terça-feira, 2 de março de 2010
O Amigo Oculto (2005)
“O Amigo Oculto” traz Robert De Niro no papel de David, um psiquiatra que tem dificuldades para ajudar sua mulher depressiva (Amy Irving). Carinhosa com a filha do casal, Emily (Dakota Fanning), Alison parece não encontrar outras alegrias em sua vida. Até que comete suicídio. O trauma faz com que sua filha seja internada em uma instituição psiquiátrica sob os cuidados de Katherine (Famke Janssen), ex-aluna de David. Emily não se recupera. Mesmo assim, o pai resolve comprar uma grande (e assustadora) casa em uma pequena cidade no Estado de Nova York para viver com a filha e, assim, tentar trazê-la de volta à sanidade. Claro que a mudança de casa não adianta muito e Emily continua perturbada. Especialmente quando ela arruma um amigo imaginário, Charlie.
Depois disso, algumas coisas esquisitas começam a acontecer na casa. Rapidamente as coisas fogem do controle do psiquiatra, especialmente quando ele parece se interessar por outra mulher, Elizabeth (Elizabeth Sue). À medida que o filme avança, desde a abertura - que mistura “O Iluminado” com “O Bebê de Rosemary” - até o final (não muito surpreendente), tudo em “O Amigo Oculto” é um deja vù . Apesar das boas interpretações – o que é óbvio, já que estamos falando de Robert De Niro e Dakota Fanning -, o roteiro guarda uma série de situações que já viraram clichês em se tratando de filmes de suspense, como a grande casa à beira de uma floresta, a criança perturbada que parece saber demais e os vizinhos esquisitos. Mesmo assim, você agüenta por que quer ser surpreendido pelo desfecho. Será que consegue? Eu não. Por isso, aquela sensação “comprei gato por lebre” é a que fica no término da exibição.
(Hide and Seek - 2005)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário