domingo, 26 de abril de 2009

Morangos Silvestres (1957)



Ando sem tempo, a semana ta corrida e parte disso é culpa da minha faculdade. Tenho apenas os fins de semana para postar no blog e em alguns fins de semana eu nem tenho o fim de semana para postar no blog... se é que vocês me entendem.

Então, ainda tenho tentado assistir às produções de Bergman indicadas no livro ao qual citei, e "Morangos Silvestres" foi um dos títulos citados.

Este filme é realmente belíssimo e vale a pena ser visto antes de morrer. O personagem principal aqui retratado é um velho médico, que vive sozinho, apenas acompanhado por seu cão e sua empregada. Certo dia ele viaja para ser homenageado por sua carreira de médico mas decide não viajar de avião e sim de carro. Levanta bem cedo arruma suas coisas e sai, levando consigo a sua cunhada que está com problemas conjugais com seu filho.

Durante a viagem o velho doutor para em uma casa onde passou parte da juventude, relembra seus momentos com sua família e o romance que vivera com uma de suas primas, romance o qual tinha como pano de fundo uma pequena plantação de morangos silvestres. Neste momento, esse senhor encontra uma jovem que está acompanhada de dois garotos e que precisam de carona. Os cinco continuam juntos essa viagem, o que faz o velho médico recordar ainda mais a sua juventude.

Mais tarde eles se envolvem em um acidente de carro, que os obriga a dar a um casal carona. Esse casal, como viva brigando, o faz lembrar sua vida com sua falecida esposa. Pelo motivo do casal discutirem o tempo todo, logo ele os abandona na estrada e segue viagem.

O médico vai ainda visitar sua mãe, muito velha, e que ainda vive. E novamente revê alguns conceitos e valores de sua vida.

O filme é totalmente reflexivo e profundo, nos faz realmente refletir sobre tudo aquilo que valorizamos e o que deixamos passar por nossas vidas.

Nomeado ao Oscar de Roteiro Original.

(Smultronstället - 1957)

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