domingo, 31 de julho de 2016

Looking: O Filme (2016)


Estrelado por Jonathan Groff, Frankie J. Alvarez e Murray Bartlett, Looking – O Filme conta a história de três amigos que vivem em São Francisco e que exploram as opções disponíveis para uma nova geração de homens homossexuais na procura de realização no amor e na vida. No filme, Patrick (Groff) retorna à cidade pela primeira vez em quase um ano para celebrar um acontecimento importante com seus velhos amigos. No processo, ele deve enfrentar as relações não resolvidas e o que ele deixou para trás e fazer escolhas difíceis sobre o que é importante para ele.

(Looking: The Movie - 2016)

Eu Matei a Minha Mãe (2009)


Ganhador de três inexplicáveis prêmios em mostra paralela no Festival de Cannes, o drama canadense ¨Eu matei a minha mãe¨ resume-se a um exercício de ego do diretor, roteirista e protagonista Xavier Dolan. Com traços autobiográficos, o longa mostra um adolescente rebelde saindo do armário. Mas ele é dono de um ego tão inflado que se torna incapaz de perceber que existam pessoas ao seu redor – especialmente sua mãe, vivida por Anne Dorval.

Filhos de pais divorciados, Hubert (Dolan) vive com a mãe com quem tem uma péssima relação. Não há muita justificativa, apenas a rebeldia e a má vontade de Hubert, que no filme é retratado como o gênio incompreendido, enquanto a mãe é a megera cafona. Ela não sabe que ele é gay e que tem um namorado (François Arnaud), que tem uma mãe perfeita, juvenil, divertida e de bom gosto.

O desejo reprimido de Hubert de matar a sua mãe parece crescer proporcionalmente à incapacidade dela de lidar com um filho. Com isso, seguem então cenas da cartilha do rebelde-sem-causa: briga com a mãe, bateção de porta, fuga de casa, a incapacidade de cuidar de sua própria vida de forma adulta – faz parte da geração de rebeldes mimados.

Fica claro que há muito de Dolan no personagem, com seu egocentrismo e rebeldia de butique. Enquadramentos estranhos e algumas cenas em preto e branco apenas para ter um ar mais sofisticado para as filosofadas do diretor sobre a maternidade, transformam ¨Eu matei a minha mãe¨ numa sessão chata de terapia. Algumas pessoas procuram um médico para lidar com suas neuroses, outras fazem cinema – nesse caso, podem até resultar bons filmes, mas aqui é pura petulância.

(J'ai tué ma mère - 2009)

Um Pouco de Caos (2014)


O ator inglês Alan Rickman, que além de dirigir este filme, interpreta o Rei Sol Luis XIV, leva o espectador à construção dos jardins do palácio de Versalhes. Na lista de exigências do mais absolutista dos monarcas europeus de qualquer época, seus pedidos como “que o céu seja aqui” e “paraíso” atravessam como gelo a espinha do paisagista André Le Notre (Matthias Schoenaerts),

A vontade da vez do rei é um salão de baile com fonte de água ao ar livre, que precisa harmonizar com o restante do gigantesco jardim. Quadrado como um escriba (algo curioso para quem na vida real desenhou a Champs-Élysées, por exemplo), Le Notre procura alguém original para ajudá-lo na empreitada. Encontra o tal “toque de caos” na jardineira nada ortodoxa Sra. De Barra (Kate Winslet), viúva e independente em meio ao mundo de homens. Com fantasmas próprios bem guardados em um baú, ela se entrega ao trabalho e aos braços do mestre Le Notre.

Corretíssima do ponto de vista melodramático, a produção se ampara na ambientação (no belíssimo e inglês palácio Blenheim), ressaltada pela fotografia assinada por Ellen Kuras, e no trabalho polivalente de Winslet. Mas, no fim, a história e o próprio filme são apenas digestivos e nada mais do que convencionais.

Os deslizes não são necessariamente a falta de correspondência com a aristocracia francesa (esta que se vê é inglesa até o último chá, incluindo os figurinos reaproveitados da série de TV The Tudors), ou o embuste do trabalho de De Barra, que se mostra uma obra de engenharia, mais do que de jardinagem.

O que retira grande parte da força de ¨Um Pouco de Caos¨ é a falta de cuidado com os próprios personagens. Como um Le Notre apagado, com uma temerária e unidimensional atuação de Schoenaerts, o caricato irmão bissexual do rei (Stanley Tucci) e uma corte francesa, que afia as unhas para De Barra mas se mostra um grupo, praticamente, de auto-ajuda para senhoras arrasadas por perdas afetivas.

Com o orçamento micro, Rickman fez o que pôde, usando a criatividade de atores de teatro para adequar texto à produção. No entanto, usar sensibilidade moderna em drama de época não funciona nem em teatro conceitual de rua.

(A Little Chaos - 2014)

O Lagosta (2015)


Num futuro distópico, as pessoas solteiras são obrigadas a se internarem numa espécie de alojamento. Ali, devem encontrar parceiros num prazo de 45 dias. Caso isso falhe, serão transformados em animais de sua escolha.

Nomeado ao Oscar de Roteiro Original.

(The Lobster - 2015)

O Melhor de Mim (2014)


¨O Melhor de Mim¨ é passado em dois tempos, o espectador acompanha o reencontro de Amanda (Michelle Monaghan) e Dawson (James Marsden), 20 anos depois de uma tragédia os separarem. E o fazem depois da morte de amigo em comum, que deixou no testamento razões para a reunião.

Enquanto enfrentam os constrangimentos causados pelas décadas afastados, o filme começa a contar, paralelamente, a origem do romance (os dois são interpretados, aqui, por Luke Bracey e Liana Liberato, que pouco ou nada têm a ver com os atores no futuro). Um amor impossível, entre a menina rica e o jovem pobre com família criminosa, recheado por acidentes, doenças terminais, violência e, claro, o destino.

Sem ter como se diferenciar de seus pares, outros livros escritos por Nicholas Sparks que também pecam pelo excesso em suas linhas narrativas combinadas com tramas rasas, ¨O Melhor De Mim¨ é mais do mesmo. Um escapismo do doméstico à fantasia açucarada, providenciado pelo agente comercial do destino de Sparks.

(The Best of Me - 2014)

domingo, 24 de julho de 2016

Equus (1977)


Somente quando Daniel Radcliffe interpretou o personagem Alan Strang no teatro é que ouvi falar nesta história do escritor Peter Shaffer. Desde então interessei-me em assistir ao filme.

O psiquiatra Martin Dysart, aqui interpretado por Richard Burton, tenta desvendar o que levou o jovem Alan Strang a cegar brutalmente seis cavalos. A medida que ele vai entrando na mente do paciente, o espectador fica mais envolvido com as neuroses que envolvem a vida de Strang e de como seus pais contribuíram para que isso acontecesse.

Mesmo sento um tanto quanto longo, o filme conseguiu envolver-me. Para aqueles que são pacientes e que gostam de uma boa psicanálise.

Nomeado aos Oscar de Melhor Ator (Richard Burton), Ator Coadjuvante (Peter Firth) e Roteiro Adaptado.

(Equus - 1977)

A Dama Oculta (1938)


Este é mais um clássico de Alfred Hitchcock que fiz questão de assistir, um filme feito pelo diretor antes dele se render à indústria cinematográfica norte-americana.

Nesta história bem engajada, Iris Henderson tenta descobrir o que aconteceu com a Sra. Froy, que acabara de conhecer em uma viagem de trem, pois ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios.

Enquanto todos que a cercam afirmam que esta senhora nunca existiu, dizendo que Iris teve alguma alucinação, ela tenta provar o contrário e descobrir o que realmente houve com a Sra. Froy.

(The Lady Vanishes - 1938)

Um Sonho Sem Limites (1995)


(To Die For - 2016)

Stranger Things - Primeira Temporada (2016)


(Stranger Things - First Season - 2016)

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Geography Club (2013)


Geography Club segue um grupo de estudantes do ensino médio que se sentem como estranhos por causa de suas orientações sexuais, o narrador, Russel Middlebrook, em seguida, encontra-se ajudando a formar um clube depois-da-escola para os alunos, para que eles possam sair juntos, sem ninguém suspeitar de seus segredos.

(Geography Club - 2013)

domingo, 10 de julho de 2016

Piper: Descobrindo o Mundo (2016)


Vá ao cinema assistir ¨Procurando Dory¨ e ganhe de brinde este fofíssimo curta-metragem!

Esta é a historinha do pequeno Piper, pássaro sem habilidades para sair do ninho e enfrentar a vida sozinho, sendo assim totalmente dependente de sua mãe.

Mas com um pouco de observação, ele percebe como ganhar vantagem neste mundo injusto e perigoso, e logo ele ganha destreza para se virar e dar exemplo aos demais companheiros.

Vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem em Animação.

(Piper - 2016)

Procurando Dory (2016)


Na verdade o título deste filme não condiz com a realidade como em ¨Procurando Nemo¨ em que o peixinho Nemo estava perdido e seu pai Marlin saía a sua procura. Aqui deveria ser ¨Procurando os pais de Dory¨, pois neste filme a peixinha esquecida passa todo o tempo tentando lembrar-se de seus pais e de como encontrá-los.

Esta não é daquelas animações boas para adultos assistirem como ¨Zootopia¨ ou ¨Divertidamente¨. O roteiro não é muito elaborado, e por isto irá agradar mais às crianças. Mesmo assim é um bom passa tempo para os pais que acompanham seus filhos ao cinema. O que não foi o meu caso.

(Finding Dory - 2016)

sábado, 9 de julho de 2016

Game of Thrones - Sexta Temporada (2016)


(Game of Thrones - The Complete Sixth Season - 2016)

Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)


Nossa! Já faz 15 anos que fui ao cinema assistir este filme, como o tempo passou e eu nem percebi! Mas apenas nesta semana, com meus 33 anos de idade, interessei-me por ler o livro que deu origem ao filme, e quando terminei a leitura, após deliciar-me com ela (eu confesso), bateu-me aquela vontade de rever esta obra.

Como é estranho rever algo tanto tempo depois. Quando fui ao cinema achei os efeitos especiais do filme tão bons, a história agradou-me e fiquei interessado em assistir as demais aventuras do pequeno Harry Potter.

Mas agora, depois de anos, o filme envelheceu. Achei os efeitos-especiais precários, certas cenas mal dirigidas (mesmo sendo dirigidas pelo Chris Columbus), salvando somente a sua trilha sonora, que ao meu ver continua fascinante. Sem contar que a adaptação do livro é horrível!

Mesmo assim, estou interessado em ler os demais livros e rever todos os filmes do pequeno bruxo. Vamos ver se faço isso nesses próximos meses.

Nomeado aos Oscar de Direção de Arte, Figurino e Trilha Sonora Original.

(Harry Potter and the Sorcerer's Stone - 2001)