O lugar não importa. Nós expectadores não sabemos em que país se passa a história de “A Feiticeira da Guerra”, deduzimos que seja alguma ex-colônia francesa na África. A pobreza é iminente e todos os personagens são negros, com a exceção de Mágico, que é albino. Komona é ainda menina e é forçada a matar seus próprios pais por um exército rebelde que luta contra forças do governo. O filme todo é narrado por ela, que conta a história de sua vida, não para nós expectadores, mas para seu futuro filho que ainda está em seu útero. E ela pede a Deus que dê forças a ela para amá-lo, caso contrário ela o abandonará.
O contexto de “A Feiticeira da Guerra” me lembrou a luta da jovem personagem de “Indomável Sonhadora”, porém incrivelmente melhor. A história de Komona é triste e reflete a história de várias Komonas que certamente vivem em ex-colônias africanas ou asiáticas por este mundo afora.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (Canadá).
(Rebelle - 2012)
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