segunda-feira, 16 de julho de 2012

Felicidade é um Cobertor Quente, Charlie Brown (2011)


Aqui Linus está sendo pressionado por sua irmã Lucy para se livrar de seu cobertor, chegando à conclusão que o cobertor realmente é um vício, uma mania ou algo qualquer que ele não consegue viver sem. O cobertor representa para ele o acalanto para suportar o mundo, a maioria de nós possui algum e quem não tem olha o mundo por uma janela mais cruel.

Qual é o seu "cobertor"? O que você usa como "válvula de escape"?

Algumas pessoas encontram conforto na música (como o Schroeder), outras em perturbar a vida alheia (como a Lucy) e algumas pessoas roem unhas e comem chocolates.

Tinha uma brincadeira que eu fazia com um amigo meu. Vez por outra ele ficava muito desesperado ou ansioso e comia muito, dai eu falava "Comida não é amor!". Pois é... O que procuramos em cobertores ou em tantas outras coisas é o conforto, o apoio, o colo com cafuné, o ombro amigo, o amor (no sentido mais amplo) ou qualquer coisa que nos ajude a suportar os problemas cotidianos, as perdas e os fracassos.

Se a vida não é tão fácil, por que precisamos complicar ainda mais? Será que sentimos falta de complexidade?! A felicidade deve estar em procurar beleza na simplicidade das pequenas coisas do cotidiano, pois é do dia a dia que fazemos nossas vidas.

Gosto muitos dos Peanuts do Charles Schulz, seus personagens são encantadores e os diálogos sempre nos suscitam algum tipo de reflexão com toques de humor. As definições e explicações de tantas coisas que complicamos pela vida são sempre definidas de maneira simples e, de certa forma, inocente como os olhos de uma criança.

(Happiness Is a Warm Blanket, Charlie Brown - 2011)

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