terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Guerra dos Sexos (2017)


O longa ficcionaliza o jogo amistoso, em 1973, entre a tenista Billie Jean King (Emma Stone), uma das melhores do mundo da época, e Bobby Riggs (Steve Carell), que conheceu certa fama e vitórias antes mesmo de sua oponente nascer, mas transformou-se numa espécie de palhaço com piadas de mau gosto, além de assumidamente chauvinista. Billie Jean foi uma feminista assumida e uma de suas batalhas era para que as jogadoras de tênis ganhassem os mesmos salários e disputassem prêmios nos mesmos valores que os jogadores. Foi uma guerra árdua, conforme mostra o filme, que pende para o lado um tanto cômico, expondo especialmente o quão ridículo Riggs era.

O filme começa com Billie Jean conquistando o torneio o US Open de 1972, e descobrindo que a principal associação de tênis dos EUA anunciava um prêmio oito vezes maior para o campeonato masculino. Num ato de rebeldia, com ajuda de sua empresária, Gladys Heldman (Sarah Silverman), a esportista lança uma associação exclusiva para as tenistas a fim de melhorar as condições de trabalho. Sua batalha estava apenas começando.

Quando começa a se preparar para os primeiros jogos da liga feminina, Billie Jean conhece uma cabeleireira, Marilyn (Andrea Riseborough), com quem acaba se envolvendo e questionando muitas de suas escolhas. Ela acaba se assumindo lésbica – primeiro apenas para si mesma e o marido (Austin Stowell), que se mostra bastante compreensivo. Naquele momento de sua carreira e do mundo, seria sua destruição isto vir a público.

Billie Jean é feroz em sua luta por igualdade, mas também terna e assustada quando começa a descobrir o seu verdadeiro eu. A personagem não entra em cena para seduzir o homem dos seus sonhos – um diferencial, aliás, de muitas das protagonistas femininas de Hollywood – mas para fazer uma revolução.

(Battle of the Sexes - 2017)

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