sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Seinfeld - Sexta Temporada (1994)
O que falar sobre uma série feita sobre o nada? Nada. E aqui termino de assistir a sexta temporada e começo a ver a sétima, só para dar um pouco de risada.
(Seinfeld - Season 6 - 1994)
Deixe a Luz Acesa (2012)
O casal homossexual formado por Erik Rothman (Thure Lindhardt) e Paul Lucy (Zachary Booth) está em crise, pois Paul é viciado em crack e não tem forças para controlar o vício. Como Erik, apesar de todas as traições, é apaixonado e ama incondicionalmente seu parceiro, acaba por sofrer muito e não sabe se deve ou não continuar neste relacionamento.
Um filme recheado de cenas sensuais, homoerotismo e corpos bonitos. Mesmo assim um filme pouco interessante de se ver.
(Keep the Lights On - 2012)
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Os Croods (2013)
A família Crood, formada por 6 membros, vive na idade da pedra e tem como desafio sobreviver. Por esta razão passa a maior parte do tempo escondida dentro de uma caverna, o que contraria a jovem Eep Crood que deseja conhecer o mundo que a cerca. Em uma de suas escapadas, Eep conhece o jovem aventureiro Guy, que atiça ainda mais a vontade da jovem de desbravar o mundo.
A Terra está em transformação, creio que seja o início da Pangeia, o que torna a vida ainda mais difícil e obriga a família Crood a procurar um local mais seguro para se proteger.
O filme é divertido e bem colorido, repleto de criaturas inusitadas e paisagens fantásticas. Acredito que assisti-lo com a experiência 3D o torna ainda melhor, pena que o assisti na versão normal...
Nomeado ao Oscar de Melhor Filme em Animação.
(The Croods - 2014)
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Oscar 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Submarine (2010)
Esta é a história de quando dois adolescentes estranhos se encontram. Oliver Tate (Craig Roberts) e Jordana Bevan (Yasmin Paige) formam este casal. São dois jovem incomuns, nada populares e repletos de maneirismos, que passam por problemas familiares. Ela precisa enfrentar as incertezas que o câncer de sua mãe lhe traz, já ele não sabe como agir frente à crise que seus pais enfrentam no casamento. Juntos se unem e tentam apoiar um ao outro.
O filme tem toda aquela cara de cinema independente e os personagens apresentam um modo exagerado de ser, como a utilização das mesmas vestimentas todo o tempo, o que faz com que as suas personalidades sejam ainda mais exaltadas na tela. Além disso é recheado de música boa (desconhecidas, mas boas!) o que deixa o filme ainda mais indie.
Sinceramente eu gostei, mas devo admitir que esperava mais desta história.
(Submarine - 2010)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Frozen: Uma Aventura Congelante (2013)
"Frozen: Uma Aventura Congelante" é mais um daqueles 'filmes de princesa' da Disney. Aqui nós temos duas princesas, Anna e Elsa. A última tem o poder de congelar tudo que toca e com o passar dos anos este poder aumenta. Como Elsa tem medo de ferir alguém, principalmente sua irmã Anna, ela se isola do mundo para que assim possa esconder seu segredo.
Quando seus pais morrem, Elsa precisa abandonar a solidão pois será coroada rainha, é aí que toda a confusão que se passa no fictício reino de Arandelle começa.
"Frozen" é um bom filme, politicamente correto e com direito a lição de moral no final, mas para mim não é um filme merecedor de Oscar...
Vencedor de 2 Oscar: Melhor Filme em Animação e Canção Original ("Let It Go").
(Frozen - 2013)
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sábado, 25 de janeiro de 2014
Clube de Compras Dallas (2013)
Em algumas mídias que li ou ouvi falar da atuação de Matthew McConaughey em "Clube de Compras Dallas" era citado que o ator estava ótimo em seu papel de homossexual portador de HIV. Na verdade não é bem isso. Matthew McConaughey interpreta Ron Woodroof, um eletricista, heterossexual, texano, cowboy nas horas vagas, que descobre ser portador do vírus HIV. Como a doença era diretamente relacionada ao homossexualismo, Woodroof passa a sofrer duplo preconceito, pois além de ser diagnosticado com Aids, ele passa a ser tratado por seus amigos como homossexual.
Esta história é baseada em fatos reais e é incrível, pois Woodroof é um personagem controverso. Assim que descobre ser portador do vírus HIV ele reluta sua realidade, mas depois se depara com a falta de tratamento para a doença e as poucas pesquisas que o governo norte-americano faz para encontrar a cura. É então que descobre que o AZT esta sendo utilizado em testes contra a doença e tenta de alguma forma utilizar o medicamento. Como o acesso ao AZT era restrito, Woodroof suborna o faxineiro do hospital para roubar o medicamento para ele.
No entanto, como o AZT ainda estava em testes, a superdosagem do remédio faz com que a sua situação piore. É então que ele descobre que um médico residente no México utiliza de uma mistura de vitaminas para tratar pacientes com HIV. Ron Woodroof logo vai para lá e utiliza dos medicamentos receitados por este médico. Como seu tratamento se mostra eficaz, ele contrabandeia várias caixas dessas vitaminas para os EUA e assim cria o "Clube de Compras".
Este "Clube de Compras Dallas" é liderado por Woodroof e Rayon (Jared Leto), um travesti, também portador da doença, que o ajuda nos negócios. Digo que o personagem de McConaughey é controverso por este motivo, ele não queria fazer o bem aos outros, mas sim lucrar com o contrabando de medicamentos e a vulnerabilidade dos doentes de Aids. Mas de certa forma, ele colaborou, e muito nas pesquisas dos tratamentos da doença nos EUA.
Matthew McConaughey, Jared Leto, como também Jennifer Garner, estão ótimos em seus papéis em um filme que vale muito a pena ser visto. Uma história trágica, dura e repleta de veracidade que fará com que quebremos alguns de nossos preconceitos.
Vencedor de 3 Oscar: Ator (Matthew McConaughey), Ator Coadjuvante (Jared Leto) e Maquiagem. Indicado nas categorias de Melhor Filme, Edição e Roteiro Original.
(Dallas Buyers Club - 2013)
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Ela (2013)
Um tema que está sendo muito abordado no Oscar 2014 é a solidão. Temos isto em "Gravidade", "Até o Fim" e em "Ela". No entanto, diferentemente dos outros dois filmes, em "Ela" a solidão é abordada de outra maneira: é uma escolha.
Em uma sociedade do futuro, não se sabe ao certo quão distante este futuro está de nós, o personagem de Joaquin Phoenix, após seu divórcio, decide viver sozinho. Computadores e sistemas operacionais tomam conta da humanidade e um novo Sistema Operacional está disponível para consumo. Nele você pode escolher a voz que irá se comunicar com você, além de inserir todas as suas características pessoais, para que este sistema possa se comunicar contigo de forma intima e pessoal. O que acontece após a utilização recorrente deste novo tipo de computador é que muitos de seus usuários acabam se apaixonando por suas máquinas.
Foi o que aconteceu com Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), seu computador (com a voz de Scarlett Johansson) se mostra tão compreensível que é inevitável esta paixão. Spike Jonze escreveu e dirigiu esta história de forma sublime e tocante, fazendo com que nós refletíssemos e muito sobre o sentido de nossas relações, sejam elas humanas ou não.
Vencedor do Oscar de Roteiro Original. Indicado nas categorias Melhor Filme, Trilha Sonora, Canção Original (The Moon Song) e Direção de Arte.
(Her - 2013)
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Capitão Phillips (2013)
"Capitão Phillips" é uma história verídica, ocorrida em abril de 2009 que foi recontada no livro "Dever de Capitão", de Richard Phillips. O que torna "Capitão Phillips" um filme hipnotizante não é apenas a força de uma eletrizante história real, ou a interpretação magnética de Tom Hanks, é, especialmente, o delicado equilíbrio que o diretor Paul Greengrass infiltra nas nuances tanto do refém quanto de seus captores.
Um detalhe crucial para sustentar o interesse é a humanização dos vilões. Os quatro piratas somalis que sequestram um navio mercante e colocam seu capitão e tripulantes sob a mira de metralhadoras são alucinados, agressivos, como seria de se esperar – todos eles, aliás, interpretados com muita garra por atores não profissionais, Barkhad Abdi, Barkhad Abdirahman, Faysal Ahmed e Mahat M. Ali, especialmente o líder da gangue, Muse (Barhad Abdi), um somali que mora nos EUA desde os 14 anos e trabalhava como motorista até ser escalado para o filme.
O roteiro de Billy Ray (Jogos Vorazes) empenha-se em fugir ao máximo do maniqueísmo, retratando, antes de mais nada, o ambiente de onde partem esses terroristas magricelos, esfomeados, ameaçados pela mira de armas pelos senhores da guerra e do crime para lançar-se ao mar e conquistar seus butins. Tudo isso é feito de maneira precisa, sem justificar qualquer violência que eles cometam. Trata-se, apenas, de situá-los num contexto humano e geopolítico que permite compreender o mecanismo diabólico que os cria.
O filme igualmente mostra a origem de Richard Phillips (Tom Hanks). Ele é um pacato pai de família de meia-idade, morador em Vermont (EUA), pai de dois filhos adultos, casado há anos com Andrea (Catherine Keener). Alguém que deixa o conforto de uma vida organizada para arriscar-se numa das mais perigosas rotas do mundo, ao comandar um navio que parte de Omã, na península Arábica, e deveria levar alimentos para o Quênia.
Quando este bem-aparelhado navio, compreensivelmente atraente para os piratas, passa sozinho e sem escolta por águas internacionais diante da costa somaliana – um local há tempos conhecido por atos de pirataria – pode-se naturalmente pensar, também, no pouco apreço das grandes empresas mercantes pela vida de suas experientes tripulações - que não são marinheiros militares, nem têm armas de grosso calibre, como os piratas.
Mesmo sabendo-se o final da história real, "Capitão Phillips" não poupa emoções aos espectadores. Afinal, trata-se de 20 marinheiros desarmados e encurralados numa situação extrema, tendo diante de si homens imprevisíveis, desesperados e sem nada a perder. A maior parte da conta, porém, é paga pelo capitão que, em parte da história, terá que virar-se sozinho com seus captores.
Nomeado a 6 Oscar: Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Barkhad Abdi), Edição, Edição de Som, Mixagem de Som e Roteiro Adaptado.
(Captain Phillips - 2013)
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domingo, 19 de janeiro de 2014
Antes da Meia-Noite (2013)
Como na clássica música francesa L’amour c’est comme un jour, de Charles Aznavour, a noite chegou ao relacionamento do casal Celine (Julie Delpy) e Jesse (Ethan Hawke). Mas longe do melodrama da canção de Aznavour, o diretor Richard Linklater chega ao terceiro filme deste romance, "Antes da Meia-Noite", com um confronto sincero e intimista de um casal que lida com frustrações e a implacável falta de consideração do tempo.
O amor de Jesse e Celine emocionou cinéfilos nas últimas décadas. Em "Antes do Amanhecer" (1995), depois uma idílica madrugada, o casal prometia se encontrar em seis meses, no mesmo local. Deixava, assim, em aberto o desfecho desta paixão, revelado apenas em "Antes do Pôr-do-Sol" (2004), quando o casal se vê frente a frente em Paris.
Aquele foi um filme, aliás, pungente, com cenas memoráveis e diálogos e atuações irretocáveis, que não apenas provaram a afinação da dupla de atores, como também a acertada participação deles no roteiro. Julie Delpy até mesmo compôs as músicas que sua personagem toca para o, então, ex-amante durante a tarde juntos.
Agora, outra década depois, ambos estão de férias na Grécia, casados e pais de gêmeas. Jesse tem um filho do primeiro casamento, rompido logo após o reencontro de 2004, e se ressente quando o rapaz volta aos EUA, depois de passar uns dias com a nova família. O embarque de volta é o estopim para detonar as paredes que até então isolavam certos sentimentos latentes.
Na paradisíaca costa grega, emergem os conflitos do casal, tornando esta produção mais agressiva do que as anteriores, mas não menos verdadeira. A aspereza com a qual Celine analisa Jesse é tão cruel quanto à racionalização que ele objetiva em relação a ela. Mesmo as conversas em que participam os coadjuvantes apenas aumentam a tensão entre eles.
Felizmente, Linklater, Delpy e Hawke não transformaram o filme em uma batalha campal. Sabem dosar de forma equilibrada os extremos, respeitando a maturidade dos protagonistas. Por essa razão, é importante assistir aos filmes anteriores, que podem proporcionar a dimensão do que se vê, agora, na tela.
Vigoroso, "Antes da Meia-Noite" mantém a qualidade de seus antecessores e formatando temas universais para a relação a dois. Jesse e Celine são personagens opostos e fascinantes, e o filme em que habitam é tão fascinante quanto.
Nomeado ao Oscar de Roteiro Adaptado.
(Before Midnight - 2013)
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sábado, 18 de janeiro de 2014
O Tempo e o Vento (2013)
O consagrado diretor de novelas, Jaime Monjardim, que estreou no cinema em 2004, com "Olga", entrega exatamente o filme que podia se esperar de um diretor com seu perfil: repleto de paisagens, closes, diálogos reiterativos e ritmo arrastado. Sua versão de "O Tempo e o Vento" adapta apenas a primeira parte da trilogia de Érico Veríssimo sobre a formação do Rio Grande do Sul, O continente. Um de seus maiores problemas está no ritmo. Tenta-se comprimir tantas histórias e tantas personagens que não se permite a nenhum deles ter um desenvolvimento orgânico, ou tempo suficiente para amadurecer na tela – tudo se atropela.
O filme começa com Bibiana (Fernanda Montenegro) idosa, numa noite de disputa entre sua família, os Terra-Cambará, e seus maiores inimigos, os Amaral. Enquanto espera passar essa “noite de vento, noite dos mortos”, recebe a visita do espírito de seu marido, o Capitão Rodrigo (Thiago Lacerda), e conta-lhe toda a saga de sua família – como se ele não a conhecesse. Essa estratégia serve para amarrar as diversas histórias e cobrir com a narração da personagem fatos importantes para a trama que não estão no filme.
O tom de Fernanda Montenegro é professoral, didático, explicando cada uma das cenas e relembrando todo tempo quem são as personagens – é raro ela se referir, por exemplo, a Ana Terra sem o aposto “minha avó”. Esta é, aliás, a primeira história. Ana Terra (Cléo Pires) vive numa estância com seus pais, onde ela conhece Pedro Missioneiro (Martin Rodriguez).
Anos mais tarde, um certo Capitão Rodrigo chega à cidade de Santa Fé, onde disputa o amor de Bibiana (agora interpretada por Marjorie Estiano) com Bento Amaral (Leonardo Medeiros), de cuja família se tornará inimigo mortal. Seguem-se, então, alguns anos de amor e guerra – onde vale tudo, como diz o ditado.
Jaime Monjardim privilegia o melodrama, deixando de lado o que há de épico na obra de Veríssimo. Assim, Fernanda Montenegro, além de Bibiana, é uma espécie de professora responsável por narrar fatos históricos. É tanta informação, que, a certa altura, dá vontade de levantar a mão e perguntar: “Professora, isso cai na prova?”.
(O Tempo e o Vento - 2013)
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Crimes e Pecados (1989)
Indicado aos Oscar de Ator Coadjuvante (Martin Landau), Diretor (Woody Allen) e Roteiro Original.
(Crimes and Misdemeanors - 1989)
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terça-feira, 14 de janeiro de 2014
A Grande Beleza (2013)
Com uma assumida inspiração – mas nunca imitação – felliniana, em seu novo filme, "A Grande Beleza", o diretor italiano Paolo Sorrentino ancora nas paisagens de uma Roma luminosa e mágica a trajetória de Jeb Gambardella (Toni Servillo). Escritor que conheceu o sucesso instantâneo em sua primeira obra, nas últimas décadas, ele se tornou um mundano modelo. Através das andanças boêmias deste cínico sessentão, Sorrentino disseca agudamente do modo de vida da elite italiana, sem deixar de temperar a amargura com a constatação de que há, sim, poesia, no simples ato de viver. E realiza, por assim dizer, a sua "A Doce Vida" dos anos 2000.
A tal “grande beleza” de que trata o título é, afinal, uma busca do próprio Jeb – que, por trás de sua frustração e niilismo não perdeu, lá no fundo, o desejo de procurá-la, sob a forma da primeira mulher de sua vida, dos sentimentos de infância, de tudo aquilo que, lá atrás, fez vibrar seu coração e sua literatura que se estancou na primeira tentativa, no primeiro livro.
O sucesso, como a beleza de Roma, tanto quanto inspiram podem funcionar como combustível dessa espécie de paralisia moral que contamina a todos esses personagens do círculo de Jeb – sua editora (Giovanna Vignola), seus amigos ricos, cujo vazio, assim como o seu próprio, ele desmascara, sem ser capaz de escapar dessa espécie de pântano, emendando festas, noitadas, bebedeiras, drogas, casos efêmeros e nenhuma alegria genuína.
Algumas sequências ficam na memória, como a cínica visão de uma clínica de aplicação de botox, funcionando num um ritmo alucinante, e o sublime passeio noturno de Jeb e sua acompanhante, Ramona (Sabrina Ferilli), por uma série de tesouros artísticos de Roma, trancados em palácios privados e acessíveis apenas porque o escritor conhece o guardião de suas chaves. Não menos aguda é uma assombrosa galeria de personagens, como os nobres de aluguel para festas com pretensões, os condes Colonna (Fabio Graziosi e Sonia Gessner), um cardeal que só fala de gastronomia (Roberto Herlitzka) e a assim denominada “santa” (Giusi Merli) – figura que permite ao diretor tecer comentários sutis sobre a inescapável presença da religião na capital italiana.
Nenhum aspecto foi descuidado, do roteiro primoroso – assinado por Sorrentino e Umberto Contarello – à fotografia de Luca Bigazzi, à montagem fluente de Cristiano Travaglioli. Tudo isso faz com que as 2h22 do filme transcorram sem peso, inspiradoras, levando o público no seu vigor, nas suas ideias, nos seus diálogos, na sua reflexão madura sobre os impasses da contemporaneidade, não só da Itália.
Vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro (Itália).
(La Grande Bellezza - 2013)
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Vencedor do Oscar
Até o Fim (2013)
Um filme com 1 hora e meia, sem diálogos, com um único personagem (Robert Redford), que vaga em alto mar tentando sobreviver. Teve aqueles que o compararam com "Gravidade". Não se engane ao ouvir isso...
Nomeado ao Oscar de Edição de Som.
(All is Lost - 2013)
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Oscar 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Rush: No Limite da Emoção (2013)
Trabalho é prazer ou obrigação? Essa pergunta, no fundo, é que pauta a rivalidade entre os pilotos de Formula 1 James Hunt (Chris Hemsworth) e Niki Lauda (Daniel Brühl), protagonistas de "Rush – No Limite da Emoção", filme que transita entre drama, ação e registro histórico. Dirigido por Ron Howard e roteirizado por Peter Morgan, o filme tenta ir além do mero registro de um tempo perdido no passado. A reconstrução histórica – especialmente do famoso acidente de Lauda em 1976 – é precisa, mas, em alguns momentos, o diretor, exagerado como sempre, desumaniza os personagens, transformando-os em heróis quase irreais.
Para o inglês Hunt, correr é puro prazer, o que inclui ganhar muito dinheiro, ir a festas, conquistar mulheres. Para o austríaco Lauda, é trabalho, e deve ser levado a sério. A história prova que o segundo estava correto, já que teve mais vitórias que seu rival. Rush investiga a vida desses corredores desde o princípio de suas carreiras – repletas de semelhanças. Ambos tiveram que romper com suas famílias ricas, que os desacreditavam, e construir suas carreiras sem ajuda financeira delas.
Vemos, então, a rivalidade desde seu surgimento até se tornar mais acirrada nas pistas. Essa, no entanto, é construída a partir dos paralelos e distanciamentos, que Howard e Morgan traçam das vidas dos protagonistas. Os dois pilotos se casam com modelos famosas: Hunt com Suzy Miller (Olivia Wilde) e Lauda, com Marlene Knaus (Alexandra Maria Lara). Porém, só um tem um casamento feliz e equilibrado. Não é surpresa que Lauda seja feliz com sua mulher, enquanto Hunt e Suzy vivam brigando, e, por fim, ela o troque pelo ator Richard Burton.
Nas pistas, os paralelos são mais comuns do que parecem, pois, ao ser tão diferentes, Lauda e Hunt são iguais em teimosia e ódio pelo rival – exatamente o que os une. Howard filma as corridas com precisão cirúrgica e concentra todas as forças nessas cenas. Os dramas dos personagens fora das pistas parecem quase uma desculpa para amarrar e/ou justificar as ultrapassagens e fechadas que acontecem nos circuitos. O Brasil tem um papel fundamental, e é mostrado pela via do clichê, como um lugar onde todos sambam – até sentados na arquibancada. O país está no filme porque a disputa entre os dois pilotos começou a ganhar contornos mais nítidos no autódromo de Interlagos.
Howard dirige com a precisão técnica que lhe é característica e, como de costume, também é capaz de carregar na sacarina. Não que seja sempre um defeito, ao falar de homens tão durões, amaciar o tom de vez em quando. O filme certamente funciona muito bem para os fãs da F-1 como também para os que não gostam de F-1.
(Rush - 2013)
domingo, 12 de janeiro de 2014
Trapaça (2013)
Richie DiMaso (Bradley Cooper) é um agente inescrupuloso que trabalha para o FBI e que obriga os trapaceiros Irving Rosenfeld e Sydney Prosser (Christian Bale e Amy Adams) a fazerem um servicinho sujo para ele. Infelizmente em nossa vida real, assim como no filme, não são apenas "trapaceiros" profissionais que estão envolvidos em golpes que prejudicam a toda uma sociedade, políticos também são criminosos e ganham muito dinheiro com isso.
Tudo aqui é tratado de forma cômica, sutil, onde poucos são punidos pelos seus crimes. Um bom filme, com uma história real que prejudica a muitos.
Nomeado a 10 Oscar: Melhor Filme, Ator (Christian Bale), Atriz (Amy Adams), Ator Coadjuvante (Bradley Cooper), Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence), Figurino, Direção (David O. Russell), Edição, Direção de Arte e Roteiro Original.
(American Hustle - 2013)
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Oscar 2014
Vito (2011)
Este documentário nos apresenta a vida de Vito Russo, um ativista.
Inicialmente é contado como Vito documentou a forma que a homossexualidade foi retratada no cinema durante décadas, desde o cinema mudo até os anos 1980. Logo depois Vito participou de movimentos em que a questão da igualdade entre os homossexuais fosse debatida. Em seguida, quando Vito contrai o vírus HIV, esta se torna sua causa principal. Ele lutou contra o governo conservador norte-americano que pouco investia em pesquisas que visasse a cura da doença. Além disso, os homossexuais eram retratados como os principais, ou até mesmo os únicos portadores da doença, onde a Aids era chamada até mesmo de "câncer gay".
Vito Russo foi um bravo, um homem que eu desconhecia até assistir a este documentário.
(Vito - 2011)
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sábado, 11 de janeiro de 2014
12 Anos de Escravidão (2013)
Um Oscar negro. Caso os principais prêmios deste ano cheguem às mãos de seres humanos negros, nada me surpreenderá. Chiwetel Ejiofor é um grande ator que merece o prêmio, Steve McQueen é um diretor competente, Lupita Nyong'o me emocionou ao interpretar sua personagem. Além disso, o estreante Barkhad Abdi, também negro, concorre como coadjuvante por "Capitão Phillips". Todos negros, só não tivemos uma Atriz negra nomeada neste ano.
"12 Anos de Escravidão" é um soco no estômago. A escravidão aqui retratada não é nenhum pouco romântica, como mostrada nas novelas brasileiras. A violência, os abusos e as injustiças mostradas neste filme são tão reais que incomodam.
Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) nasceu livre, é violinista e vive com sua família. Tem estabilidade financeira e é culto. Até que certo dia é sequestrado e passa a trabalhar como escravo em uma fazenda. Eu nunca havia ouvido falar em escravos sequestrados e esta história me comoveu.
Vale a pena ser vista por todos.
Vencedor de 3 Oscar: Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong'o) e Roteiro Adaptado. Nomeado nas categorias de Melhor Ator (Chiwetel Ejiofor), Ator Coadjuvante (Michael Fassbender), Figurino, Direção (Steve McQueen), Edição e Direção de Arte.
(12 Years a Slave - 2013)
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Vencedor do Oscar
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Blue Jasmine (2013)
Todos os anos nesta época, procuro assistir aos filmes que serão indicados ao Oscar. Como a lista de indicados deste ano ainda não foi anunciada (conheceremos os indicados apenas no dia 16 de janeiro), comecei assistindo aos filmes que concorrem a algum prêmio do Globo de Ouro. Cate Blanchett foi indicada como Melhor Atriz e talvez seja nomeada nesta mesma categoria ao Oscar.
Concordo plenamente que a atriz está incrível como a socialite novaiorquina Jasmine, que falida, procura abrigo na casa de sua irmã adotiva Ginger (Sally Hawkins, nomeada ao Globo de Ouro como coadjuvante), que vive em São Francisco. A história é contata através de flashes que intercalam a atual situação de Jasmine em São Francisco com sua vida confortável em Nova York.
Infelizmente não achei nada original nesta história, pois em todo momento me recordei de "Um Bonde Chamado Desejo" ou "Uma Rua Chamada Pecado" (não importa a tradução que se deseja para o título em português da obra de Tennessee Williams). Onde Jasmine é Blanche, Ginger é Stella e Chili (Bobby Cannavale) é Stanley. Até mesmo a insanidade de Blanche é transferida para a personagem de Cate Blanchett.
Um bom filme com um roteiro nada original.
Vencedor do Oscar de Melhor Atriz (Cate Blanchett). Indicado nas categorias Atriz Coadjuvante (Sally Hawkins) e Roteiro Original (não acredito que Woody Allen foi indicado por plagiar "Um Bonde Chamado Desejo").
(Blue Jasmine - 2013)
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Maridos e Esposas (1992)
Ontem passei a noite ao lado de Woody Allen. Primeiro assisti a este filme "Maridos e Esposas" e logo depois assisti a "Blue Jasmine". Gostei dos dois.
O casal formado por Gabe e Judy (Woody Allen e Mia Farrow) tem seu relacionamento abalado quando o casal formado por seus amigos Jack e Sally (Sydney Pollack e Judy Davis) os informa que estão amigavelmente se divorciando. Inicialmente eles ficam incomodados com a separação de um casal que aparentemente era feliz, depois começam a rever seus conceitos de felicidade, até que passam a se relacionarem com outras pessoas e finalmente se divorciam. Enquanto isso, o casal que inicialmente se divorciaram fazem o trajeto contrário, reatando o relacionamento que no começo do filme havia terminado.
Aposto que vários casais que assistirem a este filme já vivenciaram algumas das situações aqui retratadas por Woody Allen. Um bom filme.
Nomeado ao Oscar de Atriz Coadjuvante (Judy Davis) e Roteiro Original.
(Husbands and Wives - 1992)
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Seinfeld - Quinta Temporada (1993)
Ao ver esta quinta temporada de "Seinfeld" me senti familiarizado com um de seus personagens. O baixinho, gordinho e de óculos George Costanza (Jason Alexander). George está desempregado e volta a morar com seus pais, que os deixa louco! Além disso está solteiro e sem sorte no amor... tinha como eu não me familiarizar?!
(Seinfeld - Season 5 - 1993)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
O Hobbit: A Desolação de Smaug (2013)
Queria ter visto este filme na segunda-feira, mas como acabei por assistir o filme nacional, resolvi assisti-lo na quarta-feira. O primeiro filme "O Hobbit" me surpreendeu, enquanto esta continuação me cansou.
Um filme com quase 3 horas desnecessárias, com sequencias infinitas de cenas que poderiam ter a metade do tempo que teve. Além disso, não vale a pena ser visto em 3D, pois seus efeitos não fazem tanta diferença com esta tecnologia e apenas contribui para deixar o filme ainda mais exaustivo...
Nomeado aos Oscar de Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Visuais.
(The Hobbit: The Desolation of Smaug - 2013)
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
De Olhos Bem Abertos: A América Latina nos Dias de Hoje (2009)
Este documentário aborda a realidade dos "governos de esquerda" que atualmente estão no poder na América do Sul.
Partindo do pressuposto abordado no livro "As Veias Abertas da América Latina" do uruguaio Eduardo Galeano, e com algumas entrevistas deste autor, aqui é feita uma análise dos governos de Rafael Correia no Equador, Lula da Silva no Brasil, Evo Morales na Bolívia e Hugo Chávez na Venezuela.
Um bom documentário para quem quer se informar sobre a nossa realidade e a de nossos vizinhos.
(Eyes Wide Open Exploring Today’s South America - 2009)
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Até que a Sorte nos Separe 2 (2013)
Segunda-feira e acabo de chegar do cinema. Queria ter visto "O Hobbit: A Desolação de Smaug", mas o convite foi para assistir a continuação da comédia nacional. Como há pouco já havia assistido ao original não titubeei.
Adeus Danielle Winits no papel de Jane, bem vinda Camila Morgado. Adeus Rio de Janeiro, bem vindo Las Vegas. Temos até Jerry Lewis interpretando o "bell boy" ou "o mensageiro bem trapalhão"! Sem dúvidas houve muito investimento financeiro neste filme.
Porém alguma coisa faltou, ou melhor alguma coisa se excedeu. Talvez o excesso de gags de Hassum ou o excesso de cenas onde suas gorduras extras são satirizadas. Ou a cansativa mensagem de que o dinheiro não compra o amor e blá, blá, blá...
Eu ri. Juro. Apesar de não ter achado tanta graça neste filme. E ainda saí do cinema ouvindo comentários do tipo "o segundo filme superou o primeiro", "adorei, tomara que tenha uma continuação", e blá, blá, blá...
(Até que a Sorte nos Separe 2 - 2013)
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O Garoto Selvagem (1970)
François Truffaut escreveu, dirigiu e atuou neste filme que nos trás a história real de um garoto que foi encontrado em uma floresta na França em 1798. Não se sabe ao certo como esta criança foi deixada lá, muito menos como sobreviveu até ser encontrada. Este pequeno garoto de aproximadamente 11 anos não sabe falar, ler ou escrever e acredita-se também que seja mudo. Por esta razão que o doutor Jean Itard (Truffaut) decide adotá-lo, para que assim possa, através de alguns métodos, educar esta criança para que viva socialmente.
O filme é até certo ponto interessante, porém não é um filme que agradará a todos. O meu interesse por Truffaut que fez com que o assistisse.
(L'enfant Sauvage - 1970)
domingo, 5 de janeiro de 2014
Erin Brockovich: Uma Mulher de Talento (2000)
Julia Roberts deu vida à personagem real Erin Brockovich nas telas do cinema em 2000 e só agora, 13 anos depois dela ter ganho seu Oscar, que eu resolvi assisti-lo! Nem eu acredito nisso!
O que tenho a dizer é que Erin Brockovich é um ótimo filme, que consegue envolver o telespectador a partir de seus minutos iniciais. Um filme muito bem dirigido por Steven Soderbergh e que lida com um tema preocupante em nossa atual sociedade: o poder das grandes corporações contra a fraqueza daqueles que não tem muitos recursos, sejam eles financeiros ou intelectuais.
Me chamou a atenção também a atuação e o personagem de Aaron Eckhart, que interpreta o namorado de Erin neste filme.
Julia Roberts ganhou o Oscar de Melhor Atriz como Erin Brockovich. O filme também foi nomeado nas categorias Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Albert Finney), Diretor (Steven Soderbergh) e Roteiro Original.
(Erin Brockovich - 2000)
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sábado, 4 de janeiro de 2014
A Garota de Rosa-Shocking (1986)
O Telecine Cult classificou "A Garota de Rosa-Shocking" como um 'novo' clássico. Eu discordo. Para mim, tudo que é clássico torna-se atemporal, o que não aconteceu com este conto de fadas dos anos 1980.
Aqui, uma garota pobre convive com garotos ricos no colegial e é então surpreendida quando um destes a convida para e baile de formatura. Ela tem a brilhante ideia de customizar um vestido cor de rosa e ter seu momento princesa, no entanto, esse momento não é tão princesa assim, já que hoje em dia o vestido dela seria motivo para boas gargalhadas e não para admiração...
Convenhamos, não é um clássico.
(Pretty in Pink - 1986)
O Tesouro da Sierra Madre (1948)
Jornadas fracassadas, alimentadas pela ambição e frustradas pela ganância e desavenças internas, eram o enredo favorito do John Huston, pois agradavam a mistura de romantismo e cinismo que compunha sua própria personalidade. De "O Falcão Maltês" (1941) até "O Homem que Queria Ser Rei" (1975), ele realizou uma série de variações sobre o tema - porém "O Tesouro de Sierra Madre" o apresenta dentro de algo próximo da sua forma arquetípica. No México, três andarilhos americanos incompatíveis juntam forças para garimpar ouro, o encontram e - inevitavelmente -, no fim, retiram a derrota das garras da vitória e fracassam novamente. Huston, responsável por grandes adaptações da literatura para as telas, retirou essa história do misterioso e recluso escritor B. Traven e, como sempre, tratou o material original com respeito e carinho, preservando boa parte dos diálogos lacônicos e do sarcasmo do autor.
Apesar da oposição do estúdio - pois filmagens em locação, pelo menos para produções hollywoodianas classe A, eram raras naquela época -, Huston insistiu em filmar quase inteiramente em locações no México, próximo a um vilarejo isolado a mais de 200 quilômetros da capital. Sua intransigência rendeu bons frutos. A textura do filme transpira a aridez poeirenta da paisagem mexicana, de modo que, ao assisti-lo, você quase consegue sentir a areia entre os dentes; e os atores - exilados do ambiente confortável do estúdio e tendo que enfrentar as intempéries - são obrigados a oferecer interpretações tensas e irascíveis. Isso combinava com o tema de "O Tesouro de Sierra Madre": como as pessoas reagem sob pressão. Enquanto o velho garimpeiro (interpretado por Walter Huston, pai do diretor) e o jovem ingênuo (o ator de filmes de caubói Tim Holt) se agarram a seus princípios diante das adversidades e da tentação do ouro, o paranoico Fred C. Dobbs (Humphrey Bogard em um de seus papéis mais memoravelmente aflitivos) desmorona e sucumbe.
A determinação de Huston em filmar "O Tesouro de Sierra Madre" como queria também rendeu bons frutos ao estúdio. A princípio, Jack Warner detestou o filme, mas ele rendeu à Warner Brothers não só um sucesso de bilheteria como um desempenho triunfante no Oscar. Huston ganhou duas estatuetas - Melhor Direção e Melhor Roteiro -, enquanto seu pai conquistou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Foi a primeira e - até o momento - única vez que uma equipe de pai e filho foi premiada na cerimônia.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme. Vencedor de 3 estatuetas: Melhor Direção (John Huston), Ator Coadjuvante (Walter Huston) e Roteiro.
(The Treasure of the Sierra Madre 1948)
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Sapo Branco (2012)
O primeiro filme que assisto em 2014 tem um título estranho: “Sapo Branco”. Infelizmente um filme com uma história boa, porém com direção e interpretações fracas.
Temos aqui os irmãos Young (Harry Shum Jr. de Glee, e Booboo Stewart da saga Crepúsculo), respectivamente Chaz e Nick. Nick sofre de síndrome de Asperger e Chaz é a única pessoa que o trata como igual. Quando Chaz morre, Nick passa a procurar fatos sobre a vida do irmão e descobre que ele era homossexual e namorado de seu melhor amigo Randy (Gregg Sulkin).
A homossexualidade de Chaz revelada postumamente é um choque para toda a família, inclusive para Nick. É então que este encontra um vídeo gravado por Chaz onde ele se compara a um ‘sapo branco’, isto é, um tipo de sapo que os chineses costumam comer e que apresenta o aspecto branco e carne macia porque quando girino é colocado dentro de um coco e lá se desenvolve, preso e encapsulado. Era assim que Chaz se sentia em relação à sua homossexualidade.
(White Frog - 2012)
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