sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Simplesmente Alice (1990)


Este é mais um filme de Woody Allen, mais um em que este diretor/roteirista/ator fora indicado ao Oscar de roteiro original. O filme não é tão bom assim, mas vale pela diversão e reflexão, que após terminar de vê-lo, temos em relação a nossa humilde vida. Apesar do contexto inicial fantasioso, o que chama a atenção no primeiro tempo, o filme logo perde a graça, pois, talvez a direção tenha sido o ponto fraco, já que o roteiro fora reconhecido.

Alice é uma mulher casada com um homem muito rico, mãe de dois filhos e sua vida se resume as compras, comandar os empregados de seu lar e organizar a vida privada de seu marido, além disso, Alice cuida de sua saúde, principalmente de suas dores nas costas que sente constantemente, freqüentando massagistas e recebendo visitas de seu personal trainer.

Certa vez, quando está em um salão de beleza (consumindo e ouvindo fofocas), Alice reclama com uma amiga as dores que tem sentindo, é aí que esta amiga lhe indica um massagista chinês que costuma utilizar ervas em seus tratamentos. Nesta mesma conversa, Alice declara que se sente culpada por se sentir atraída por um homem com o qual jamais trocou uma palavra, mas que o encontra às vezes, quando busca seus filhos no colégio.

Quando resolve se consultar com o curandeiro chinês, este a recomenda que tome um chá de ervas e não deixe de lado a sua programação diária, e como resultado, Alice se solta e acaba tendo uma conversa um tanto quanto sensual com o homem que atrai sua atenção. Em outra visita ao chinês, é recomendado que ela tome uma outra erva, desta vez uma erva rara, que como efeito tem o poder de causar a invisibilidade, assim Alice pode conhecer qualquer pessoa em seu íntimo.

Entre visitas ao médico chinês, encontros com o homem que a atrai e o convívio com o seu marido, Alice percebe que não está satisfeita com sua vida de riqueza e luxo, o que na verdade a torna uma pessoa vazia e a faz transformar radicalmente sua forma de encarar as coisas.

Indicado ao Oscar de Roteiro Original

(Alice - 1990)

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