quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Piratas Pirados! (2012)


A história de “Piratas, Pirados!” se inicia no início do século XIX, quando a Rainha Vitória governava a Inglaterra e esta era uma nação hegemônica em todos os mares e oceanos. Com um porém: no mar do Caribe quem detinha o poder eram os piratas. Estes então eram os inimigos declarados da Rainha da Inglaterra, ou Vicky, como é muitas vezes chamada no filme.

Havia também competições e desavenças entre os próprios piratas. Os capitães de cada navio gostariam de ganhar o prêmio de pirata do ano. E este era o sonho do personagem principal desta história, o Pirata Capitão.

Capitão liderava um navio em que o maior prazer era tido na noite do presunto, onde toda a tripulação comia e bebia. Desse modo, o pirata Capitão estava longe de ser eleito o pirata do ano, visto que sua tripulação não era apta a roubar os melhores tesouros. O
fato inusitado era que o pirata Capitão tinha como ave de estimação, não um papagaio, mas um raríssimo Dodô.

Certa vez, a tribulação do Capitão encontra ninguém menos que Charles Darwin, no filme chamado carinhosamente de Chuck. Como o Dodô é uma ave extinta, Darwin, ou Chuck, fica impressionado e convida o Pirata Capitão a exibi-la em uma feira de ciências em Londres, podendo assim ganhar uma grande recompensa em ouro, o que lhe daria a chance de ganhar o prêmio de pirata do ano.

Infelizmente, a Rainha Vitória detesta piratas, o que leva o Pirata Capitão e sua tripulação a enfrentar sérios problemas em terra firme.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme em Animação.

(The Pirates! In an Adventure with Scientists! - 2012)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mad About You - Sexta Temporada (1997)


Nesta sexta temporada tivemos menos de Murray...


E mais de Mabel!


A filha de Paul e Jamie. E a série continua ótima!

(Mad About You - The Complete Sixth Season - 1997)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Django Livre (2012)


Quanto todas as mídias diziam que Christoph Waltz estava ótimo em seu papel em "Django Livre" e que merecia ganhar o Oscar de Coadjuvante, eu logo pensei que ele não deveria ganhar visto que em 2010 ele já ganhara uma estatueta por sua atuação em "Bastardos Inglórios". Agora que acabei de assistir a este filme, retiro o que eu disse!

O cara está realmente incrível e merece levar a estatueta de coadjuvante pela segunda vez. Seu personagem dá tom ao filme, é controverso e ao mesmo tempo cativante. Em meio a tanto sangue Waltz sobressai limpo e talentoso!

Nomeado aos Oscar de Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Christoph Waltz), Fotografia, Edição de Som e Roteiro Original. Vencedor do Oscar de Ator Coadjuvante (Christoph Waltz) e Roteiro Original.

(Django Unchained - 2012)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Amor (2012)


Sem sombras de dúvida, a francesa Emmanuelle Riva, merece ganhar o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em “Amor”. Infelizmente esse prêmio não será dela, pois ao que tudo indica, a jovem e também merecedora Jennifer Lawrence, levará a estatueta neste ano. Olhemos então pelo lado positivo. A atriz que completará 86 anos na noite de entrega do Oscar foi reconhecida pela academia, e por isso pode considerar esta indicação como um verdadeiro prêmio. Afinal, nem mesmo o Screen Actors Guild Awards se lembrou de reconhecê-la este ano.

“Amor” é um filme belíssimo. E sua beleza se encontra nas entrelinhas e naquilo tudo que podemos imaginar quando nos é apresentada a vida, ou o fim dela, de Anne (Riva) e Georges (Jean-Louis Trintignant). O casal vive junto há anos e está rodeado por livros, boa música, uma cultura extensa e principalmente pelo amor que sentem um pelo outro. Quem de nós terá isto tudo no fim de nossas vidas?

Nomeado a 5 estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor (Michael Haneke), Melhor Atriz (Emmanuelle Riva), Melhor Roteiro e Melhor Filme Estrangeiro (Austria). Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

(Amour - 2012)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os Miseráveis (2012)


Eles começaram a cantar. E só pararam quase 3 horas depois...

“Os Miseráveis” é um daqueles musicais exaustivos e intermináveis, repleto de diálogos que se transformam em canções sem rima e que cansam o público. Apenas me cativei pela atuação de Anne Hathaway, que merecidamente deveria ser premiada com o Oscar de Coadjuvante neste ano. No mais, dispenso este filme.



Nomeado a 8 estatuetas: Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman), Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway), Figurino, Maquiagem, Canção Original ("Suddenly"), Direção de Arte e Mixagem de Som. Vencedor do Oscar de Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway), Maquiagem e Mixagem de Som.

(Les Misérables - 2012)

O Lado Bom da Vida (2012)


Bradley Cooper, o belo de olhos azuis, se tornou famoso por sua atuação em “Se Beber Não Case”, não participou de outro filme com maior relevância. A sedutora e jovem Jennifer Lawrence estrelou em “Inverno da Alma” e imediatamente já fora reconhecida e nomeada ao seu primeiro Oscar de Melhor Atriz. Jacki Weaver não é muito conhecida, mas já recebeu sua indicação ao Oscar de Atriz Coadjuvante por sua atuação em “Reino Animal”. Agora, o que dizer de Robert De Niro? O experiente ator já venceu duas estatuetas e foi indicado outras 4 vezes.

Agora todos eles receberam indicações ao Oscar 2013 por suas atuações em “O Lado Bom da Vida”, esse filme mais que gostoso que acabei de assistir. O filme é simples e cativante. Nos apresenta o problemático Pat (Bradley Cooper) que, após deparar-se com sua esposa e seu amante em um momento íntimo, o agride brutalmente e é internado em uma clínica psiquiátrica e diagnosticado com bipolaridade. Depois de receber alta, ele volta a morar com seus pais Sr. Pat e Dolores, respectivamente De Niro e Weaver.

Em meio a constantes crises e o anseio de rever a ex-mulher, Pat conhece a jovem viúva Tiffany. Tão problemática quanto ele, ela procura ajuda-lo, e para isto embarcam em aulas de danças para competirem em um concurso. Os ensaios e a dança final do casal são o ponto alto do filme.



Indicado a 8 Oscar: Melhor Filme, Direção (David O. Russell), Melhor Ator (Bradley Cooper), Melhor Atriz (Jennifer Lawrence), Melhor Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Melhor Atriz Coadjuvante (Jacki Weaver), Edição e Roteiro Adaptado. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz (Jennifer Lawrence)

(Silver Linings Playbook - 2012)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Frankenweenie (2012)


“Frankenweenie” é o segundo longa metragem em animação dirigido por Tim Burton. O primeiro foi “A Noiva Cadáver” em 2005. O filme teve sua premissa no curta-metragem homônimo lançado pelo mesmo diretor em 1984 o qual, até então, eu desconhecia.

O filme é uma mistura de “Frankenstein” com “Cemitério Maldito”, e em sua atmosfera sombria nos apresenta o jovem Victor Frankenstien, que é tão apaixonado por ciência, quanto por seu fiel cão Sparky.

Certa vez, Sparky é atropelado e morre. E infeliz com sua perda, Victor tenta traze-lo novamente à vida, o que causará muita confusão em sua vizinhança.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme em Animação.

(Frankenweenie - 2012)

Indomável Sonhadora (2012)


Animalize-se. É isto que o pai de Hushpuppy diz a ela quando um senhor tenta ensina-la a comer com talheres. Afinal, quem precisa de talheres para comer quando se vive em Bathtub, um local prestes a ser alagado devido ao aquecimento global e o derretimento das geleiras. É neste lugar que vive algumas famílias paupérrimas e os personagens principais desta fábula: Wink e Hushpuppy.

Wink está doente, logo morrerá. Por isso precisa que sua filha de 6 anos seja forte e aprenda a enfrentar as dificuldades da vida sozinha. O filme nos mostra a pobreza em si e como diversas pessoas sobrevivem a ela. O filme, apesar de seu contexto social e filosófico não me agradou, mas agora, como a personagem principal deste filme narra, eu sei que: “Uma vez, houve uma Hushpuppy, e ela morava com o pai dela em Bathtub.”

Nomeado a 4 Oscar: Melhor Filme, Direção (Benh Zeitlin), Melhor Atriz (Quvenzhané Wallis) e Roteiro Adaptado.

(Beasts of the Southern Wild - 2012)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Anna Karenina (2012)


Acabei de assistir a esta obra visualmente impecável intitulada “Anna Karenina”. O filme é coreografado por completo, cada personagem tem seu passo marcado e por incrível que pareça, cada cenário se movimenta conforme a música, se transformando em um novo cenário e fazendo com que este filme seja um deleite para os olhos.

Merecidamente “Anna Karenina” foi indicado ao Oscar de Direção de Arte, que neste ano a Academia mudou a categoria para “Best Achievement in Production Design”, antes intitulada “Best Art Direction”, razão pela qual desconheço. Além deste prêmio, a indicação a Figurino e Trilha Sonora também são dignas, afinal não há boa dança sem boa música e uma excelente vestimenta para completar o show.



Fiquei surpreso com a participação de Aaron Taylor-Johnson como Vronsky, o amante de Anna. A cada dia que passa este ator que já tentou se passar por feio – como em “Kick-Ass – Quebrando Tudo” – se mostra incrivelmente belo, chegando a roubar a cena de Jude Law, que se encontra escondido atrás de uma enorme barba e pequenos óculos.


Estou certo que o filme não deve agradar a todos, principalmente aqueles que estão acostumados a uma narração mais dura e menos fantasiosa, o que não é o meu caso. Este filme me encantou, não por sua história, mas por sua beleza visual.

Nomeado a 4 Oscar: Figurino, Direção de Arte, Trilha Sonora e Fotografia. Vencedor do Oscar de Figurino.

(Anna Karenina - 2012)

Awkward. - Segunda Temporada (2012)




Após refletir sobre seu relacionamento com Matty e não resistir aos encantos de Jake, Jenna decide terminar seu caso com o primeiro e cair nos braços do segundo. No entanto, ela se esquece de dizer a Jake que Matty, seu melhor amigo, era seu antigo namorado.

Matty descobre que realmente gosta de Jenna e a partir daí não deixa o casal em paz, e passa a se intrometer de todas as formas no relacionamento Jenna-Jake. Isto tudo leva a Jenna a ficar confusa em relação aos dois e não saber mais com quem ficar, tendo então que fazer uma escolha difícil: Matty ou Jake?


(Awkward. - Season 2)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A Viagem (2012)


Em um desses diálogos de fim de semana, contando que eu havia assistido “A Viagem”, alguém dirigiu a atenção para mim e o comparou com o filme “A Árvore da Vida” de Terrence Malick. Eu quase tive um surto ao ouvir isto. Afinal, “A Árvore da Vida”, apesar de ser um filme em que passado, presente e futuro se misturam, tem uma imensa bagagem filosófica. O que não é o caso de “A Viagem”.

Em suas longas 3 horas de duração, este filme não tem nada de interessante em suas histórias desconexas em que os mesmos atores interpretam personagens diferentes em diferentes épocas. Um filme exaustivo e vazio.

(Cloud Atlas - 2012)

Os Sete Samurais (1954)


Akira Kurosawa é o diretor japonês mais conhecido em todo o mundo. “Os Sete Samurais”, um épico empolgante e humano, é sua obra-prima de popularidade mais duradoura e também seu filme mais assistido. A refilmagem hollywoodiana eletrizante, embora menos profunda, “Sete Homens e um Destino” (1960) é o mais bem sucedido dos muitos filmes de faroeste baseados na obra de Kurosawa – incluindo “Quatro Confissões”, de 1964, uma releitura de “Rashomon” (1950), e o western spaghetti fundamental “Por Um Punhado de Dólares” (1964), completamente decalcado por Sérgio Leone de “Yojimbo – O Guarda-Costas” (1961). A divertida permuta cultural é uma deliciosa prova da linguagem e do apelo universais do cinema. Kurosawa inspirou-se nos faroestes de John Ford e realizou algo que rompe corajosamente com as tradições limitadas do típico jidai-geki japonês, filme histórico com ênfase em lutas de espadas em um Japão medieval retratado como uma terra de fantasia. “Os Sete Samurais” é carregado de cenas de ação surpreendentes, incidentes cômicos, desventuras, drama social, ótimo desenvolvimento de personagens e conflito entre dever e desejo, tudo tratado com uma atenção imaculada ao realismo.

Um pobre vilarejo de fazendeiros, à mercê de bandidos que retornam todos os anos para estuprar, matar e roubar, toma a decisão radical de revidar contratando ronin (samurais itinerantes, sem mestre) para salva-los. Uma vez que podem oferecer apenas pequenas porções de arroz como pagamento, os aflitos emissários que saem em busca de espadas de aluguel têm a sorte de encontrar Kambei (Takashi Shimura), um homem honrado e compassivo resignado a fazer o que um homem tem que fazer, apesar de saber que não ganhará nada ao faze-lo. Em muitos aspectos o arquétipo do heroi, ele recruta cinco outros andarilhos dispostos a lutar por comida e diversão, entre eles um velho e bem intencionado amigo, um jovem aprendiz inocente e um mestre espadachim de poucas palavras. O jovem Kikuchiyo (Toshiro Mifune), esquentado, impulsivo e palhaço, é rejeitado pelos homens experientes, mas o camponês fantasiado de samurai os acompanha assim mesmo, louco para provar seu valor e impressionar Kambei. Os aldeões tratam o grupo com desconfiança, mas, aos poucos, laços se formam, um caso de amor floresce, as crianças se aproximam de seus heróis e Kambei organiza uma resistência impetuosa que surpreende, enfurece e acaba derrotando os invasores.

O filme é leve, ágil e econômico, eliminando explicações desnecessárias. Ele evoca mistério e sustenta um clima de apreensão – com planos breves e cortes rápidos constituindo a busca dos camponeses por protetores em potencial e expondo seu caso a Kambei. Há muitas cenas de um poder visual e emocional avassalador – uma mulher à beira da morte se arrastando de um moinho em chamas e entregando seu bebê para Kikuchiyo, que se senta no riacho em choque, soluçando e gritando: “Este bebê sou eu”. Aconteceu a mesma coisa comigo”, a roda do moinho, incendiada, girando às suas costas. No entanto, o melhor momento do filme é o desfecho: os três sobreviventes examinam as covas dos seus camaradas à medida que os camponeses abaixo, distraídos, voltam toda sua atenção para o alegre ritual da plantação do arroz.

Indicado aos Oscar de Direção de Arte e Figurino.

(Shichinin no Samurai - 1954)

Planeta dos Macacos: A Origem (2011)


Aqueles que assistiram ao primeiro “Planeta dos Macacos” de 1968 sabem que o Planeta dos Macacos na verdade é o Planeta Terra que fora tomado pelos primatas após ocorrer uma evolução biológica com os mesmos.

Este filme, “Planeta dos Macacos – A Origem”, procura nos mostrar como esta evolução ocorreu, tomando por base os experimentos do cientista Will Rodman (James Franco), que pesquisava um método no qual o cérebro humano pudesse regenerar para assim curar os doentes de Alzheimer.

Como a droga era testada em primatas, um deles teve um filho que nasceu geneticamente modificado e com traços similares aos dos seres humanos. Um filme para quem gosta de histórias mirabolantes, e uma explicação desnecessária para um clássico.

Nomeado ao Oscar de Efeitos Visuais.

(Rise of the Planet of the Apes - 2011)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Avião de Papel (2012)


“O Avião de Papel” é um curta-metragem em animação totalmente em preto e branco e que me remeteu a outro curta-metragem intitulado “Signs”, produzido em 2008. Ambos mostram um homem e uma mulher, que estão em diferentes prédios, um em frente ao outro, tentando se comunicar.

Na animação, o homem faz inúmeros aviõezinhos de papéis e os jogam pela janela com o objetivo de alcançar a mulher. No segundo, o homem rabisca diversos desenhos para que a garota entenda o que ele está sentindo.

Sinceramente eu deixo esta animação de lado e fico com “Signs” de 2008.

Vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem em Animação.

(Paperman - 2012)

Detona Ralph (2012)

Até este momento eu não vi os demais filmes que concorrem ao Oscar de Melhor Filme em Animação. Mesmo assim ouso dizer que “Detona Ralph” merece vencer. Afinal, já vi “Valente” que é um dos favoritos e me decepcionei. Não sou fá de vídeo games e mesmo assim esse filminho para crianças me conquistou. A história é repleta de criatividade e encantadora para crianças e adultos.

Ralph é o personagem de um jogo chamado “Concerta Felix”, enquanto Ralph destrói um prédio, sobra para o Felix consertar seus estragos. Quando Felix termina de reparar o que foi destruído ele ganha uma medalha, enquanto o Ralph é jogado na lama.



Cansado de ser mal tratado por todos e viver no meio de entulhos, Ralph imagina que caso consiga uma medalha, todos os personagens de seu jogo o tratarão com respeito. Para isto, ele abandona o jogo Conserta Felix e invade um outro jogo de ação, conseguindo assim a tão desejada medalha.

Sem querer, Ralph entra em um outro jogo de computador, chamado “Corrida Doce”, e é lá que sua medalha é roubada por uma garotinha travessa. O objetivo de Ralph agora é recuperar sua medalha, para que assim ele seja respeitado em seu jogo original.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme em Animação.

(Wreck-It Ralph - 2012)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Party of Five - Terceira Temporada (1996)


Nesta terceira temporada é quando Bailey Salinger começa a se envolver com bebidas e se torna alcoólatra e seu namoro com a Sarah Reeves se desfaz. Aliás, nesta temporada, quase todos os personagens terminam seus antigos relacionamentos e partem para um novo romance. O engraçado é que todos eles mantêm os antigos parceiros ao lado como bons amigos... acho que isso só é possível na TV, porque na vida real é outra história!

(Party of Five - The Complete Third Season - 1996)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Memórias (1980)


Um olhar aguçado e satírico encarando o alto preço da fama: "Memórias" de Woody Allen é uma história malignamente divertida sobre um cineasta desiludido que está quase chegando ao fim de sua paciência.

Sandy Bates (Allen), um lendário cineasta famoso por suas comédias, está cansado de ser engraçado. Em um fim de semana, à beira de um ataque de nervos, Bates comparece a uma retrospectiva de seus filmes, onde acaba tendo que se confrontar com o significado de seu trabalho, com as lembranças de seu grande amor, Dorrie (Charlotte Rampling), e com os méritos de um relacionamento sério com sua nova namorada, Isobel (Marie-Christine Berraut).

Atormentado por alucinações, por estranhas visitas e pelos executivos impiedosos dos estúdios tentando reeditar seu novo filme, Bates luta para encontrar um motivo para continuar vivendo. Mas quando ele cai nas garras de um fanático armado, esse seu breve contato com a possibilidade da morte lhe revela que há valor em sua própria existência, e que, em geral, o melhor motivo para se continuar vivendo é a própria vida.

(Stardust Memories - 1980)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Caminho da Liberdade (2010)


“Caminho da Liberdade”, de Peter Weir (Mestre dos mares), é um filme que busca na grandiosidade a sua razão de ser. O longa acompanha uma jornada de proporções épicas, de sobrevivência apesar das adversidades. É uma história real que precisa de algumas concessões que só a ficção pode lhe dar para que exista.

O livro de memórias do oficial do exército polonês Slamovir Rawicz foca na jornada que ele e outros companheiros fizeram de uma prisão siberiana até a Índia, em 1940, caminhando 4 mil milhas e sobrevivendo a adversidades com temperaturas abaixo de zero, calor do deserto e falta de água. Em 2006, a BBC questionou a veracidade deste feito, uma vez que o próprio Rawicz não apontou evidências que comprovassem a sua história.

No filme, o personagem relativo ao autor é Janusz (Jim Sturgess, de “Across the Universe”), que começa o filme num gulag soviético que remete aos melhores momentos de “Recordação da casa dos mortos”, de Dostoiévski – embora sejamos poupados da visão de baratas na sopa. O frio e a desconfiança interna e externa é o maior inimigo dos presos, mas, apesar disso, ele se alia a um grupo heterogêneo de pessoas e consegue fugir.

Ao acompanhar essa jornada, “Caminho da Liberdade” foca mais na jornada em si do que nos membros individualmente. Sabemos apenas o necessário sobre Vlaka (Colin Farrell), Sr Smith (Ed Harris) e Irena (Saoirse Ronan) – que estão ao lado de Janusz e andam sem parar.

Este não é, propriamente, um filme em que muita coisa acontece. Afinal, boa parte de suas mais de 2 horas consiste em mostrar pessoas andando para fugir do frio ou para procurar água. Faz falta ao roteiro de Weir e Keith R. Clarke detalhes sobre a sobrevivência do grupo. É aí que entra a boa vontade na forma de licença poética da ficção para fazer vista grossa às lacunas do filme.

Indicado ao Oscar de Maquiagem.

(The Way Back - 2010)

Gigantes de Aço (2011)


Em um futuro próximo, 2020, os esportes de luta foram banidos pela intensa violência que apresentavam. Isto porque as pessoas ficaram tão afoitas para ver sangue nos ringues que, no fim, precisaram substituir os lutadores por robôs. É neste contexto que habita Charlie Kenton (Jackman), um ex-boxeador azarado, às voltas com máquinas de briga sucateadas para conseguir sobreviver.

A situação dele piora quando morre a mãe de seu filho Max (Dakota Goyo), criança de 11 anos, que Charlie nunca quis conhecer. Porém, como a guarda do garoto é disputada pelos tios ricos, Debra (Hope Davis) e Marvin (James Rebhorn), ele vê aí uma oportunidade de negócio: uma bolada pela custódia. Esquema que é aceito por Marvin, com a condição de que o pai passe o verão com o garoto para que consiga viajar tranquilo com a esposa Debra.



Seria uma situação chocante sob diversos pontos de vista, mas o insólito desenvolvimento desse relacionamento é bem-trabalhado por um roteiro que aposta no humor ácido, pelo menos a princípio, para integrar os personagens. Chega a ser assustadora a naturalidade com que o jovem ator Dakota Goyo diz “se me vendeu, pelo menos mereço a metade do pagamento”, que depois se transforma em piada.

Em outra cena que demonstra o desleixo do pai com o filho, Max cai de um penhasco dentro de um ferro velho e é salvo por um robô, que estava por ali semienterrado. O rapaz se apega a seu salvador, que recebe o nome de Atom, e força o pai a colocá-lo em lutas, mostrando que um campeão pode vir de qualquer lugar, até mesmo do entulho. Atom passa a ser a força motriz para a relação familiar dar certo.

Indicado ao Oscar de Efeitos Visuais.

(Real Steel - 2011)

domingo, 6 de janeiro de 2013

A Noite Americana (1973)


Em uma cena típica de “A Noite Americana”, o diretor Ferrand (interpretado por François Truffaut) joga no chão uma pilha de suas últimas aquisições de livros sobre filmes (Bresson, Rosselini, Hitchcock), enquanto o tema musical de Georges Deleurue é tocado através do fone de um aparelho telefônico. A mistura de detalhes do cotidiano com rompantes inesperados e cuidadosamente contidos de lirismo é Truffaut no que ele tem de mais essencial.

“A Noite Americana” é uma declaração de amor de Truffaut ao processo de filmar. Em uma escolha controvertida para o período pós-1968, ele optou pelo cinema clássico, centrado em estúdios e genérico como premissa, em vez da nouvelle vague. A ênfase está na criação de filmes como ofício e não arte (ninguém pensaria que o tolo filme-pipoca de Ferrand, “Meet Pámela”, é uma obra-prima). Além disso, a ênfase é menos no que é produzido do que no processo coletivo que leva até lá. Truffaut pinta um retrato afetuoso de relações “familiares” gentis entre o elenco e a equipe, tornando “A Noite Americana” o completo oposto de “O Despreso”, de Jean-Luc Godard (1963), ou “Beware of a Holy Whore” (1970), de Rainer Werner Fassbinder.

A sabedoria amena e agridoce dá o tom fundamental aqui, enquanto um excelente conjunto de atores (do tranquilo Jean-Pierre Aumont ao estourado Jean-Pierre Léaud) compartilha lições passageiras sobre a vida, o amor e a perda. O filme esboça uma ampla gama de personagens, inteligentemente comparadas em pontos específicos: por exemplo, as suas atitudes perante o sexo casual (trágico e histriônico para a personagem de Jacqueline Bisset, vivendo um casamento feliz, quando Léaud torna pública sua relação; rude para Natalie Baye, uma assistente de direção eficiente).

Truffaut realça a transitoriedade, a fragilidade e a irrealidade da vida em uma locação de filmagem – deixando até mesmo, em uma cena hilária e surpreendente, que um intruso solte o verbo para criticar essa gente de cinema por sua imoralidade desenfreada. “A Noite Americana” expõe de forma carinhosa muitas ilusões do processo de filmagem – como podemos constatar quando o sentido de seu título nos é revelado -, mas mantém a nossa admiração diante da magia dos filmes. Como ocorre em outras obras de Truffaut, as cenas de montagem rápida – dedicadas ao frenesi da sala de edição, ou a complicada cena filmada com neve artificial – exprimem afeto profundo e apreço pelas coisas práticas e mundanas de seu ofício.

Como essas cenas de montagem estranhamente divertidas nos mostram, o cinema de Truffaut é intrinsecamente não-espetacular. Não há qualquer ênfase melodramática neste filme, nem tampouco retórica pomposa para marcar um ponto de vista em sua encenação. Truffaut deseja manter um tom leve, uma narrativa fluida e sua capacidade de comunicar os incidentes com o máximo de economia: nesses pontos realmente foi capaz de unir a concisão controlada de Hitchcock ou Lang com a observação aguda de Renoir ou Becker. Aqueles que não consideram “A Noite Americana” um filme sério estão deixando de perceber a notável realização de Truffaut nesse nível.

Entre a sucessão bem-humorada de situações ordinárias, os raros momentos de drama ocorrem como interrupções súbitas (como a morte de Alexander) que mudam a atmosfera. A tristeza desses eventos “pontuais” realça a transitoriedade dos prazeres dos personagens: momentos secretos de intimidade ou cumplicidade, epifanias alegres, erupções casuais de comédia e beijos roubados. “A Noite Americana” contém algumas das vinhetas mais encantadoras de Truffaut nesse gênero.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (França). Indicado aos Oscar de Atriz Coadjuvante (Valentina Cortese), Diretor (François Truffaut) e Roteiro Original.

(La Nuit Américaine - 1973)

Espelho, Espelho Meu (2012)


"Espelho, Espelho Meu" existe algum filme mais sem graça do que eu? Pode ser que sim, mas este aqui não é um dos melhores contos de fadas que já vi.

Uma releitura de "Branca de Neve e os Sete Anões" contada pelo viés da madrasta Julia Roberts.

Indicado ao Oscar de Figurino.

(Mirror Mirror - 2012)

Vogue: O Olhar do Editor (2012)


Neste documentário é mostrada a visão das editoras da revista Vogue ao longo dos anos, e como as tendências da moda foram se modificando. Alguns estilistas e atores famosos também dão seus depoimentos, declarando o quando foi difícil trabalhar com algumas destas editoras. A mais velha delas já tem mais de 80 anos. Para quem gosta de moda, este documentário é fundamental. Eu gostei.



(In Vogue - The Editor's Eye - 2012)

Jane Eyre (2011)


Jane Eyre deixa Thornfield House, onde trabalha como governanta do abastado Edward Rochester. À medida que reflete sobre as pessoas e emoções que a definiram, fica claro que essa vivência isolada e imposta - e a frieza de Mr. Rochester - foram um incrível teste à sua capacidade de recuperação, forjada anos antes quando ficou órfã. Terá agora de atuar decisivamente a fim de assegurar o seu próprio futuro e pacificar-se com o passado que a persegue – e o terrível segredo que Mr. Rochester esconde e que ela desvendou.

Indicado ao Oscar de Figurino.

(Jane Eyre - 2011)

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Amante da Rainha (2012)


"O Amante da Rainha" é um grande filme, grande em seu enredo e produção. Além disso, conta a história da jovem Caroline Mathilde, rainha da Dinamarca, que infeliz em seu casamento com o rei Christian VII, se envolve com Johann Friedrich Struensee, médico da corte.

Como o médico tem grande influência sobre o rei, juntos, rainha e médico, o manipulam para que assim políticas públicas que beneficiem a população sejam postas em práticas. Um romance que fez bem à sociedade dinamarquesa, mesmo havendo algo de podre no reino da Dinamarca.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (Dinamarca)

(En Kongelig Affære - 2012)

O Ditador (2012)


Poucos humoristas conseguem ser tão corrosivos, transgressores, ofensivos e ainda assim engraçados como Sacha Baron Cohen. Pelo menos, para quem gosta do tipo de humor destilado pelo inglês que, muitas vezes, parece ter perdido completamente o limite entre o politicamente incorreto e o francamente ofensivo.

Diferentemente da estrutura de “Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Casaquistão Viaja à América” e “Bruno”, em que Cohen fingia ser um repórter para tapear seus entrevistados, em “O Ditador” ele realmente escreveu uma história e, surpresa, romântica. Mas isso não significa que seus personagens deixarão de passar pelas mais vexatórias situações, tal como os azarados participantes de seus filmes anteriores.

Nesta produção, Cohen é o almirante-general Aladeen (como o personagem de As Mil e Uma Noites), o psicótico e narcisista ditador da República Wadiya, no Oriente Médio, odiado tanto pelo seu povo como por seus assessores mais diretos, entre eles Tamir (Ben Kingsley). Aladeen é a própria caricatura patética dos ditadores da região que, embora não citados nominalmente, estão nas entrelinhas.

Aladeen é acusado, por exemplo, de pôr em prática um programa nuclear para armas de destruição em massa, e está às voltas com sanções da ONU. Mesmo praguejando contra o ocidente, o ditador aceita ir aos Estados Unidos para discursar em uma assembleia da organização e defender a soberania de seu país.

No entanto, este é o momento que Tamir esperava para se livrar do ditador: durante a viagem, Aladeen é sequestrado e o assessor coloca um sósia em seu lugar. Como última vingança, raspa a barba do tirano, para que ele não seja mais reconhecido, antes de ser jogado nas ruas de Nova York como um anônimo.

Como se trata também de uma comédia romântica, ele receberá ajuda de Zoey (Anna Faris), a dona de uma loja de produtos naturais, pacifista e altruísta. Ela não apenas irá a trazer à tona a humanidade do protagonista, mas também suas próprias contradições. E Anna Faris tem um talento especial para fazer o papel de mulheres boazinhas, sem escorregar nos clichês.

(The Dictator - 2012)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Awkward. - Primeira Temporada (2011)


Ashley Rickards interpreta Jenna Hamilton, garota que não se destaca no colégio e muito menos com sua mãe Lacey. Seu pai, Kevin Hamilton procura ser compreensível com ambas, apesar de nem sempre conseguir isto. Certa vez, Jenna recebe uma carta misteriosa, em que palavras cruéis sobre ela são ditas. Na carta, Jenna é retratada como uma garota ultrapassada, que jamais será alguém na vida devido ao seu estilo introvertido de ser. A carta é assinada por uma “amiga”.

Além disso, Jenna se sente atraída pelo garoto mais bonito do colégio, Matty McKibben (Beau Mirchoff), com o qual perde sua virgindade dentro de um vestiário em um acampamento de verão. A relação dos dois se desenvolve com o tempo, no entanto, não da maneira que Jenna gostaria que se desenvolvesse. Afinal, Matty só a encontra escondida, parecendo sentir vergonha dela e não deseja assumir o namoro.


Para se acalmar devido a tantos problemas, Jenna tenta tomar alguns medicamentos em seu banheiro e descuidosamente cai e quebra um braço. Esta situação é interpretada como uma tentativa de suicídio, e é então que a personagem Valerie Marks surge, como a psicóloga do colégio, que tenta fazer com que Jenna se aceite e se socialize com os demais colegas. Infelizmente a psicóloga é mais imatura que Jenna, o que torna suas cenas hilárias.

Além da psicóloga, Jenna encontra outros meios para desabafar. Um deles é conversar com suas amigas Tamara e Ming Huang, tão deslocadas socialmente quanto ela. Outro meio para seu desabafo é seu blog, em que Jenna posta todas as suas dúvidas sobre sua vida, conflitos e amores. Em meio a tanta confusão, a adolescente não deixa seus princípios de lado e continua sendo uma boa pessoa, o que chama a atenção de outro bonitão da escola, Jake Rosati, melhor amigo de Matty e namorado de Lissa. Isto tudo torna a vida de Jenna cada vez mais complicada e deliciosa de se acompanhar!

(Awkward. - Season 1)

Lincoln (2012)


"Lincoln" não me agradou apesar de ser uma super produção ao modo de Steven Spielberg. O filme é totalmente histórico, com uma narrativa seca, em que nos é mostrada a história da luta de Abraham Lincoln para defender a abolição da escravidão.

O filme se mescla entre acontecimentos políticos e privados do presidente, mostrando sua relação com seus filhos e esposa, até o momento em que é assassinado por razões políticas. Nada mais.

Nomeado a 12 Oscar. Melhor Filme, Direção (Steven Spielberg), Ator (Daniel Day-Lewis), Atriz Coadjuvante (Sally Field), Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Fotografia, Figurino, Edição, Trilha Sonora, Direção de Arte, Mixagem de Som e Roteiro Adaptado. Vencedor do Oscar de Melhor Ator (Daniel Day-Lewis) e Direção de Arte.

(Lincoln - 2012)