quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Sorte no Amor (2006)
Sorte no Amor é o tipo de filme que costuma encantar os corações mais românticos, funcionando como um conto de fadas para os mais crescidos. De uma forma descompromissada, o filme agrada ao público que não procura muito mais do que puro entretenimento numa sessão de cinema. Brincando com conceitos de sorte, azar e destino, a produção, dirigida por Donald Petrie (Como Perder Um Homem Em 10 Dias), ainda marca o primeiro papel da atriz teen Lindsay Lohan como personagem adulta.
Lindsay é Ashley Albright. Ela trabalha em uma agência de publicidade e é conhecida por suas melhores amigas – Maggie (Samaire Armstrong, que já participou do seriado The O.C.) e Dana (Bree Turner) – como a garota mais sortuda do mundo. Não à toa. Afinal, enquanto anda pelas ruas de Nova York, Ashley mais parece um imã de boa sorte em situações que ultrapassam o absurdo. Quando ela pisa na calçada, uma chuva torrencial é capaz de parar; os faróis ficam verdes quando ela está com pressa; ela perde um elevador lotado para pegar, em seguida, um vazio, acompanhada somente por um belo pretendente em potencial; tem em suas mãos, por coincidência, o vestido de Sarah Jéssica Parker – ícone fashion nova-iorquino após protagonizar a série Sex And The City .
Paralelamente, acompanhamos Jake Hardin (o estreante Chris Pine), ele mesmo uma verdadeira tragédia em forma de pessoa. Ele tenta, numa sucessão de pequenos desastres, entregar um CD da banda McFly a Damon Phillips (Faizon Love), dono de uma gravadora. Mas, claro, não consegue. Mais uma vez, falha ao divulgar o trabalho da banda de rock-and-roll produzida por ele. Quando Ashley tem a oportunidade de organizar um baile de máscaras para Phillips, ela tem a grande chance em sua carreira, assim como Jake, que resolve entregar o disco nesse evento. Na pista de dança, os destinos dos dois protagonistas se cruzam e as sortes são trocadas, literalmente. Quando se beijam, automaticamente, Ashley se torna a pessoa mais azarada da cidade. Jake, claro, o mais sortudo. De repente, ela perde não somente seu emprego, mas também o belo pretendente e seus pertences após inundação em seu apartamento. Já o rapaz consegue engatar não somente a carreira do McFly, mas, principalmente, a sua como produtor musical.
“Sorte no Amor” é bobo, previsível e bastante exagerado. E mesmo assim encanta. O diretor está consciente de que se trata de mais um filme romântico. Por isso, conduz as cenas de uma forma certinha, com grandes toques de contos de fadas e elementos mágicos, que também podem ser relacionados ao jogo de sorte e azar proposto pelo roteiro. Com um figurino caprichado, pontuado por camisetas de rock e peças de estilistas famosos – o que combina bastante com a vida cosmopolita levada por seus personagens em Manhattan -, Sorte no Amor não traz nada de novo no cinema. Nem pretende. É entretenimento bobo e sem compromisso, ideal para aqueles dias quando não queremos pensar em muitas coisas.
(Just My Luck - 2006)
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