domingo, 28 de junho de 2020

Feel the Beat (2020)


Hoje é domingo e eu estava simplesmente sem vontade de procurar algum filme para assistir, então simplesmente apertei o play em um dos filmes que estava no top 10 da Netflix.

Feel the Beat não é nada além do que um filme que conta a história de uma garota que sofre uma grande frustração em sua carreira na cidade grande, e que encontra a superação de seu grande problema ao retornar à sua cidade e ajudar as criancinhas de lá a ganharem um concurso de dança.

Passatempo bobinho...

(Feel the Beat - 2020)

História de Horror Americana - Sétima Temporada (2017)


Os produtores de AHS dificilmente conseguirão superar a qualidade da segunda temporada Asylum. Mas eles conseguiram superar o quesito temporada mais chata e quase insuportável de assistir com Cult.

Eles tiraram tudo o que se relacionava ao sobrenatural e construíram um enredo que tem como pano de fundo as eleições que levaram Donald Trump à presidência norte-americana. E a história, sem pé nem cabeça, toma como foco o culto ao terror, onde um homem chamado Kai Anderson (Evan Peters) coaduna pessoas a agirem a seu mando aterrorizando cidadãos que não vivem o modo de vida que ele acredita ser correto.

Um dos piores enredos que já vi.

(American Horror Story - Season 07 - 2017)

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Fim de Século (2019)


Pelas ruas de Barcelona, Ocho (Juan Barberini) conhece Ravi (Ramon Pujol) em um encontro casual que leva ao sexo e depois a um breve diálogo. E, ao conversarem, Ocho expõe que acabara de terminar um relacionamento de 20 anos e que está descobrindo como é viver a vida adulta sem seu companheiro ao lado. Já Ravi conta que é casado com um homem há muito tempo e que eles têm uma filha, mas que apesar desta união, vivem um relacionamento aberto. No final deste diálogo, Ocho diz ter a impressão de que já conhecia Ravi e Ravi diz que não é apenas impressão, mas que eles se conheceram há muito tempo.

A partir daí o filme é um vai e vem no tempo, sem que os personagens envelheçam ou rejuvenesçam o que causa certa confusão. Ao meu ver o filme é aberto a conclusões e o que compreendi é que Ocho e Ravi sempre estiveram juntos, sendo cada um deles o parceiro que se referiam no diálogo inicial, ou toda a história que acabei de ver não passou da imaginação de Ocho...



(Fin de Siglo - 2019)

terça-feira, 23 de junho de 2020

Maravilhosa Sra. Maisel - Terceira Temporada (2019)


Acho que a Maravilhosa Sra. Maisel já não está tão maravilhosa assim. Este é mais um seriado que começou bem, mas que em sua terceira temporada já perdeu o seu propósito.

Miriam 'Midge' Maisel (Rachel Brosnahan) continua fazendo seus stand-ups, criticando a sociedade em que vive e fazendo com que todos riam. No entanto, como o seriado já não apresenta nada de novo ao desenvolver seu enredo, não há nada que prenda o espectador ao que vê. Assim cada episódio da série que tem mais de 1 hora de duração acaba se tornando algo cansativo demais para se acompanhar.

A Sra. Maisel que estava a frente do seu tempo e que deu a volta por cima quando descobriu a traição do marido e que soube enfrentar a Nova York dos anos 1950 simplesmente está se tornando mais uma mulher da Nova York de 1950... já está na hora de finalizarem o seriado por aqui.

(The Marvelous Mrs. Maisel - 2019)

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Com Amor, Victor - Primeira Temporada (2020)


Quando li "Simon vs. A Agenda Homo Sapiens" da psicóloga e escritora Becky Albertalli fiquei encantado por sua história e por sua escrita. A autora fala diretamente a linguagem dos jovens (não que eu ainda seja um) e a conhece muito bem graças ao seu trabalho que é feito para ajudá-los a superar seus traumas. Por esta razão li também seu outro livro intitulado "Os 27 Crushes de Molly".

"Simon vs. A Agenda Homo Sapiens" fez tanto sucesso que se tornou filme, intitulado "Com Amor, Simon". Nosso protagonista é um adolescente que ainda está descobrindo sua sexualidade e por isto ainda não exteriorizou o que sente. Mas um dia, um outro aluno de seu colégio, utilizando o pseudônimo 'Blue', desabafa no jornal da escola dizendo ser gay, como também deixa seu endereço de e-mail, caso alguém queira manter contato. Simon se sente retratado nas palavras de Blue e passa a se corresponder com ele e a partir daí uma história de amor ao estilo "Nunca te Vi, Sempre te Amei" surge.

"Com Amor, Simon" fez tanto sucesso, que baseado no filme a Hulu fez este seriado chamado "Com Amor, Victor". Nesta história, Victor acaba de se mudar para a mesma cidade em que Simon vivia e começa a estudar no mesmo colégio em que ele estudou. E ao saber da história de Simon, Victor passa a se corresponder com ele e os dois trocam mensagens constantemente, onde Simon sempre o aconselha. Não há uma história de amor entre Victor e Simon, mas sim uma importante amizade.

O seriado é totalmente voltado ao público adolescente, com dramas adolescentes, etc... mas isto não é sinônimo de má qualidade. Os personagens são carismáticos e a maneira com que fizeram a ligação do seriado com o filme fará com que os fãs de "Com Amor, Simon" aprovem com louvor "Com Amor, Victor". Eu aprovei e recomendo que assistam!



(Love, Victor - Season 01 - 2020)

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Delicatessen (1991)


Há anos tinha vontade de assistir Delicatessen, afinal este é um filme dirigido e roteirizado por Jean-Pierre Jeunet, criador de um de meus filmes favoritos: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Infelizmente, acho que fui com muita sede ao pote e o filme não me encantou. Não que seja um mal filme, mas não se apresentou como algo surpreendente, talvez porque após quase 30 anos de seu lançamento o filme tenha envelhecido um pouco...

Segue uma explicação sobre o filme que li e achei interessante:

Delicatessen é uma obra-prima de Jean-Pierre Jeunet que explica muitas coisas sobre a sociedade, mesmo que num cenário pós-apocaliptico. Uma cena icônica do filme é a Cena da Mola.
Antes de a analisar, é importante ressaltar que o filme tem um ritmo bastante rápido e dinâmico, de forma que as cenas acontecem, muitas vezes, simultaneamente. Uma cena influencia na outra, mostrando que nada no filme é irrelevante.
Em termos de denotação, a cena começa com Louison fazendo a tarefa de pintar o teto, enquanto Clapet (o açougueiro que manda na casa) tem a sua hora de prazer em seu quarto, com a mulher que havia comprado sua carne anteriormente. Os dois estão na cama e debaixo do colchão há muitas molas, que fazem barulho conforme eles se mexem.
Em outro cômodo, Julie toca seu violoncelo no ritmo que é formado pelo barulho das molas. Depois dela, é mostrado Madame T. batendo o tapete e Marcel enchendo o pneu da bicicleta acompanhando também.
As cenas das pessoas fazendo ações se alternam com a cena das molas sustentando o açougueiro, juntamente a novas cenas de um relógio que aparece contando o tempo, do Roger usando sua máquina e do Robert tentando acompanhar o som.
O ritmo muda, e eles seguem novamente. Até a avó aparece costurando dessa vez. Todos parecem estranhar o aceleramento e continuam tentando o seguir, até ele ficar rápido demais e, no auge do prazer do dono da casa, os inquilinos despencam nos seus afazeres, quebrando suas ferramentas e não conseguindo mais acompanhar.
Já falando de conotação, a cena representa toda a ideia que o filme quer passar.
As molas seriam os trabalhadores, que trabalham num ritmo para sustentar o prazer de seus superiores (o que acontece em cima do colchão). Isso se reforça com as pessoas da casa tentando acompanhar o ritmo e, conforme o tempo passa, mais pessoas entram tentando o acompanhar, que cada vez está mais acelerado até entrar em colapso.
Provavelmente foi isso que deixou o mundo num apocalipse mostrado no filme, tanto que, quando o açougueiro (representação dos homens que estavam num poder maior no mundo) morre, todos os problemas que estavam acontecendo são esquecidos e o filme pode finalmente acabar. É importante perceber que o ritmo dessa cena está muito de acordo com o ritmo dinâmico da obra como um todo, que é dinâmica, rápida, sempre em crescimento até o seu ápice, o seu fim.
Assim, a cena pode ser uma metonímia do filme, sendo uma parte que o representa como um todo.



(Delicatessen - 1991)

domingo, 7 de junho de 2020

Milagre na Cela 7 (2019)


Separado de sua filha, um homem com deficiência intelectual precisa provar sua inocência ao ser preso pela morte da filha de um comandante.

(Yedinci Kogustaki Mucize - 2019)

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Tapa na Pantera (2006)


Dia 3 de junho de 2020 o Brasil perdeu a atriz Maria Alice Vergueiro aos 85 anos de idade, e isto foi noticiado em diversos jornais. Mas quem foi Maria Alice Vergueiro? Quais seus trabalhos? Sinceramente, eu pouco conheci desta atriz e a imagem dela apenas não passou em branco por mim graças ao seu viral "Tapa na Pantera". Garanto que este vídeo também é conhecido de vocês e já arrancou algumas gargalhadas enquanto você navegava pelo YouTube.

Aqui segue na íntegra o curta-metragem, assim como uma homenagem que o 'Vírgula' fez a esta atriz muito importante para o teatro, porém, pouco conhecida entre nós. O interessante do vídeo do 'Virgula' é que eles citam a peça em que Maria Alice ensaia e interpreta a própria morte.





(Tapa na Pantera - 2006)

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Uma Viagem Extraordinária (2013)


Aos doze anos de idade, T.S. Spivet é um garoto superdotado, apaixonado por cartografia. Quando ele ganha um prêmio científico prestigioso, o garoto decide abandonar sua família em Montana para atravessar sozinho aos Estados Unidos, até chegar a Washington. O único problema é que o júri não sabe que o vencedor ainda é uma criança.

(The Young and Prodigious T.S. Spivet - 2013)

Diana (2013)


"Diana" foi dirigido por Oliver Hirschbiegel diretor alemão responsável pelo incrível "A Queda! As Últimas Horas de Hitler" de 2004. Como também temos Naomi Watts no papel principal, interpretando a princesa de Gales. Infelizmente, a junção destes dois fatores não garantiram a qualidade deste filme.

O foco principal aqui são os dois anos anteriores à morte de Diana e seu relacionamento amoroso com o médico paquistanês Hasnat Khan (Naveen Andrews), relacionamento este que eu desconhecia, pois para mim o filme seria sobre o relacionamento da princesa com o empresário egípcio Dodi Al-Fayed (Cas Anvar), vítima fatal do mesmo acidente que matou Diana em 1997.

O que o filme nos diz é que o verdadeiro amor de Diana era o médico Hasnat e que eles não ficaram juntos porque a família dele não a aprovou por ser cristã e divorciada. Além disso, Diana queria que fotos suas com Dodi Al-Fayed fossem publicadas nos tablóides ingleses para causar ciúmes ao médico amado. Tudo isto terminou em um desastre na noite de 31 de agosto de 1997.

(Diana - 2013)

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Entrevista com o Vampiro (1994)


Um filme com Tom Cruise, Brad Pitt, Antônio Banderas, Christian Slater e Kirsten Dunst, dirigido por Neil Jordan, vencedor do Oscar por "Traídos Pelo Desejo" e agora disponível na Netflix. Todos estes fatores me levaram a rever "Entrevista com o Vampiro", pois simplesmente não me recordava em nada este filme.

E cada ato que se passava em cena eu me recordava de tê-lo visto, mas de forma fragmentada e não como um todo. E o interessante ao revê-lo foi observar como o personagem do vampiro Lestat, interpretado por Tom Cruise, reproduziu uma família gay em pleno século XVIII. Primeiro transformou o belo Louis (Brad Pitt) em vampiro e em seu fiel companheiro, e logo em seguida, foi a vez da pequena menina Claudia (Kirsten Dunst) ser tranformada e considerada como filha. Isto certamente tinha passado despercebido aos meus olhos quando vi este filme pela primeira vez, quem sabe há uns 20 anos atrás...

Nomeado ao Oscar de Direção de Arte e Trilha Sonora.

(Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles - 1994)