sábado, 8 de outubro de 2011

Quebrando Todas as Regras (2002)

Fim de semana na casa dos meus pais, sem nada para fazer e sem dinheiro para viajar, a única coisa que me restou a fazer, além de estudar, é claro, foi assistir a alguns filmes. “Quebrando Todas as Regras” foi um deles.

Bem, o filme não é muito bom e eu só tive curiosidade em assistí-lo por causa da Alicia Silverstone, afinal gosto dela desde que assisti pela primeira vez “As Patricinhas de Beverly Hills”, em que Silverstone perpetuou a personagem Cher.

Aqui a personagem não é nada interessante e é praticamente coadjuvante, apesar dela estar na capa do filme. A história gira em torno de um casal de velhos ingleses, aristocratas falidos, que vivem em uma mansão em uma pequena região da Inglaterra. Como este casal está falido e precisando de dinheiro, resolvem alugar a casa em que vivem. No entanto, o casal de empregados que permaneceria na casa enquanto esta está alugada, não pode permanecer na mansão. Resta assim, ao casal de aristocratas, servir de empregados aos novos inquilinos.

O que o casal não sabe é que estes inquilinos são membros de uma banda de rock, que curtem ouvir um som pesado, fumar maconha, se drogar e viver de uma maneira totalmente contrária da prezada por estes velhos ingleses. Alicia Silverstone é simplesmente uma dos integrantes do grupo, nada mais.

(Rock My World - 2002)

O Circo (1928)

“O Circo” foi mais um dos filmes que o Telecine Cult exibiu no mês de setembro para homenagear Charles Chaplin. Tudo bem que já estamos no mês de outubro, mas como não tive tempo de assistir todos os filmes exibidos no mês passado, vou assistindo aos poucos.

O personagem de Chaplin é o mesmo vagabundo dos outros filmes que até agora assisti. Cheio de mímicas, engraçado, mudo e em preto-e-branco, um sucesso. E desta vez a história é ambientada no ambiente mambembe de um circo, onde uma bela garota malabarista sobre devido a exigência de seu pai e onde o Vagabundo interpretado por Chaplin consegue ser mais engraçado do que os próprios palhaços do circo.

Estou gostando desta maratona Chaplin. Espero que em breve consiga assistir todos os filmes que foram exibidos pelo Telecine Cult.

Charles Chaplin foi homenageado com um Oscar honorário por sua versatilidade em atuar, escrever, dirigir e produzir este filme.

(The Circus - 1928)

Kramer vs. Kramer (1979)

Quando li uma crítica sobre “Kramer vs. Kramer” pela primeira vez, soube que o filme era sobre a disputa de um casal pela guarda de seu filho. A primeira impressão que tive foi que este filme se passaria totalmente em um tribunal, no estilo do filme “O Homem que Fazia Chover”, mas quando o assisti, vi que não era bem isso.

O filme é bem mais do que eu imaginava, é tão tocante, tão envolvente, tão emocionante, que tenho que confessar que cheguei a derramar algumas lágrimas ao ver o Dustin Hoffman fazendo rabanadas para seu filho no fim do filme.

A história começa com a personagem de Meryl Streep se despedindo de seu filho e logo mais discutindo com seu marido (Dustin Hoffman) e o abandonando. Assim, este pai e marido se vê totalmente desamparado ao ser abandonado por sua esposa, tendo que cuidar sozinho de seu filho de 6 anos de idade. As cenas de conflito entre pai e filho são maravilhosas, bem reais, e o pequeno Justin Henry (com apenas 8 anos de idade) dá um show de interpretação, e recebeu até uma indicação ao Oscar.

A história não é sobre uma disputa judicial. A história é sobre uma relação de abandono. A história é sobre um pai que ama seu filho acima de qualquer coisa e deseja o melhor para ele. A história é sobre uma mulher que deseja algo mais do que ser dona de casa e mãe. A história é sobre um garoto que sente falta de sua mãe, mas que descobriu em seu pai o seu porto seguro. É uma bela história. Isso eu posso garantir.

Vencedor de 5 Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep), Direção (Robert Benton) e Roteiro Adaptado. Indicado em mais 4 categorias: Ator Coadjuvante (Justin Henry), Atriz Coadjuvante (Jane Alexander), Fotografia e Edição.

(Kramer vs. Kramer - 1979)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Amizade Colorida (2011)

Sinceramente, minha vida está corrida e eu a estou vivendo em câmera lenta. Quando olho para o calendário não acredito que já estamos no mês de outubro, que faltam 2 meses para terminar minha faculdade e que eu ainda não escrevi nenhuma página do meu TCC. A vida está corrida e hoje meu dia foi cheio, aula na faculdade, curso de francês, compras no mercado, contas a pagar. Além disso, tenho um trabalho para apresentar amanhã para o Congresso de Iniciação Cientifica da minha faculdade e ainda nem comecei a prepará-lo. E ao invés de prepará-lo, fui ao cinema e assisti “Amizade Colorida”.

Tenho que confessar que não me arrependi de dar este escape à minha realidade, o filme garantiu-me boas risadas em um momento de solidão. É, solidão. Eu estava literalmente só no cine. Fui sozinho, como muitas vezes já fui ao cinema.

O filme é simplesmente o mais do mesmo, uma comédia romântica com uma boa pitada de sexo, ou melhor, uma boa pitada de dois corpos bonitos na tela do cinema. Para os mais puritanos, constrangimento na certa. Para os mais assanhados, boas risadas! Sem contar a cidade de Nova York como pano de fundo, vida agitada, badalada, além de juramentos sobre uma bíblia armazenada em um kindle. Boa tirada.

Gostei da trilha sonora, em que faz parte a bela canção do Semisonic “Closing Time”, que me fez recordar a meus 15 anos, quando esta música tocava nas rádios. E eu achava que aos 28 teria uma vida totalmente diferente da que levo agora. Aí que saudade daquele tempo! “I know who I want to take me home...” Infelizmente eu ainda não tenho quem me leve para casa… Segue a cena do filme com a música em flash mob:



(Friends with Benefits - 2011)