sábado, 7 de janeiro de 2017

Rogue One: Uma História Star Wars (2016)


Rogue One: Uma história Star Wars introduz uma série de personagens novos mas a intenção mesmo é manter a costura que remete à velha série de aventuras criada por George Lucas no final da década de 1970 – com direito a participações de alguns dos personagens-chave da franquia.

Como acontecia já no filme deste universo do ano passado, O despertar da força, mais uma vez a força de uma mulher é central nos acontecimentos. Desta vez, trata-se da jovem Jyn Erso (Felicity Jones), marginal que será conquistada para a causa da Aliança Rebelde contra o Império.

Há motivos de sangue para este engajamento, ainda que relutante – Jyn é filha de Galen Erso (Mads Mikkelsen), o cientista por trás da criação da temível Estrela da Morte, centro do poder bélico do Império. A nova história começa com um episódio dramático da infância dela, mostrando sua separação dos pais e a sua posterior proteção por parte de Saw Gerrera (Forest Whitaker).

Um corte temporal e já vai-se ver Jyn moça e valente, sendo resgatada da servidão por parte de integrantes da Aliança justamente para encontrar o pai, que se acredita seja um traidor vendendo o seu talento para fins mortíferos. Esse resgate coloca Jyn em contato com a trupe central aqui: o capitão Cassian Andor (Diego Luna), Chirrut Imwe (Donnie Yo), um monge cego e mestre das artes marciais, e seu fiel escudeiro, Baze (Wen Jiang), um piloto desertor do Império, Bodhi (Riz Ahmed), e o robô K-2SO. Como é habitual no universo Star Wars, o robô serve de alívio cômico com observações sem noção e uma certa hostilidade contra Jyn.

Do lado escuro da Força, o administrador Krennic (Ben Mendelsohn) é um vilão ambicioso, disposto a medir forças até com o malvado-mor Darth Vader (voz de James Earl Jones) – que dá o ar de sua graça por aqui inclusive sob uma forma inusual e com direito a pelo menos uma sequência de luta com sabres de luz, que deve saciar um pouco a saudade dos fãs da cinessérie.

A batalha principal envolve a luta pelos planos da Estrela da Morte, missão que será encabeçada por Jyn e companhia com máximo teor de perigo. Verdade que, nessa sequência primordial do filme, estica-se um pouco a duração com batalhas de naves e cenas de guerra que procuram encher os olhos dos fãs e justificar o alto orçamento. Mas é inegável que os personagens, mesmo sem ser memoráveis, são atraentes o suficiente para que o público sinta falta destes pioneiros que se sacrificam pela missão - pois, como se sabe, a sabotagem da Estrela da Morte é pérola do bolo da boa a e velha trilogia original.

Nomeado aos Oscar de Edição de Som e Efeitos Especiais.

(Rogue One - 2016)

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