terça-feira, 26 de abril de 2011

Enfim, Juntos (2007)



Um filme que tem como foco central a solidão – diz a sinopse. Enfim Juntos, para mim, tem como tema a arte do encontro ou das relações. Uma obra executada com primor e sensibilidade, em que as vidas de quatro personagens – aparentemente sem nada em comum além da solidão – se cruzam provocando inusitadas transformações em seus caminhos.

Baseado no romance original de Anna Gavalda, o longa tem direção e adaptação do experiente Claude Berri, sendo um dos seus últimos trabalhos antes de falecer, em 2009. A direção é segura e eficiente, trazendo lágrimas e sorrisos na exata medida de uma boa produção européia.

O elenco trabalha em sintonia, trazendo Audrey Tautou (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) no papel de uma jovem e talentosa desenhista que trabalha como auxiliar de limpeza durante o dia para pagar as contas; Laurent Stocker, interpretando belamente o sensível aristocrata Philibert, historiador que mora em uma propriedade da rica família; Guillaume Canet como Franck, um esforçado e arredio cozinheiro que dedica suas folgas a visitar sua avó Paulette, uma doce senhora vivida por Françoise Bertin, que prefere conviver com suas plantas e gatos a relacionar-se com as pessoas.

(Ensemble, C'est Tout - 2007)

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