiga".
Acho que aos poucos vou me acostumar com esse seriado...
(Seinfeld - Season 2)
O Pequeno Nicolau (2009)
O personagem Pequeno Nicolau está para a as crianças francesas como o Menino Maluquinho está para as brasileiras. Ou seja, foi, e ainda é, o companheiro de infância de muita gente. Por isso, é de se estranhar que tenha levado tanto tempo para chegar ao cinema – isso aconteceu porque a pessoa que detém os direitos do personagem não gostava de nenhuma das sugestões de adaptação. “O Pequeno Nicolau” é baseado nas histórias criadas no final dos anos de 1950, pelo escritor René Goscinny (um dos autores de Astérix) e ilustrado por Jean-Jacques Sempé.
Dirigido por Laurent Tirard (As aventuras de Molière) – que assina o roteiro com o comediante Alain Chabat e Grégoire Vigneron – , o filme não é bem uma adaptação de nenhum dos livros da série, mas uma história original. O que o longa mantém, além de todos os personagens, é o espírito e a personalidade do menino Nicolau e daqueles que o cercam, seus pais e amigos de escola. O fio condutor da narrativa aqui é a possível gravidez da mãe do protagonista, bem como as tramoias do menino e seus colegas para se livrar de seu irmão, que não nasceu ainda.
Na verdade, a suposta gravidez da mãe (Valérie Lemercier) é fruto dos delírios infantis de Nicolau, interpretado pelo estreante Maxime Godart. Ele é o reizinho de sua casa, fazendo e desfazendo as coisas como bem entende. Por isso, a única ameaça seria a chegada de um irmão para tirar o seu posto de filho único. Segue-se uma comédia de erros, amparada nos medos do menino diante de situações corriqueiras, como a sugestão de um piquenique – o que ele imagina que poderia ser uma desculpa para que os pais o abandonem na floresta.
O que Tirard e seus corroteiristas fizeram muito bem foi capturar a essência dos personagens de Goscinny e Sempé. “O Pequeno Nicolau” é um filme que capta a nostalgia de uma infância delicada e um tanto ingênua, mas muito divertida, com este Nicolau de imaginação fértil e amigos atrapalhados. O longa usa dessa inocência diante das atribulações do mundo como a força que o impulsiona.
Como nos livros, a visão simples – mas não simplista, nem simplória – que as crianças têm do mundo dos adultos expõe as complicações desnecessárias que pais e professores são capazes de criar para suas próprias vidas. O filme segue a mesma linha ao observar a realidade do ponto de vista de uma criança, com sua ingenuidade e sinceridade, que pode ser assustadora.
Visualmente, o filme de Tirard às vezes faz lembrar as obras do norte-americano Wes Anderson, com suas cores pasteis, cenários estilizados e figurinos que nunca mudam. Em cena, Nicolau veste seu indefectível colete vermelho, gravata azul e cabelo desgrenhado. Seus coleguinhas também assumem estereótipos físicos e de personalidade, como o gorducho comilão, o queridinho da professora que usa óculos e é fracote, ou o menino que vive com a cabeça nas nuvens.
O status de ícone pop na França garantiu a “O Pequeno Nicolau” o sucesso de bilheteria. Fora de seu país natal, no entanto, talvez o filme não tenha a mesma sorte – o que seria uma pena, pois o personagem e seus amigos merecem ser descobertos por crianças e adultos. Alguns, com uma lembrança nostálgica de sua infância, os outros, com a possibilidade de descobrir como era crescer sem computadores ou qualquer bugiganga eletrônica.
(Le Petit Nicolas - 2009)
sábado, 12 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Invocação do Mal (2013)
"Invocação do Mal" é um daqueles filmes de terror clássico. Com casa mal assombrada, criancinhas inocentes, exorcismo, padres, objetos sinistros, etc. Tudo isto tomado pela atmosfera dos anos 1970, assim como em "O Exorcista".
O casal Perron se muda com suas cinco filhas para uma casa à beira de um lago. A partir daí coisas estranhas começam a acontecer com toda a família: manchas começam a surgir na pele da mãe, o cachorro da família morre inesperadamente, ruídos estranhos passam a ser ouvidos, até que a presença de espíritos é detectada.
O filme consegue fazer com que sintamos medo, sem sair da realidade. Tudo é trazido na medida certa para assustar o telespectador sem a presença de gosmas e outras coisas que possa nos fazer sentir nojo. É tensão pura e muito susto! Resumindo, é uma boa sessão de cinema.
(The Conjuring - 2013)
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Ni Una Sola Palabra de Amor (2013)
Uma secretária eletrônica comprada num mercado de pulgas em Buenos Aires trazia uma preciosidade escondida: dez mensagens gravadas por uma certa María Teresa, em grau crescente de desespero, que o dono original se esqueceu de apagar. Este áudio foi ilustrado por imagens pelo diretor El Niño Rodríguez e se transformou no curta "Ni Una Sola Palabra de Amor"
(Ni Una Sola Palabra de Amor - 2013)
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Mal Posso Esperar (1998)
1998, Colegial. Locar filmes, assistir em casa com os amigos. Filmes "teenagers" só para passar o tempo, e "Mal Posso Esperar" foi um dos títulos. Lembrava-me tão pouco dessa história, os únicos lances que me vinham à memória era de que a Jennifer Love Hewitt era a atriz principal, tudo se passava em uma festa e que eu não conhecia os demais atores do filme!
Minha memória não está assim tão mal! Afinal o filme é basicamente isto! Todos os atores principais, com exceção de Jennifer Love Hewitt e Seth Green eram totalmente desconhecidos naquela época. No entanto, os atores "famosos", ou melhor, aqueles que faziam sucesso entre os adolescentes em 1998, apareciam em pequenos papéis, poucos segundos em cena, curtindo a festa na qual a história principal se passava.
Donald Faison, Nicole Bilderback, Breckin Meyer, Clea DuVall, Eric Balfour, Selma Blair, Jerry O'Connell e Melissa Joan Hart, todos eles, a seu modo, eram conhecidos por seus trabalhos voltado ao público adolescente e foram escalados para contracenarem com os atores principais em pequeníssimos papéis, para que os telespectadores os reconhecessem e achassem graça nisso! Disso eu não me lembrava e posso dizer que foi muito bom rever esta comédia adolescente que me fez reviver os bons tempos de despreocupação!
(Can't Hardly Wait - 1998)
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Will & Grace - Oitava e Última Temporada (2005)
"Will & Grace" terminou, e terminou muito bem! É notável a melhora da qualidade do programa com o passar das temporadas e esta última temporada simplesmente conseguiu ser a melhor de todas. As piadas foram muito bem elaboradas, cada episódio superando o anterior, além é claro da continuidade do roteiro.
Não me recordo de ter assistido a um seriado no qual eu tenha achado o último episódio perfeito. "Mad About You", "Gossip Girl", "Dawson's Creek", "90210", "The O.C.", etc... todos pecaram feio em seu último episódio, aqui foi diferente. Tudo se encaixou, tudo fez sentido, nada foi esquecido.
Will ficou com Vince e tiveram um filho, Ben. Grace reatou seu casamento com Leo e tiveram Lila. Ambos ficaram 2 anos sem se falar, devido às circunstâncias, mas a amizade prevaleceu. E no futuro, Ben e Lila se encontram na universidade e começam a namorar. Karen fica pobre ao divorciar-se de Stan e Jack fica milionário ao dar um golpe no nanico Beverly Leslie, que é levado pelo vento. Ambos envelhecem juntos, ou melhor, Jack envelhece, Karen continua intacta!
Gostei deste seriado, valeu a pena assisti-lo mesmo após anos de sua estreia. Sentirei saudades de "Will & Grace".
(Will & Grace - The Final Season - Season Eight - 2005)
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
Elysium (2013)
A atmosfera de "Elysium", para mim, é a mesma contida em "Distrito 9". Um filme futurístico, onde questões sociais são levadas ao extremo. Em "Distrito 9" era retratada a questão dos refugiados, aqui é a dos imigrantes.
A luta de classes chegou ao seu extremo e o planeta Terra está tomado por pessoas pobres que lutam para sobreviver em um mundo caótico e desumano. Aqueles que são ricos, se beneficiam da exploração da mão de obra alheia, e vivem longe do planeta Terra. Na verdade, eles habitam Elysium, uma nave espacial que reconstitui os bairros de classe média alta das sociedades capitalistas, nossos Campos Elísios ou nossas Champs Elysees.
Dentre aqueles que vivem na Terra, estão Max, Julio, Frey e Spider (respectivamente Matt Damon, Diego Luna, Alice Braga e Wagner Moura), todos eles tentam ir para Elysium, mas são impedidos pelas políticas repressivas de Delacourt (Jodie Foster), a secretária de Defesa de Elysium. Portanto, iniciam uma guerra, onde os habitantes da terra reivindicam o direito de também ser cidadãos de Elysium.
(Elysium - 2013)
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