sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Hotel Transilvânia (2012)


O conceito da animação infantil “Hotel Transilvânia” é bem simples: cansado das perseguições dos humanos, o conde Drácula constrói um hotel escondido no meio de uma floresta onde monstros e outras criaturas estranhas podem se esconder e ter alguns dias de paz.

A execução do desenho não é ruim, mas, ainda assim, o filme não alcança todo o potencial que promete. A resposta está no roteiro, que tem dificuldades de ir além de seu bom ponto de partida. A narrativa deslancha a partir da chegada de Jonathan, garoto mochileiro, interessado em conhecer o mundo que, por acaso, encontra o hotel.

Drácula está preparando a festa de 118 anos para sua filha, Mavis, quando Jonathan chega procurando um quarto, curioso pelo aspecto tão inusitado do local. A presença de um humano pode acabar com os negócios do vampiro – afinal, trata-se de um oásis dos monstros. Por isso, ele disfarça o garoto como Frankenstein e diz para o verdadeiro monstrengo que o novato é primo do seu braço.
O garoto vai ensinar aos monstros a se divertir de verdade e também se apaixona por Mavis – que retribui a atração. A garota segue o estereótipo da adolescente rebelde contrariando as ordens do pai, curiosa por conhecer o mundo – mesmo quando Drácula diz que é perigoso, pois os humanos acabam com eles.

Os traços e o colorido do longa são atrativos e a riqueza de detalhes é impressionante – basta ver o interior da capa do Drácula: parece de verdade, com sua textura e brilho. Mas, em se tratando de roteiro (não se trata da ideia original, mas do desenvolvimento desta), seria preciso um esforço maior.

(Hotel Transylvania - 2012)

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