domingo, 11 de setembro de 2016

Angry Birds: O Filme (2016)


Quando uma produtora finlandesa lançou Angry Birds em 2009, o aplicativo do viciante jogo virou uma febre. Quase todos os smartphones tinham os tais pássaros raivosos que, inexplicavelmente, não voam, mas são lançados por estilingue para abater seus inimigos, os porcos verdes, com o impacto e suas habilidades únicas. Ao ser anunciada a produção de um longa-metragem sobre o game, a possibilidade de sair algo interessante de uma plataforma com uma história tão mínima e exótica parecia remota. Contudo, Angry Birds: O Filme supera as baixas expectativas ao apostar na personalidade e não no poder de cada animal.

Como um típico filme de origem, o público é apresentado à ilha dos pássaros, uma comunidade que vive em alegre harmonia, onde Red (Jason Sudeikis) destoa. Após um incidente em um chocaversário – o texto está sempre trabalhando com trocadilhos –, o passarinho vermelho é condenado a fazer terapia em grupo para controlar sua raiva.

As sessões conduzidas pela quase zen Matilda (Maya Rudolph) são divididas com seus colegas esquentadinhos: o hiperativo e veloz Chuck; o amigável, mas às vezes estourado, Bomba; e o lacônico Terêncio.

A tranquilidade do local, porém, é alterada com a chegada de um navio, que traz Leonard e seu bando de porcos verdes. Aparentemente pacíficos, eles encantam os habitantes da ilha com suas parafernálias tecnológicas e apresentações country ao som de Blake Shelton. A exceção é Red, o único que vê segundas intenções na vinda dos forasteiros e busca ajuda do soberano mítico, mas desaparecido há anos, Mega Águia (Peter Dinklage).

(Angry Birds - 2016)

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