quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Coringa (2019)


Assisti ontem a este filme e já estou a quase 24 horas pensando no que vi. Podemos assistir Coringa não como o spin of de Batman, mas como um filme qualquer. Bem, qualquer não, pois Coringa é único. O que quis dizer é que este filme pode muito bem ser desvinculado do universo dos super-heróis e ser transportado para o nosso lugar comum. Coringa é humano.

O filme já venceu 3 prêmios no Festival de Veneza e não me espanta caso seja nomeado a inúmeros Oscar ano que vem e que até mesmo Joaquin Phoenix receba o prêmio de Melhor Ator. Pois não há dúvidas de que receberá sua quarta indicação ao prêmio.

Como eu disse, Coringa é humano e Joaquim o faz assim. Ele nos apresenta Arthur Fleck, cidadão que ganha a vida como palhaço nas ruas de Gotham City e é mais uma vítima do descaso dos grandes políticos e industriais poderosos com a população comum. O primeiro fato apresentado é a greve dos coletores de lixo que dura o tempo todo do longa, trazendo doenças aos cidadãos. Outro descaso apresentado é o corte de gastos à saúde que afeta diretamente nosso protagonista Arthur que deixa de receber assistência psicológica e medicamentos.

A situação só piora. Arthur perde o emprego, revelações sobre o seu passado vem a tona o deixando mais transtornado. Seus sonhos não se realizam. O que resta fazer um homem que não tem nada a perder? Essa é a história de Arthur Fleck, mas bem que poderia ser a história de qualquer espectador do filme. É por isto que Coringa tem agradado e atormentado tanta gente.

Nomeado a 11 Oscars: Melhor Filme, Direção (Todd Phillips), Ator (Joaquin Phoenix), Roteiro Adaptado, Fotografia, Figurino, Maquiagem, Trilha Sonora, Edição, Mixagem de Som e Edição de Som. Vencedor do Oscar de Melhor Ator (Joaquin Phoenix) e Trilha Sonora Original.

(Joker - 2019)

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