quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bel Ami - O Sedutor (2012)


Digite “Bel Ami” no Google, deixe o SafeSearch desativado e procure por imagens! Bem, não é disto que eu vou falar aqui.

“Bel Ami – O Sedutor” é a adaptação do romance do francês Guy de Maupassant, que conta a história do ex-combatente de guerra Georges Duroy, que para se dar bem na vida seduz três ricas mulheres e praticamente se vende para conquistar status social.

Há uma cena no filme em que Robert Pattinson vai beijar o pescoço de Madeleine Forestier, interpretada por Uma Thurman, e em um lapso de memória pensei que ele se transformaria em um vampiro e morderia o pescoço dela ao invés de beijá-lo. Sinceramente Pattinson não convence como um sedutor.

(Bel Ami - 2012)

domingo, 27 de maio de 2012

Recém-Formada (2009)


Eu sou um recém-formado. De volta à casa dos pais, desempregado, sem rumo, sem saber o que fazer, olhando o relógio, o tempo passando, currículos sendo enviados (sem experiência na área desejada), concursos públicos prestados e não aprovados, desistência do mestrado, enfim... aqui estou, assistindo mais filmes e seriados do que nunca! Até quando? Não sei.

A jovem Ryden Malby, interpretada pela bela Alexis Bledel do adorável filme "Vivendo na Eternidade", também é uma recém-formada. E algumas cenas do filme foram experiências já vividas por mim, mesmo que meu vizinho não seja o Rodrigo Santoro e minha mãe não seja a Jane Lynch (a Sue Sylvester do seriado Glee). Para mim, as cenas foram hilárias, me renderam bons risos e até mesmo um pouco de reflexão. No mais, o filme não passa de uma comédia romântica para adolescentes.

(Post Grad - 2009)

Cemitério Maldito (1989)


Não sou muito adepto a assistir filmes de terror, mas como eu já havia assistido ao "Cemitério Maldito II", mais de uma vez e há muito tempo, sempre tive vontade de ver o primeiro.

Sinceramente o filme não me assustou, apesar das cenas em que a criança foi substituída por um boneco serem medonhas! Parecia que o filme deixou de ser "Cemitério Maldito" e se tornou "Brinquedo Assassino". Péssimo!

Se eu tivesse 9 anos de idade sinceramente não dormiria a noite, mas como 20 anos se passaram consegui dormir tranquilamente!

(Pet Sematary - 1989)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

The Big Bang Theory - Quinta Temporada (2011)


Adoro essa turminha de nerds e eles me rendem ótimas risadas. O seriado tem um timing perfeito e atualmente é a única comédia que tenho assistido.

Quando a Mayim Bialik entrou para o elenco eu fiquei em êxtase, pois sempre gostei do seriado Blossom e aqui ela está ótima como Amy Farrah Fowler a estranha namorada do Sheldom.

Cinco temporadas já se passaram e estou ansioso esperando pela sexta!

(The Big Bang Theory: The Complete Fifth Season - 2011)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Gossip Girl - 5º Temporada (2011)


Realmente eu pertenço à geração canguru e isto se reflete pelos meu interesse em certos seriados. Como alguém com quase 30 anos, acompanha sacramente todos os episódios de um seriado fútil, com temática adolescente intitulado "Gossip Girl"? Por que eu não assisto a "Lost", "House", "24 Horas" ou qualquer outro seriado adulto?

E para piorar a situação comprei alguns livros que deram origem ao seriado. E o pior é que estou gostando. A história é um pouco diferente da retratada aqui, tão boa quanto, mas eu ainda prefiro aos personagens retratados na tela.

Só não entendi uma coisa, a autora, quando vai descrever a personagem Vanessa, diz que ela é o tipo de garota que ouve Belle and Sebastian e toma chá preto sem açúcar, além de ser viciada em cinema. Me senti retratado, mas afinal, que mal há em ser assim?

(Gossip Girl - The Complete Fifth Season - 2011)

Carnivale - Segunda Temporada (2005)


Engraçado, acabo de postar isto e leio uma notícia que Nick Stahl, o ator que interpreta Ben Hawkins, o principal personagem deste seriado, está desaparecido desde o dia 9 de maio, segundo informações de sua esposa Rose.

Desaparecido também ficou este seriado que teve inicio em 2003 e uma continuação em 2005, a qual acabei de assistir, e que infelizmente teve seu final deixado em aberto. Acho que não teve uma boa audiência para uma terceira temporada...

(Carnivale: Complete Second Season - 2005)

Lipstick Jungle - Primeira Temporada (2008)


A primeira temporada de "Lipstick Jungle" teve apenas 7 episódios e o primeiro deles eu devo ter assistido há uns 3 anos. O restante ficou no meu computador por um longo tempo, até que ontem resolvi assisti-los. Noite gelada, sem nada demais para fazer, deu nisso, assisti os outros 6 episódios de uma vez só.

O seriado não passa de uma releitura de "Sex and the City", onde 3 mulheres bonitas, independentes financeiramente e com questionamentos em suas vidas amorosas, são amigas e dividem seus problemas. Mas algo me chamou atenção, a questão da influência.

Muito do seriado gira em torno da influência que as personagens tem, principalmente no campo dos negócios e como isso recai sobre suas relações pessoais. Jogos de interesse ou amizade verdadeira?

(Lipstick Jungle - Season One - 2008)

O Homem Que Mudou o Jogo (2011)


"O Homem que Mudou o Jogo" não é o tipo de filme que me agrada.

Aqui tudo gira em torno de um campeonato de baseball (cujas regras eu desconheço), e o time liderado pelo personagem de Brad Pitt está perdendo. A história é baseada em fatos reais, e conta a trajetória de Billy Beane (Pitt), que passa a utilizar o método estatístico elaborado por Peter Brand (Jonah Hill) como tática de jogo.

Detesto filmes que se passam em campos de futebol, baseball ou qualquer outro cenário esportivo, acho que a razão disto repousa sobre minha aversão aos esportes. No entanto, um filme esportivo intitulado "Invictos" me agradou, mas é que a questão política da África do Sul retratada também no filme falava mais alto.

Nomeado em 6 categorias no Oscar: Melhor Filme, Ator (Brad Pitt), Ator Coadjuvante (Jonah Hill), Edição, Mixagem de Som e Roteiro Adaptado.

(Moneyball - 2011)

You Should Meet My Son! (2010)


Domingo foi dia das mães e a última coisa que eu imaginava era assistir algum filme em que o personagem “mãe” fosse o centro da história. Mas isso aconteceu por acaso.

“You Should Meet My Son” é uma comédia divertidíssima com temática GLS em que uma mãe viúva e que vive com sua irmã deseja arrumar uma namorada para seu filho. Só que elas – mãe e tia – não imaginam que seu amado rapaz de 30 anos é gay e que o homem que se diz “roommate” dele é bem mais que isso.

Mãe é mãe. E o que a deixa mais chateada do que descobrir que seu filho é gay, é saber que o namorado dele o abandonou e isto o entristece. A missão das duas irmãs não é mais encontrar a mulher ideal, mas sim o homem gay ideal. Mas onde elas podem encontrar alguém assim? Na internet? Em algum clube gay?

Por amor ao filho essa simpática mamãe se aventura por sites gays, boates GLS e assim conhece pessoas que ela jamais imaginava conhecer, quanto mais sentir alguma simpatia. As cenas em que elas se aventuram pelo mundo gay são hilárias e garantem boas risadas!

(You Should Meet My Son! - 2010)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

El Empleo (2008)


Eu estou à procura de um emprego e a única coisa que encontrei foi um curta-metragem intitulado “O Emprego”. Posso garantir que este curta argentino é melhor que muito emprego por aí e, apesar de ter a duração de míseros sete minutos, esta animação gera horas de reflexões.

Somos subordinados a determinadas funções na sociedade, fomos ‘coisificados’ ao longo do tempo, a sociedade capitalista nos consome e (por sermos enganados) pensamos que nós somos os consumidores. O curta não apresenta diálogos, mas atualmente não dialogamos, então diálogos pra quê? A infelicidade do personagem principal, desde o momento em que desperta até a hora em que chega a seu ‘trabalho’ retrata a infelicidade de milhares de pessoas ao redor do mundo.

No momento estou desempregado, mas também estou tranquilo. Não quero ser apenas mais um neste mundo, apesar de já ser. Mas também não quero ser apenas mais um frustrado, insatisfeito e infeliz com a própria realidade.

Espero que boas oportunidades apareçam e que eu saiba aproveita-las. Espero também que meu ‘emprego’ não me faça sentir como o personagem deste fantástico curta-metragem.



(El Empleo - 2008)

Gato de Botas (2011)


Eu não conheço a verdadeira história do “Gato de Botas”, mas esta aqui é uma mistura de “João e o Pé de Feijão”, com “A Pata dos Ovos de Ouro” e, claro “O Gato de Botas” uma pitada de latinidade e parece ter dado certo.

O filme é engraçadinho, diverte e é muito bem feito. Sinceramente o melhor filme indicado na categoria de melhor animação do Oscar deste ano, em minha opinião. Aliás, neste ano o Oscar foi um porre, tanto em relação aos indicados quanto à cerimônia de apresentação. Já assisti a filmes melhores e já vi cerimônia melhor...

Nomeado ao Oscar de Melhor Filme em Animação.

(Puss in Boots - 2011)

A Honra do Poderoso Prizzi (1985)


"A Honra do Poderoso Prizzi" é um daqueles filmes sobre a máfia italiana nos EUA, no estilo "O Poderoso Chefão" - com direito a padrinho e tudo mais - com uma pitada de comédia e um pouco de "Sr. e Sra Smith". Sinceramente preferi "Mickey Olhos Azuis", que também satiriza a máfia, afinal "A Honra do Poderoso Prizzi" é longo demais e proporciona poucas risadas. Bem, ele consta no 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer. Segue a Crítica:

"A despeito do declínio de sua saúde em 1985, o diretor John Huston embarcou na filmagem de seu quadragésimo filme, uma comédia de humor negro que contempla o que poderia acontecer se dois assassinos se apaixonassem. Jack Nicholson protagoniza Charley Partanna, um assassino de aluguel nada inteligente que trabalha para a família Prizzi, mafiosos influentes de Nova York. O padrinho Don Corrado (William Hickey) trata Charley como se fosse um filho adotivo, já que sua neta Maerose, interpretada por Anjelica Huston (filha do diretor e amante de Nicholson naquela época), cometeu uma injustiça com ele. Mas Charley se apaixona pela ardente loura Irene Walker (Kathleen Turner) durante um casamento. Acontece que os apaixonados tinham sido contratados para se matarem.

Extraordinário e revigorante, o final é o que a história pede e não o que o público deseja. Apesar de o filme ter sido indicado a oito Oscar, Angelica foi a única premiada, como melhor atriz coadjuvante. Contudo é Hickey, também indicado, que impulsiona furtivamente o filme: aparentemente à beira da morte, ele faz de certas falas como "você gostaria de um biscoito?" algo tão ameaçador quanto hilário. Lawrence Tierney (que interpretou Dillinger em um filme de mesmo nome feito por Max Dosseck em 1945) interpreta um policial corrupto. Imperfeito e em última análise deprimente, 'A Honra do Poderoso Prizzi' é, apesar de tudo, uma joia cômica."

Por sua atuação Anjelica Huston venceu o Oscar de Atriz Coadjuvante. O filme foi indicado em mais 7 categorias: Melhor Filme, Diretor (John Huston), Ator (Jack Nicholson), Ator Coadjuvante (William Hickey), Figurino, Edição e Roteiro Adaptado.

(Prizzi's Honor - 1985)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Parceiros da Noite (1980)


Havia assistido a “Parceiros na Noite” muito tempo atrás e só agora me lembrei que não criei um tópico para ele neste blog.

A história envolve um detetive que para desvendar assassinatos ocorridos em uma comunidade gay decide se passar por homossexual a fim de atrair o criminoso. Um filme bom, mas nada além da média.

(Cruising - 1980)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Kung Fu Panda 2 (2011)


A maioria das continuações de filmes que vejo são chatas e “Kung Fu Panda 2” não foge a regra. 

Enquanto o primeiro filme sustentava-se no mote do gordinho se exercitando e fazendo trapalhadas para disso valer boas risadas, neste segundo filme temos um Panda comilão que luta com uma ave para libertar seu povo... a graça acabou!

Mas mesmo assim o filme termina deixando a sensação de que um “Kung Fu Panda 3” vem por aí e terá como mote o encontro do Panda com seu verdadeiro pai... Vejamos.
Indicado ao Oscar de Melhor Animação.

(Kung Fu Panda 2 - 2011)

Incêndios (2010)


A narrativa deste filme é extremamente lenta, mas aqueles que tiverem paciência de esperar que esta história se desenvolva se surpreenderão com o desfecho de "Incêndios".

Após a morte de sua mãe Nawal, os gêmeos Jeanne e Simon descobrem que têm um irmão que vive no Oriente Médio. Como no testamento de Nawal há uma carta endereçada a este irmão desconhecido, eles decidem ir ao Oriente Médio para encontrá-lo.

As descobertas sobre as origens de Nawal, sobre seu passado e principalmente sobre o paradeiro deste irmão, serão atordoantes para os gêmeos e para o público que assiste a "Incêndios".

O multiculturalismo presente no filme dá um toque especial. Posso garantir, a paciência é válida!

Indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro (Canadá).

(Incendies - 2010)

Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu (1980)


Não gosto de comédias pastelões, apesar de já ter visto muitas delas. Nesta aqui as burocracias e convenções de aviões e aeroportos são satirizadas com a ajuda da paródia de outros filmes que tratam seriamente do assunto.

Segue a crítica do 1001...

"Apertem os cintos... foi o terceiro filme creditado à equipe de produtores/diretores/roteiristas formada por David e Jerry Zucker, além de Jim Abrahams. Foi também o filme que tornou parte da cultura pop planetária seu estilo detalhista e único de fazer paródias. Essencialmente uma paródia dos filmes de desastre dos anos 70 - como 'Inferno na Torre', 'Terremoto' e 'Aeroporto' - Apertem os cintos... foi em grande parte baseado em um filme específico - 'Zero Hour' de 1957. Zuckers e Abraham adquiriram os direitos de 'Zero Hour', e Apertem os Cintos... segue a trama original bem de perto, acidentalmente dando ao filme, como os irmãos Zucker depois admitiram, uma estrutura que suas produções anteriores (Top Secret - Superconfidencial e Kentucky Fried Movie) não tinham. Apertem os cintos... chegou ao ponto de ter diálogos idênticos aos do filme original (notoriamente a fala de Leslie Nielsen: 'Precisamos achar alguém que possa pilotar este avião e que não tenha comido peixe no jantar!'). Mas Apertem os Cintos... também acrescenta novas vertentes, aproveitando os muitos exageros do gênero de filmes de desastre e explorando todas as suas convenções: o casal em uma relação desgastada, as crianças perigosamente doentes, covardes que precisam enfrentar suas fraquezas, uma freira, malandros negros no estilo anos 70, além de uma boa dose de vulgaridade.

Ainda que Apertem os Cintos... não possua o humor mais picante de filmes derivativos posteriores, como 'Débi e Lóide' e 'Todo Mundo em Pânico', o filme tem sua cota de momentos grosseiros, sobretudo na figura do capitão Oveur, interpretado por Peter Graves, cujos comentários pedófilos para o Pequeno Joey (Rossie Harris) foram, provavelmente por sorte, suavizados no roteiro final. O mais importante de tudo é que o filme deu continuidade à crença do trio de que paródias devem ser encenadas com total seriedade. Embora alguns personagens se desviem desse caminho sábio, atores veteranos como Graves e Nielsen representam como se estivessem no mais sério dos dramas. A exceção que confirma a regra aqui é o soberbo Stephen Stucker, como o controlador de voo Johnny Hinshaw, que parece viver em sua própria galáxia camp amalucada. O trio citou como sua maior influência a seção da revista Mad 'Cenas que você gostaria de ver', que parodiava momentos assustadores dos filmes de maneira completamente amalucada."

(Airplane! - 1980)

Dama por Um Dia (1961)


Agradam-me muito os filmes de Frank Capra. Já assisti "Aconteceu Naquela Noite", "Do Mundo Nada se Leva", "A Felicidade Não se Compra" e agora este "Dama por um Dia". Gosto também de Bette Davis, sinto um fascínio por ela! Então pensei que a junção de Capra e Davis em "Dama por um Dia" daria um filme inesquecível, mas não deu certo.

Davis interpreta uma vendedora de maças, pobre e maltrapilha, que sustenta sua filha na Espanha, sem que esta conheça a verdadeira condição de sua mãe nos EUA. Certa vez, a garota decide ir da Espanha aos EUA para visitá-la e apresentar seu noivo, o filho de um rico conde espanhol.

Para manter a ilusão de que ela é uma senhora da alta sociedade nova-iorquina, a personagem de Davis recebe a ajuda de um contrabandista que acredita que as maças de Davis lhe dão sorte. É assim que a maltrapilha Davis se transforma na distinta dama por um dia.

Pena que o filme se foca mais nas contravenções do contrabandista do que na transformação de Davis, o que não dá o charme necessário ao filme.

3 indicações ao Oscar: Ator Coadjuvante (Peter Falk), Figurino e Canção (Pocketful of Miracles).

(Pocketful of Miracles - 1961)

Em um Mundo Melhor (2010)


Aqui no Brasil o título deste filme deveria ter sido traduzido em seu original: Vingança. Isto porque a história se desenrola exatamente nesta questão, vingar ou não vingar? Ou melhor, será que se vingar de alguém é necessário?

Para o pai de Elias não. Ele é um médico que se ocupa em um trabalho voluntário na África e está passando por um processo de divórcio, é atencioso com seus dois filhos e procura educá-los pacificamente. Já Elias, é um garoto que sofre bulling em sua escola, por ser de origem sueca e dentuço, sendo atormentado e agredido diariamente.

A história não se desenrola somente com a família de Elias, mas também com a família de Christian, um garoto que acabou de perder sua mãe e se mudou para a Dinamarca com seu pai que aliás é muito ausente em sua vida.

Christian e Elias se tornam amigos - a interpretação dos garotos é brilhante e roubam a atenção no filme - passam a conviverem muito tempo juntos, até que um dia ambos presenciam o pai de Elias ser agredido violentamente na rua. Como o pai procura agir pacificamente, deixa a agressão de lado e tenta explicar aos garotos que o agressor é um homem que não ganha nada agindo da maneira que agiu. No entanto, Christian decide vingar o pai de Elias colocando uma bomba no carro do agressor.

A frieza de Christian me fez recordar de Macaulay Culkin em "O Anjo Malvado". Mas a interpretação de William Jøhnk Nielsen como Christian sobressai.

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (Dinamarca).

(Hævnen - 2010)

Um Gato em Paris (2010)


Realmente, essas animações francesas não me agradam. Nesta aqui, um gato divide sua vida entre uma menininha e um ladrão de joias.

Durante o dia ele rouba pequenos lagartos e os leva à menina para agradá-la. Durante a noite ele acompanha o ladrão em seus furtos pela cidade de Paris.

Indicado ao Oscar de Animação.

(Une Vie de Chat - 2010)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um Violinista no Telhado (1971)


Eu não conheço muito a respeito da cultura hebraica. Sei que há judeus espalhados ao redor do mundo e que sofrem por preconceitos em diversos lugares, já foram condenados pela morte de Jesus Cristo e pagam por isto até hoje, mas me faltam informações sobre os costumes hebraicos.

Eu não tinha conhecimento sobre a vida judaica na Rússia Czarista, assim como não tenho conhecimento sobre a vida judaica no Brasil - acho que este seria um tema interessante para estudo. "Um Violinista no Telhado" aborda a questão dos judeus russos antes da revolução. Na verdade a história gira em torno de Tevye, sua esposa e suas cinco filhas solteiras.

A trama se desenvolve com os casamentos das três irmãs mais velhas e a quebra de algumas tradições culturais e familiares, interpretadas musicalmente. O filme é um tanto inusitado para os telespectadores atuais, mas sua história é interessante. Segue a cena em que Topol interpreta a canção "If I Were a Rich Man":



Para mim, a cena mais tocante é quando os judeus são obrigados a abandonarem as terras que ocupam na Rússia, e sem reagirem, saem pacificamente de seus lares e rumam em direções diferentes, se distanciando uns dos outros.

Vencedor de 3 Oscar: Fotografia, Trilha Sonora e Som. Indicado em mais 5 categorias: Melhor Filme, Direção (Norman Jewison), Ator (Topol), Ator Coadjuvante (Leonard Frey) e Direção de Arte.

(Fiddler on the Roof - 1971)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Felicidade Não Se Compra (1946)


“A Felicidade Não Se Compra” é um filme realmente encantador! Fascinei-me com a mágica do filme, com a questão do “e se...” presente em seu final. Afinal, este é na essência um Capra e como tal foi feito para emocionar. Uma pena que a fotografia em preto e branco do filme está muito envelhecida o que pode prejudicar, e muito, o desejo de assisti-lo, mas para aqueles que o fizer, saberão que vale a pena.

Como era de se esperar o filme consta na lista dos 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer. Segue a crítica:

“Depois de celebrar o homem comum em clássicos da década de 1930 como “Aconteceu Naquela Noite”, “A Mulher Faz o Homem” e “Do Mundo Nada se Leva”, o primeiro filme de Frank Capra realizado no pós-guerra enaltece, sem o menor pudor, a bondade das pessoas comuns e o valor dos sonhos humildes, mesmo que eles não se tornem realidade. Baseado em “The Greatest Gift”, um conto escrito em um cartão de Natal por Phillip Van Doren, o vital protagonista do filme, um jovem sobrecarregado de responsabilidades, foi quase recusado pelo cansado de guerra James Stewart. Lançado em 1946 sob críticas conflitantes, ele foi, não obstante, indicado a cinco prêmios Oscar (incluindo melhor filme e ator), porém não venceu em nenhuma categoria. Hoje em dia, especular se ele era um filme que precisava ser assistido várias vezes para ser apreciado plenamente ou se foi apenas produzido na época errada é irrelevante. Na década de 60, o copyright dele expirou, o que permitiu a circulação a baixo custo de uma versão de “domínio público” e exibições frequentes na TV. Reprisado à exaustão por volta das festas de fim de ano, ele se tornou o baluarte das “sessões para toda a família”. Depois de consolidado como uma pedra de toque emocional para várias gerações, canais públicos de televisão, em 1970, cristalizaram sua reputação de qualidade exibindo-o em contraste com a programação comercial obtusa e materialista da época de festas.

George Bailey (Stewart), um homem desengonçado e de bom coração, cresce na pequena cidade de Bedford Falls, em Connecticut, mas sonha em viajar pelo mundo. O dever, no entanto, está sempre entrando no caminho para frustrar esse sonho. Sua perda de liberdade é aliviada apenas pelo seu casamento com Mary (Donna Reed), a beldade local, e posteriormente por sua jovem família e por seu próprio senso de filantropia ao ajudar os trabalhadores da cidade a comprarem suas próprias casas. Por fim, ao se ver forçado a recorrer à poupança da família, que Mr. Potter (raras vezes Lionel Barrymore esteve tão detestável), o ganancioso banqueiro da cidade, ameaça confiscar, George sente-se tão pressionado que tenta o suicídio saltando de uma ponte. No entanto, um milagre acontece: um anjo chamado Clarence (Henry Travers) é enviado do Céu para mostrar a George o que teria sido da cidade caso seu desejo se realizasse e ele jamais tivesse vivido. Somente depois de George se convencer do próprio valor seu suicídio será desfeito, a cidade voltará ao normal e Clarence, um anjo de segunda classe, ganhará suas asas.

Quase 60 anos depois, “A Felicidade não se Compra” continua sendo um dos mais queridos filmes de fim de ano por conta de sua mensagem otimista e clima amedrontador de “o que teria acontecido se...”. Assistido no cinema, sem as distrações das festividades, ele se revela mais uma comédia escrachada deliciosa, repleta de comentários ligeiros e incisivos sobre o amor, o sexo e a sociedade. A grande qualidade dessa brincadeira se deve especialmente à participação não creditada no roteiro de Dorothy Parker, Dalton Trumbo e Clifford Odets. O filme era um dos favoritos de Capra e Stewart e ambos expressaram profundo descontentamento quando ele se tornou vítima precoce da febre da colorização.

5 Indicações ao Oscar: Melhor Filme, Diretor (Frank Capra), Ator (James Stewart), Edição e Som.

(It's a Wonderful Life - 1946)

A Noiva de Frankestein (1935)


Os estúdios da Universal tiveram de esperar quase quatro anos até James Whale finalmente aceitar a oferta de dirigir a sequência de "Frankenstein", seu sucesso de bilheteria de 1931. No entanto, a espera valeu muito a pena: sob o controle quase irrestrito do diretor (o produtor, Carl Laemmle Jr. estava de férias na Europa durante a maior parte da produção), "A Noiva de Frankenstein" é uma surpreendente mistura de terror e comédia que acabou sendo, em muitos aspectos, superior ao original.

Apesar da relutância de Boris Karloff, foi decidido que o Monstro deveria ser capaz de pronunciar algumas poucas palavras. Sua humanização aqui o deixa mais completo e fiel ao romance de Mary Shelley, e dificilmente sua busca desesperada por uma companheira poderia ser mais tocante. De um modo geral, embora isso tenha sido minimizado a pedido dos censores, "A Noiva de Frankenstein" representa o Monstro como uma figura aos moldes de Cristo, levada a matar pelas circunstâncias e pelo medo que inspira na sociedade. Mesmo a monstruosa companheira feita especialmente para ele, sente à primeira vista, repulsa pela sua aparência física. Sem dúvida, a noiva interpretada por Elsa Lanchester continua sendo até hoje uma das mais impressionantes criaturas já vistas nas telas: sua aparição - numa espécie de versão grotesca de uma cerimônia de casamento - é ainda um dos pontos altos do gênero terror, com o corpo mumificado; a voz sibilante, como um canto de cisne; e o estranho penteado egípcio preto com mechas brancas.

A trama de "A Noiva de Frankenstein" se sustenta em contrastes que fazem o espectador passar do terror para o phatos ou comédia. O senso de humor peculiar de Whale, que foi muitas vezes definido como burlesco, é veiculado principalmente por Minnie (Una O'Connor), a empregada doméstica, e também pela atuação descaradamente afeminada de Ernest Thesiger, que interpreta a figura demoníaca do Dr. Pretorius.

O imenso interesse despertado por "A Noiva de Frankenstein" deriva também da sua representação das relações sexuais, considerada por muitos, no mínimo, potencialmente transgressora. A introdução de um segundo cientista louco (Pretorius), que força o Henry Frankenstein de Colin Clive a gerar vida novamente, enfatiza uma das implicações fundamentais e perturbadoras do mito de Shelley: a (pro)criação é algo alcançado apenas pelo homem. Quatro anos depois, a própria obra-prima de Whale deu à luz um "filho"; no entanto, o pai da noiva não teve nada a ver com isso.

Indicado ao Oscar de Melhor Som

(Bride of Frankenstein - 1935)