quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mad About You - Segunda Temporada (1993)


Quem nasceu primeiro? A Phoebe Buffay ou a Ursula Buffay?


Para aqueles que assistiram aos 10 anos de "Friends", a Phoebe nasceu primeiro. Mas não. Quem nasceu primeiro foi a Ursula, no ano de 1993 na segunda temporada de "Mad About You". A adorável Lisa Kudrow deu vida primeiro à personagem de Ursula, que interpretava uma garçonete que trabalha no restaurante onde Paul e Jamie costumavam ir com os amigos. Ela tinha os mesmos trejeitos atrapalhados de Phoebe e por essa razão, em "Friends" foi feito um link entre as duas personagens.

Eu não sabia disso! E adorei ver esta segunda temporada, ainda mais com a participação de Lisa Kudrow. Bateu uma vontade de rever "Friends" agora...

(Mad About You - The Complete Second Season - 1993)

domingo, 16 de setembro de 2012

Paradise Lost 3: Purgatory (2011)


Este documentário da HBO é o último capítulo de uma trilogia que teve início em 1996 e conta a história de um crime em que os acusados são inocentes.

Os jovens Damien, Jason e Todd foram acusados de matar brutalmente 3 crianças em West Memphis em 1993. Damien foi condenado à morte e os outros dois à prisão perpétua. No entanto, algumas pessoas que trabalhavam para a HBO e que acompanharam o caso, acreditavam que os jovens eram inocentes e passaram a buscar provas para comprovar isto.

A partir daí registraram tudo em um documentário lançado em 1996 - "Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills". Como as provas não eram suficientes para inocentar os garotos, a busca continuou e em 2000 foi lançado o documentário "Paradise Lost 2: Revelations". Mesmo assim os três jovens, agora já adultos, continuaram presos.

Em 2011 "Paradise Lost 3: Purgatory" conseguiu reunir provas suficientes para provar a inocência dos 3 rapazes, agora com mais de 35 anos de idade cada um. Através de exames de DNA e materiais das investigações que não haviam sido divulgados foi provado que os rapazes não estavam relacionados ao crime.

A inocência deles foi provada, mas o verdadeiro assassino das crianças não foi encontrado. Acredito que, devido ao insucesso das buscas apresentadas dos outros dois documentários, eles foram totalmente ignorados pela Academia. Mas como este terceiro foi um registro crucial da prova da inocência dos três, a Academia o reconheceu. Mesmo assim, apesar de sua sagacidade e argumento interessante, acredito que um documentário com mais de duas horas de duração não é fácil para ser assistido. Eu o assisti simplesmente por sua indicação ao Oscar, nada mais.

Indicado ao Oscar de Melhor Documentário.

(Paradise Lost 3: Purgatory - 2011)

sábado, 15 de setembro de 2012

2 Broke Girls - Primeira Temporada (2011)


(2 Broke Girls - The Complete First Season - 2011)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Castelo no Céu (1986)


Sheeta cai repentinamente do céu literalmente para os braços de Pazu, que vive e trabalha numa pequena cidade nas montanhas. Este encontro leva ambos a uma série de aventuras provocadas pela perseguição de piratas do ar e do exército à Sheeta, devido a uma pedra misteriosa que ela carrega. Então os dois saem numa busca pela identidade dela e pelo lendário castelo do céu, Laputa.

(Tenkû no shiro Rapyuta - 1986)

Sentidos do Amor (2011)


Eu tenho uma teoria, e já a citei diversas vezes neste blog, de que um filme cujo título fora traduzido para o português contendo a palavra “amor” é ruim. “Sentidos do Amor” não foge à regra.

Um casal se apaixona, quando o mundo passa por uma epidemia, na qual aos poucos a humanidade vai perdendo os seus sentidos. Olfato, paladar, tato, audição, visão, e sua paciência, se perderão até que este filme acabe...

(Perfect Sense - 2011)

A Mentira (2010)


Não é mentira, mas minha idade já beira os 30 anos e eu ainda assisto (e gosto) de filmes com temática adolescente. Escola, garotas populares, problemas de convívio, fofocas, etc. Tudo isto ainda chama a minha atenção e me diverte. Ainda lembro dos títulos que fizeram sucesso quando eu tinha meus 15 anos, “Nunca Fui Beijada”, “Mal Posso Esperar”, “As Patricinhas de Beverly Hills”, “10 Coisas que eu Odeio em Você”, “Ela é Demais”, dentre tantos outros... Cada geração tem em mente (e no coração) os filmes que marcaram sua época, o engraçado é que a personagem deste filme faz menção aos filmes de John Hughes, que fizeram sucesso na década de 1980, dos quais, muitos deles eu aprovo! O engraçado é que ela busca em duas décadas anteriores uma justificação para o seu problema, sendo que ela poderia mencionar os títulos dos anos 1990 com total segurança.

Afinal, apesar das gerações mudarem, os problemas adolescentes continuam os mesmos. Aqui, o tabu é a perda da virgindade e como isto vira um boato sem fim em um colégio. E a técnica para atrair o público para este filme, também é o mesmo da técnica utilizada para atrair o público adolescente nos anos 90: ter como atores alguns dos participantes dos seriados de TV que mais fazem sucesso entre esta faixa etária. Neste caso, é a participação de Penn Badgley (o Dan de Gossip Girl), exibindo seu peitoral e fazendo papel de bom moço.

(Easy A - 2010)

domingo, 2 de setembro de 2012

Homem de Ferro 2 (2010)


Como todo filme de super-heroi que se preze, “Homem de Ferro 2” aspira ser mais do que realmente é. E como a maioria deles, o longa tropeça em suas próprias pretensões. O filme almeja ser um comentário sobre o estado do mundo contemporâneo e o preço da paz, mas acaba se resignando com o que é mais fácil, cômodo e rentável: fazer piadas.
 
A certa altura, o protagonista pendura na parede de sua sala um quadro do Homem de Ferro. Não é uma pintura qualquer, é um desenho estilizado, em tons de azul e vermelho – tal qual o famoso pôster usado por Barack Obama em sua vitoriosa campanha presidencial, em 2008. Talvez, a intenção do diretor, novamente Jon Favreu, e do roteirista, o ator Justin Theroux, fosse realmente ligar o personagem ao atual presidente dos EUA (o heroi declara que a paz mundial só existe graças a ele), ou talvez o cartaz seja apenas mais uma piada, entre tantas outras, perdidas no filme.
 
Ao contrário do primeiro, “Homem de Ferro 2” não está muito interessado em desenvolver uma trama e construir personagens para culminar em sequências de ação. Aqui, as correrias, tiros e explosões são precedidas de brincadeiras que deverão divertir apenas os iniciados.
 
Enquanto o primeiro filme trazia o prazer da descoberta, da apresentação, “Homem de Ferro 2” parece gerado por um programa de computador que esquece de incluir itens básicos como história empolgante, personagens interessantes e reviravoltas bem sacadas. A direção de Favreu não poderia ser mais mecânica e despersonalizada. Destacam-se apenas Downey Jr e o ótimo Sam Rockwell (Frost/Nixon), mais pelo talento e capacidade de atuação de ambos do que por aquilo que o filme oferece.
 
O fiapo de trama que serve para amarrar as pancadarias metálicas envolve uma rivalidade entre Tony Stark e seu concorrente, Justin Hammer (Rockwell), ambos empresários do setor bélico. Este pretende a todo custo criar uma espécie de Homem de Ferro genérico capaz de ser produzido em série para ser usado pelo governo dos Estados Unidos, como garantia da paz. O próprio governo, aliás, insiste que Stark entregue “sua arma” – embora o empresário/super-heroi negue que tenha uma arma.
 
Há também um vilão russo (lembrança dos tempos da Guerra Fria) interpretado por Mickey Rourke (O Lutador), que quer se vingar de Stark, pois, segundo ele, sua família foi destruída pelo pai de Tony. Seja lá quem for, ele parece ser o único capaz de criar aparelhos à altura para bater de frente com o Homem de Ferro.
 
Já às personagens femininas não há muito a oferecer. Gwyneth Paltrow é, novamente, a secretária de Stark que, dessa vez, dá a ela a presidência de sua empresa. E Scarlett Johansson é Natalie Rushman, uma assistente do departamento jurídico que, mais tarde, se revela um pouco mais do que isso.
 
Como puro entretenimento, “Homem de Ferro 2” deixa a desejar com seu ritmo cambaleante, humor fraco e a pouca novidade que traz em relação ao filme anterior – aquele sim bem mais divertido. No final das contas, a estrela do filme, o super-heroi, nem tem chance de aparecer tanto em cena, e o que fica é apenas a fumaça da pancadaria.
Nomeado ao Oscar de Efeitos Visuais.

(Iron Man 2 - 2010)

Sucker Punch - Mundo Surreal (2011)


Para definir este filme a partir de referências cinematográficas, digamos que se trata de uma espécie de cruzamento de “As Meninas Superpoderosas” – sem recorrer à animação – com “Garota, Interrompida”. Como vai um pouco além da mistura, chega a ser uma aventura dark situada no universo do videogame.

Por encontrar-se nesse universo do game (o que é notório a partir do nome), o que se observa são personagens unilaterais, sem nuances – por mais que seja inevitável simpatizar com as meninas Baby (Emily Browning), Sweet Pea (Abbie Cornish), Rocket (Jena Malone), Blondie (Vanessa Hudgens) e Amber (Jamie Chung), todas elas prisioneiras de uma espécie de bordel de luxo, em que os administradores são um tantinho sádicos.
 
Na verdade, o bordel é imaginário – faz parte dos delírios de Baby, a pobre menina órfã internada num hospício pelo padrasto (Gerard Plunkett), para ficar com seus bens, depois de ter-se livrado da mulher e da outra filha. E o fato de sabermos disso não tira a graça do filme. Muito pelo contrário, até porque sua maior sedução está nesse visual surreal dos sonhos bizarros da menina, que foge da realidade bruta para esse universo repleto de cenários de guerra.
 
Como se trata de imaginação, tudo é possível – inclusive misturar épocas e armas e contar sempre com a ajuda de um sábio (Scott Glenn), que por vezes aparece como um mestre zen, em outras como um piloto de século XX de casaco de couro.
 
Para que a fantasia funcione, o jogo define que Baby está dançando para os demais habitantes do hospício/bordel – o que dá o start para suas loucas fantasias, compartilhadas pelo público, que só vê o que ela vê, como ela vê. O mundo exterior só aparece no começo e no final.
 
Essa meninas valentes, em figurinos sexy – embalando as fantasias do diretor e corroteirista Zack Snyder, visando uma plateia masculina adolescente, sem dúvida – certamente estimulam uma torcida a seu favor. Mas imaginar “Sucker Punch – Mundo Surreal” como uma fantasia feminista é fora de propósito. Na verdade, esse é o marketing da coisa. Se alguém tiver alguma dúvida, é só prestar atenção no longo e meloso discurso edificante do fim, que, de novidade, só tem uma – depois da velha psicologia de botequim, agora existe a psicologia de videogame. Todas as duas, rasas de doer. Mas, como filme-videogame, vá lá, pode ser divertido.

(Sucker Punch - 2011)