sábado, 31 de outubro de 2009

2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)



Uma das maiores ficções científicas já feitas para o cinema. Sempre ouvi falar de "2001: Uma Odisséia no Espaço" e sempre tive curiosidade em assistir a esse filme. Concordo que é um filme difícil, as cenas são bem lentas, porém visualmente perfeitas, a trilha sonora é incrível e colabora, e muito, com o resultado magistral do filme. Sem contar de a história é de árdua compreensão, pois mostra diferentes estágios da vida no universo. Enfim, um filme indispensável para quem gosta de cinema.

Vencedor do Oscar de Efeitos Visuais. Indicado nas categorias: Direção de Arte, Direção e Roteiro Original.

(2001: A Space Odyssey - 1968)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Maysa - Quando Fala o Coração (2009)



Essa minisérie foi exibida pela Rede Globo no início deste ano e eu não pude assistí-la quando fora exibida, então resolvi assistí-la agora, já que a minisérie teve um grande sucesso, além de ter sido escrita por Manoel Carlos e dirigida por Jayme Monjardin. É uma pena eu não poder acompanhar a nova novela do Maneco, pois eu sou um fã do seu trabalho, gosto muito do cotidiano mostrado em suas obras e das intrigas comuns que o autor consegue transformar em algo inigualável.

"Maysa - Quando Fala o Coração" é a história real de uma cantora brasileira, porém, para mim, o que mais há de real nessa produção é a direção ter sido feita pelo próprio filho da Maysa. Para mim, Jayme Monjardin fez o seu papel de Bentinho, o Bentinho de Dom Casmurro, aquele Bentinho que resolve escrever sobre o seu passado para reparar os seus erros. Não sei se é verdade isso que aqui escrevo, é apenas uma análise minha.

Quando assistí ao último episódio em que Jayme se casa e antes de embarcar em sua viagem de lua-de-mel encontra sua mãe no aeroporto e lá a abraça e diz que a perdoa pela sua vida de ausência como mãe, me questionei se aquilo aconteceu de verdade, ou se Jayme não perdoou sua mãe e logo em seguida ela vem a morrer em um acidente de carro. Foi a impressão que eu tive. Além disso, durante toda a história é frisado o amor que Maysa sentia por seu primeiro marido, aí está outro questionamento meu, será que Maysa realmente amou tanto assim André Matarazzo, será que ele foi seu único e verdadeiro amor?

Da mesma maneira que é mostrado em "Desejo e Reparação", onde a garota escreve todo o passado da irmã, para reparar um erro que cometeu, penso que Jayme tentou fazer o mesmo, para reescrever a história de sua família. Talvez eu tenha imaginado demais, mas para mim, essa obra de Jayme Monjardin não passa do desejo em reparar o erro de não ter perdoado sua mãe antes que ela morresse.

(Maysa - Quando Fala o Coração - 2009)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tá Chovendo Hambúrger (2009)



Flint Lockwood cresceu em uma pequena ilha do Atlântico pensando em se tornar famoso por suas invenções. Diferentemente de todos que vivem nessa ilha, Flint quer se tornar um cientista, enquanto todos os outros vivem da pesca de sardinhas. Certa vez o comércio de sardinhas entra em decadência e todos que vivem na pequena ilha são obrigados a comerem toda a produção de sardinha que está em excesso. É aí que surge a grande idéia do jovem cientista: transformar água em comida.

Flint inventa uma máquina que modifica as moléculas de água em diversos tipos de comida e não somente em hambúrgeres como é definido do título do filme. No dia da experimentação de sua nova invenção, por conta de um imprevisto, ela vai parar no céu, entre as núvens, e é lá aonde essa máquina passa a produzir muita comida, transformando a pequena ilha da sardinha, na ilha onde chove comida!

Dessa forma Flint consegue a fama, não somente local, mas mundial. Porém não é apenas de fama que o jovem cientista sobreviverá, com tanta comida caindo do céu, logo ele se mete em encrenca. "Tá Chovendo Hambúrger" é uma ótima animação e diversão para todas as idades!

(Cloudy With a Chance Of Meatballs - 2009)

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford (2007)



Casey Affleck é Robert Ford, um jovem que idolatra Jesse James, um ladrão de trens e de bancos muito famoso e temido em todo território americano, Jesse James é interpretado aqui por Brad Pitt.

Jesse James sempre caçoa Robert Ford por essa admiração e não lhe dá o devido valor. Quando James se encontra sem seu bando para assaltar um banco, pois todos foram presos, mortos ou fugiram, a única alternativa é combinar com Robert Ford e seu irmão Charlie para efetuarem o assalto, porém antes que o assalto ocorra, Robert Ford atira em Jesse James pelas costas e o mata.

Como Jesse James era muito famoso e temido, Robert Ford se promove por ter tirado a vida de seu ídolo, e passa a interpretar a cena do assassinato em diversos cantos dos EUA. No entanto, a sua fama vai se esvaindo conforme ele passa a ser chamado de covarde por ter atirado em Jesse James pelas costas.

O filme tem uma narrativa extremamente lenta, uma trilha sonora instrumental perfeita e uma fotografia lindíssima. Foi indicado aos Oscar de Fotografia e Ator Coadjuvante (Casey Affleck).

(The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford - 2007)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Che: A Guerrilha (2008)


Che é baseado em dois livros escritos por Guevara: Reminiscences of the Cuban Revolutionary War (“Reminiscências da Guerra Revolucionária Cubana”) – que deu base ao roteiro da primeira parte, assinado por Peter Buchman – e O Diário do Che na Bolívia . Este último livro possui anotações de onze meses - de novembro de 1966 a outubro de 1967 -, desde que Che chegou à Bolívia até a sua morte, em 9 de outubro de 1967, e deu base ao roteiro de A Guerrilha , assinado por Buchman e Benjamin A. Van der Veen.

A narrativa tem início em 1954, no México, quando Guevara (brilhantemente interpretado por Benicio Del Toro) conhece Raúl Castro (o brasileiro Rodrigo Santoro, brilhando cada vez mais em sua diversificada carreira internacional), que logo o apresenta a seu irmão mais velho, Fidel Castro (Demián Bichir, assustadoramente parecido com o líder cubano). Juntos, partem para Cuba, onde lutaram contra o presidente cubano Fulgencio Batista até 1959, quando Batista exilou-se em São Domingos e Castro instaurou um regime socialista em Cuba. A história é notória e não interessa muito em Che ; o que interessa é investigar os meandros dos acontecimentos. Ou seja, como e por que Guevara – apelidado de Che por conta de um vocativo utilizado também na Argentina – resolveu ser mais revolucionário do que médico. O início desse direcionamento de interesse pode ser visto em “Diários de Motocicleta”, filme dirigido em 2004 pelo brasileiro Walter Salles; seu desenvolvimento, conclusões e conseqüências são explorados em Che .

O Argentino e A Guerrilha são dois capítulos da história de Guevara que se complementam. A primeira parte é mais focada nos sucessos e nos motivos do revolucionário ter experimentado a fama mundial – refletida em seus discursos na ONU e na recepção que teve em sua viagem a Nova York em 1964. Mesmo tendo um posicionamento bastante claro, no qual acusava o imperialismo norte-americano de causar a miséria em povos da América Latina, Guevara foi recebido como um herói no país e até hoje é símbolo da revolução cubana.

Já A Guerrilha deixa clara a posição humanista do revolucionário, como ele mesmo diz em dado momento do filme: “Não acredito em Deus, acredito na humanidade”. Ao renunciar ao seu cargo no governo cubano e à sua cidadania no país em 1965, Guevara viaja à Bolívia a fim de ajudar milícias revolucionárias no interior do país. Ou seja, sua luta não é por nações, mas pela melhor condição dos seres humanos. Assumindo outra personalidade em sua viagem, tido como desaparecido, Guevara sente o gosto da derrota em A Guerrilha por não conseguir o apoio que conseguiu em Cuba a fim de derrubar o governo vigente na Bolívia, completamente antenado aos interesses norte-americanos.

Grande parte da ação de ambos os episódios se passam nas florestas, onde Guevara e suas equipes tramaram as conquistas e derrotas revolucionárias. É interessante observar como o protagonista está sempre preocupado em articulações que levassem a uma independência maior de países da América Latina, independente de fronteiras, contra a dominação sócio-econômica dos EUA. Política mantida firmemente pelo governo de Fidel Castro que acabou sendo derrubada recentemente com a abertura de Cuba. Ou seja, é um conceito já morto e enterrado, mas bastante pertinente de ser retomado num trabalho como Che que, mesmo morto há 40 anos, ainda é bastante vivo na memória contemporânea por meio não somente de camisetas e bandeiras, mas pelos seus ideais. Pelo menos é isso que a produção tenta retomar.

Impossível não citar a belíssima e já citada atuação de Benicio Del Toro como o revolucionário. Experiente e notoriamente talentoso, ele sabe segurar a onda muito bem de encarnar esse verdadeiro símbolo da História Moderna, além de ser bastante parecido com Che Guevara, o que ajuda. Não à toa, recebeu o prêmio de Melhor Ator no último Festival de Cannes.

(Che: Part Two - 2008)

sábado, 17 de outubro de 2009

Che: O Argentino (2008)


Revolución o Muerte!

O filme de Soderbergh não busca responder quem foi realmente Che Guevara e qual a sua importância para a história do século 20. Trabalhando a partir de um roteiro assinado por Peter Buchman ("Jurassic Park 3"), baseado num livro de memórias do próprio revolucionário, o diretor filma com distanciamento quase documental dois momentos na vida do personagem: a campanha para a tomada do poder em Cuba, em 1959, e a visita à ONU em Nova York, em 1964.

Filmada em preto-e-branco, com uma imagem com aspecto de envelhecida, a viagem de Che (Benicio Del Toro, premiado como melhor ator em Cannes 2008 por esse trabalho) intercala as cenas de guerrilha ao lado de Fidel Castro (Demián Bichir). Nos Estados Unidos, o revolucionário se torna santo e demônio ao mesmo tempo.

Para o governo norte-americano, ele é uma força que deve ser reprimida antes de espalhar a revolução pelo resto do continente. Para outras pessoas, ele se torna quase um ícone pop, imagem que foi reforçada com a famosa foto de Alberto Korda, estampada em camisetas por todo o mundo, tornando-se o panfleto ambulante dos esquerdistas.

Uma fala central em "Che" é dita logo numa das primeiras cenas, por Raul Castro, interpretado pelo brasileiro Rodrigo Santoro ("Não Por Acaso"): "O importante não é tomar o poder; é saber o que fazer com ele." Soderbergh, porém, está mais interessado em mostrar como Che e seus aliados tomaram o poder e não com o que foi feito depois da derrubada do ditador Fulgêncio Batista.

Por isso mesmo, Che é visto mais no meio da floresta, atuando na guerrilha, do que nos corredores do poder. A contraposição entre as cenas de luta e a burocracia na visita à ONU faz lembrar que toda revolução precisa, em certos momentos, de diplomacia e negociação.

No centro da obra de Soderbergh está o comprometimento de um homem com seus ideais. De qualquer forma, seja nos corredores da ONU, numa festa chique em Nova York ou tendo um ataque de asma em plena selva, o Che Guevara que vemos na tela é uma figura tão fascinante quanto emblemática, uma pessoa disposta a lutar por seus ideais, seja pegando em armas ou duelando com palavras.

(Che: Part One - 2008)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dawson's Creek - 6º Temporada (2003)



Finalmente consegui terminar de assistir a esse seriado. No começo eu tinha aquelas lembranças do tempo em que tinha 16 anos e assistí a alguns episódios dessa série quando era exibida pela TV aberta, então me fascinava ver o mundo do Dawson e de seus amigos, mas a partir da 3º temporada eu já não tinha mais ânimo para ver os próximos episódios, com muito esforço resisti, e agora que terminei de assistí-los estou aqui postanto para falar o que achei dessa sexta e última temporada.

Sinceramente eu poderia ter descartado todos os 20 e poucos episódios anteriores ao último que não faria diferença alguma. No entanto, como eu disse, fui resistindo e assisti um por um, até que repentinamente se passaram 6 anos na vida dos personagens e eles continuaram com a mesma expressão.

Jack se torna professor em Capeside e passa a namorar o irmão do Pacey, que finalmente se assumiu homossexual. Jen tem uma filha, e no último episódio, em função de dramatizar a série, ela descobre ter um problema no coração e morre. Incrívelmente, a Andie, irmã do Jack, aparece no último episódio, formada em medicina, para se despedir da Jen. Pacey compra um restaurante em Capeside, mas como ele termina com a Joey, penso eu que ele não tenha ficado mais naquela cidade interiorana. E Dawson, nosso protagonista que mal estava aparecendo na última temporada do seriado, termina por receber um telefonema de Steven Spielberg. Realizado profissionalmente, porém sozinho.

E a Audrey?! Bem, como eu disse, não era necessário ter assistido nem a quinta temporada, porque não há uma continuidade condizente e muito menos um respeito à atenção dos telespectadores... fim.

(Dawson's Creek - The Complete Sixth Season - 2003)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)



Um adeus à Dumbledore.

Essa é a sexta saga de Harry Potter em Hogwarts e dessa vez ele se sente mais ameaçado por Voldemort, procurando assim ajuda de um novo professor de bruxaria, o Professor Horácio Slughorn (Jim Broadbent de Moulin Rouge!), que o ajuda a desvendar alguns episódios da infância de Voldemort. Cheio de efeitos especiais e romance, o que nos mostra que os personagens estão amadurecendo e procurando novas aventuras.

Nomeado ao Oscar de Fotografia.

(Harry Potter and the Half-Blood Prince - 2009)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Recém Chegada (2009)



"Recém Chegada" não é um filme de qualidade, mas é um romance divertido e eu confesso, gostei dele.

Renée Zellweger é Lucy Hill, uma mulher bem sucedida que vai para Minessota em pleno inverno para colocar uma velha fábrica nos eixos a assim fazer com que ela volte a dar lucros. Lá é onde conhece Ted Mitchell (Harry Connick Jr. de P.S. Eu te Amo), o sindicalista da cidade e que primeiramente se transforma em seu maior inimigo, até se apaixonarem...

O filme é repleto dos clichês de toda comédia romântica, mas vale a diversão.

(New in Town - 2009)

Uma Noite No Museu 2 (2009)



Mais uma vez Ben Stiller interpreta Larry Daley, o guarda do museu de história natural que vê todos os personagens históricos ganharem vida durante a noite no museu em que trabalha.

Desta vez a aventura se passa em um museu em Washington e até a estátua de Abrahan Lincon ganha vida, além de ter uma Amelia Earhart interpretada por Amy Adams. O filme é diversão garantida assim como o primeiro e nada mais.

(Night at the Museum: Battle of the Smithsonian - 2009)

Amantes (2008)



Não espere um romance ao assistir a esse filme, ou melhor, não espere nada ao assistir a esse filme.

Joaquim Phoenix é Leonard Kraditor, um homem depressivo que foi abandonado por sua antiga namorada e que após algum tempo conhece Sandra Cohen (Vinessa Shaw), uma mulher que logo se apaixona por ele. Porém Leonard lhe dá esperanças, mas não mostra tanta clareza em seu interesse.

Logo depois Leonard conhece Michelle Rausch (Gwyneth Paltrow) e dessa vez se sente realmente atraído, mas ela é tão complicada quanto ele e já está envolvida com um homem mais velho e casado.

Quando Michelle é abandonada por seu amante ela busca conforto nos braços de Leonard e faz com que ele abandone Sandra para que os dois fujam em busca de uma vida melhor, o que na verdade não acontece...

(Two Lovers - 2008)