terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gigantes de Aço (2011)


Em um futuro próximo, 2020, os esportes de luta foram banidos pela intensa violência que apresentavam. Isto porque as pessoas ficaram tão afoitas para ver sangue nos ringues que, no fim, precisaram substituir os lutadores por robôs. É neste contexto que habita Charlie Kenton (Jackman), um ex-boxeador azarado, às voltas com máquinas de briga sucateadas para conseguir sobreviver.

A situação dele piora quando morre a mãe de seu filho Max (Dakota Goyo), criança de 11 anos, que Charlie nunca quis conhecer. Porém, como a guarda do garoto é disputada pelos tios ricos, Debra (Hope Davis) e Marvin (James Rebhorn), ele vê aí uma oportunidade de negócio: uma bolada pela custódia. Esquema que é aceito por Marvin, com a condição de que o pai passe o verão com o garoto para que consiga viajar tranquilo com a esposa Debra.



Seria uma situação chocante sob diversos pontos de vista, mas o insólito desenvolvimento desse relacionamento é bem-trabalhado por um roteiro que aposta no humor ácido, pelo menos a princípio, para integrar os personagens. Chega a ser assustadora a naturalidade com que o jovem ator Dakota Goyo diz “se me vendeu, pelo menos mereço a metade do pagamento”, que depois se transforma em piada.

Em outra cena que demonstra o desleixo do pai com o filho, Max cai de um penhasco dentro de um ferro velho e é salvo por um robô, que estava por ali semienterrado. O rapaz se apega a seu salvador, que recebe o nome de Atom, e força o pai a colocá-lo em lutas, mostrando que um campeão pode vir de qualquer lugar, até mesmo do entulho. Atom passa a ser a força motriz para a relação familiar dar certo.

Indicado ao Oscar de Efeitos Visuais.

(Real Steel - 2011)

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