domingo, 26 de dezembro de 2010
The Rocky Horror Picture Show (1975)
O singular musical de teatro de Richard O’Brien, adaptado para o cinema em 1975, foi um fiasco ao ser lançado. No entanto, quando um cinema de Nova York começou a exibi-lo em sessões à meia-noite, rumores logo se espalharam sobre a bizarra paródia de ficção científica e horror. O filme se tornou cult e até hoje detém o recorde de maior tempo em cartaz, tendo sido exibido no mesmo cinema em Munique, na Alemanha, durante todas as semanas por mais de 27 anos.
Susan Sarandon e Barry Bostwick, muito jovens, estrelam como Janet e Brad, um casal inocente cujo carro enguiça em uma noite de tempestade, forçando-os a procurar abrigo em um castelo nas redondezas, sem saber que o mesmo pertence ao travesti de meia-calça e suspensórios Frank-N-Furter e seus amigos da Transilvânia, incluindo o sinistro Riff Raff e Magenta. Na mansão também moram o motociclista Eddie, uma criação malsucedida de Frank-N-Furter, e Rocky, seu substituto/melhoria de bronzeado perfeito.
Narrado pelo Dr. Everett Scott, embalado por glam rock, o filme é uma celebração da sexualidade: Frank-N-Furter e sua trupe tentam seduzir os virginais Brad e Janet ao som de músicas memoráveis como “touch-a touch-a touch me”, “sweet transvestite” e, é claro, “time warp”. A mistura de sexualidade descarada, tiradas irônicas, figurinos alucinantes e frases de duplo sentido é diferente de tudo o que já foi feito no cinema. É fácil entender por que as canções fáceis de decorar e os diálogos altamente citáveis se tornaram um sucesso tão grande entre os fãs, sendo que os mais entusiasmados se vestem como os personagens, encenam partes do filme – por exemplo, jogam arroz na cena do casamento. “The Rocky Horror Picture Show” pode não ser um filme para se assistir com toda a família, mas ainda assim é uma fantástica diversão kitsch.
(The Rocky Horror Picture Show - 1975)
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