domingo, 28 de abril de 2013

O Homem Que Não Vendeu Sua Alma (1966)


Em História lembro ter estudado a separação entre o catolicismo e o protestantismo no governo de Henrique VIII na Inglaterra no século XVI. Lembro-me também que a causa disto foi o impedimento do divórcio do Rei pela Igreja Católica, pois este queria deixar sua esposa para se casar com Ana Bolena. Mas não sabia da relação de Henrique VIII com Thomas More, autor de “Utopia”. Esta relação que nos é mostrada em "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma".

More foi condenado a morte por não concordar com o Rei, quando as questões religiosas, nacionais e familiares entraram em conflito. Um filme histórico, bem feito, mas que não é prazeroso em ser assistido.

Vencedor de 6 Oscar: Melhor Filme, Diretor (Fred Zinnemann), Ator (Paul Scofield), Fotografia, Figurino e Roteiro Adaptado. Indicado aos Oscar de Ator Coadjuvante (Robert Shaw) e Atriz Coadjuvante (Wendy Hiller)

(A Man for All Seasons - 1966)

sábado, 27 de abril de 2013

Uivo (2010)


Historia real de Allen Ginsberg poeta americano que teve de enfrentar um processo judicial para poder lançar seu livro “Howl” que era considerado de conteúdo obsceno. Em contra partida o filme conta a história do poeta, suas inspirações e seus escritos.



(Howl - 2010)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bonequinha de Luxo (1961)






Vencedor de 2 Oscar: Canção Original ("Moon River") e Trilha Sonora. Indicado nas categorias: Melhor Atriz (Audrey Hepburn), Direção de Arte e Roteiro Adaptado.

(Breakfast at Tiffany's - 1961)

domingo, 21 de abril de 2013

Corações Em Conflito (2009)


Lukas Moodysson ficou conhecido ao tratar da homossexualidade feminina em “Amigas de Colégio” de 1998 e neste “Corações em Conflito” ele perde um pouco de sua característica inicial, assemelhando-se mais ao diretor Alejandro González Iñárritu em seu filme “Babel” de 2006. Digo isto porque em “Corações em Conflito” não há conflito no amor, mas sim na maneira em que se vivencia o amor em uma sociedade multifacetada e multicultural.

Inicialmente a história se passa nos Estados Unidos, onde a médica Ellen Vidades (Michelle Williams) e seu marido Leo Vidades (Gael García Bernal), que formam um casal de diferentes etnias, não encontram tempo para se relacionarem entre si e, principalmente, com sua filha Jackie. Isto porque Ellen é uma ocupada cirurgiã e Leo viaja a negócios para a Tailândia. Quem toma conta de Jackie é a babá filipina Glória, que deixou seus filhos em seu país de origem aos cuidados de sua mãe para assim poder trabalhar nos Estados Unidos.

Como todos estes personagens se encontram longe daqueles que ama, um conflito interno surge. Até que ponto aguentamos a pressão de nosso dia a dia e até que ponto isto é válido para vivermos distantes? De maneira altruísta, o diretor nos mostra as dificuldades desses personagens até o seu limite máximo.

(Mammoth - 2009)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Alfie - O Sedutor (2004)


Ele é bonito e atraente e sua maior motivação é conquistar as mulheres. Gaba-se de seu irresistível charme e seus "certeiros" métodos de sedução. Mas, claro, tem pavor de compromisso. Esse é Alfie, personagem interpretado pelo bonitão Jude Law no filme "Alfie, O Sedutor", de Charles Shyer. Se este estereótipo de homem é comum nos dias de hoje, é sinal que, apesar das transformações culturais, ele resiste ao tempo. Aliás, essa é a premissa do próprio filme, remake de "Alfie, Como Conquistar as Mulheres", de 1966.

Na nova versão, a história foi transferida de Londres para uma agitada Manhatan, mas sem perder a principal característica: a do garanhão que narra e partilha com o espectador seus relacionamentos, dúvidas e angústias, seguindo o modelo da peça teatral em que se baseia, de autoria de Bill Naughton. Logo na primeira cena, Alfie nos conta suas artimanhas usadas no jogo da sedução, como por exemplo, a maneira ideal de usar um perfume e combinar um terno cinza com uma camisa rosa.

Com seu jeito de galã inglês, ele não tem escrúpulos para escolher seus pares. Pode ser a namorada do melhor amigo (Nia Long), uma moça casada (Jane Krakowski), uma mãe solteira (Marisa Tomei), ou ainda uma mulher mais madura (Susan Sarandon). Para Alfie o importante é seduzi-las e satisfazer seu desejo.

Alfie julga essas mulheres descartáveis, mas acredita também que são um "meio" para que ele possa subir na vida. Todavia, os acontecimentos revelam o oposto, como uma espécie de "a vida cobra" ou "você colhe o que planta". É aí que Alfie entra em conflito e começa a rever suas relações. As crises vão desde um período de impotência causado por estresse emocional até uma revisão mais profunda de sua conduta.

Vale ressaltar que esse tema ganha uma atualização muito mais leve e divertida do que a fita original. O personagem da década de 60, interpretado por Michael Caine (papel que o levou à primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator), era bem mais pernicioso do que o atual. Perde-se o cafajeste e aparece o descomedido. O Alfie de agora é simpático e suas confusões parecem mais ligadas a uma imaturidade emocional. Se esse foi um recurso do diretor para abraçar o gênero comédia romântica, acertou. As cenas pesadas do primeiro filme foram amenizadas, como as que falavam de temas como o aborto e a paternidade. Mesmo que nos dias de hoje o modus vivendi mais livre - dada a maior liberdade sexual - seja mais comum, quem faz parte deste grupo e morre de medo de compromissos pode sair do cinema com um desconforto: a constatação de que o tempo passa.

(Alfie - 2004)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Uma Segunda Chance (2010)


As duas razões pela qual me interessei em assistir “Uma Segunda Chance” foram Helen Hunt e Ezra Miller, pois me agrada muito o trabalho desses dois atores. No entanto, ao começar a assisti-lo, outras razões surgiram.

“Uma Segunda Chance” é um filme de rotina familiar em uma sociedade moderna. Nos mostra como é difícil ser pai, mãe, filho, empregado, patrão, amigo, conselheiro e tudo mais que somos obrigados a ser atualmente. Principalmente quando certas situações são novas, não nos agrada, não sabemos como lidar com elas e, ainda assim, temos que aprender a conviver e enfrentar tudo isto, nos modificando, para nos enquadrar e nos adaptar à tudo aquilo que surge em nosso dia a dia.

(Every Day - 2010)

Uma Canção de Amor para Bobby Long (2004)


(A Love Song for Bobby Long - 2004)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Evita (1996)


Certa vez eu estava em uma videolocadora com um amigo, quando ele pega o VHS (naquela época nem havia DVD) do filme “Evita” e me pergunta:

_ Já viu “Evita”?

E eu respondo:

_ Não, por quê?!

_ Então 'evita' de assistir que o filme é péssimo!

Uns 10 anos depois eu comprovei, o filme é tão ruim quanto esta piada sem graça que ele me contou. E até agora eu não entendi qual o sentido do personagem de Antônio Banderas nesta história...

Vencedor do Oscar de Canção Original (You Must Love Me). Indicado aos Oscar de Direção de Arte, Fotografia, Edição e Som.

(Evita - 1996)

Os Imperdoáveis (1992)


Vencedor de 4 Oscar: Melhor Filme, Direção (Clint Eastwood), Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Edição. Indicado em mais 5 categorias: Melhor Ator (Clint Eastwood), Direção de Arte, Fotografia, Som e Roteiro Original.

(Unforgiven - 1992)

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Retrato de Dorian Gray (2009)


Esta foi a segunda adaptação para o cinema do clássico romance de Oscar Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”, que assisti. Tenho que confessar que há anos tenho uma cópia do livro em casa e até hoje não o li, tenho certeza que irei gostar do livro, pois sinto um fascínio imenso por esta história. Quando tiver um tempinho vou debulhar as páginas desse livro.

Há diversas razões para eu ler “Dorian Gray”. É certo que a obsessão pela juventude e beleza está mais que presente em nossos dias, o que torna este romance, escrito em 1890, atualíssimo. Não vejo pessoas por ai entregando sua alma ao diabo para conservarem-se belas, mas quase isso. Submetem-se a todo tipo de cirurgia, sofrem em academias, consomem medicamentos incontrolavelmente, tudo isto para que sua beleza se eternize.

Enquanto Dorian Gray conserva-se jovem e belo, algo apodrece. Um quadro com sua imagem, feito por um pintor amigo de Dorian, está escondido no sótão de sua mansão, e é nele que acumula-se todas as cicatrizes que sua pele não mostra. É nele também que acumula-se toda a maldade que Dorian fez a muitas pessoas que estão ao seu redor. Acho que muitas vezes esquecemos que a beleza é tão subjetiva, que acreditamos que apenas o que é físico reflete esta imagem. Não deixo de crer que um pouco de altruísmo é belo e isto transforma muitas feras em belas pessoas.

(Dorian Gray - 2009)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Party of Five - Quinta Temporada (1998)


Nesta quinta temporada de “Party of Five” damos adeus à personagem de Jennifer Love Hewitt, Sara Reeves, a namorada do Bailey, que parte para Nova York em busca de seu pai. Isso deu origem a um novo seriado chamado “Time of Your Life”, onde Sara passou a ser a protagonista. A série não obteve sucesso e foi cancelada.

Temos também uma Claudia um tanto quanto rebelde, um Owen crescido, um Charlie que se torna pai, um Bailey que volta a ter problemas com o consumo de álcool e uma Júlia indecisa em relação aos seus namorados, acho que ela tem uns 4 homens que vivem em volta dela, mas nessa temporada ela preferiu o Ned, que a espanca...

Esta quinta temporada não me empolgou, acho que conforme o tempo vai passando eu vou perdendo o interesse em ver esses seriados antigos. Isso aconteceu quando resolvi assistir a “Dawson’s Creek” depois de anos que o seriado foi ao ar...

(Party of Five - The Complete Fifth Season - 1998)

A Estrada (2009)



Viggo Mortensen interpreta um personagem sem nome em um mundo pós-apocalíptico, onde humanos se tornaram canibais, por não haver mais outro tipo de alimento que garanta sua sobrevivência. Toda vegetação da face da Terra desapareceu e com isto as demais espécies de nossa fauna. Não se explica no filme o que levou o mundo chegar a este ponto e este não é o motivo pelo qual o filme foi produzido.

Pode-se então questionar qual a razão de lutar pela vida em um mundo sem esperança como naquele mostrado na tela. Afinal, para qualquer um não há razão, pois cedo ou tarde a morte chegará. No entanto, para o personagem de Mortensen a razão recai sob seu filho, que ele se vê obrigado a protegê-lo, devido ao amor incondicional que sente por ele. E conforme esta luta pela vida e este amor vão sendo expostos para o expectador, nos tornamos cada vez mais envolvidos por esta história que em um momento não encontrará um final feliz.

(The Road - 2009)

Carícias de Luxo (1962)



“Caricias de Luxo” é um filme que não conseguiu resistir ao tempo. Sua temática esta totalmente desatualizada para a nossa época, suas piadas desvaneceram.

Talvez para pessoas mais velhas e que ainda se julgam puritanas ou ameaçadas pelo comunismo ainda reste alguma fagulha de graça ao ver este filme.

Para mim, apenas mais um filme que não valeu a pena assistir...

Nomeado a 3 Oscar: Direção de Arte, Som e Roteiro Original.

(That Touch of Mink - 1962)